(CONCLUÍDA)
Livro Um
"Não é que seja proibido... é porque é real"
Até onde você iria pelas coisas que sente em seu coração? Teria coragem de arriscar tudo que tem, ou que vai ter, por algo que nem planejou sentir?
Helena nunca imaginei mudar de país...
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Eu acabei indo para a festa que a Sofía comentou. Eu não sabia quem era o dona da festa e nem porque ela estava sendo feita. Só descobri o endereço e fui.
Sofía disse que tentaria trazer o Bruno, e eu não iria aguentar ficar em casa sabendo que os dois estariam se divertindo.
Assim que entrei na casa, me entregaram um copo cheio com alguma bebida desconhecida. Eu tomei a bebida não me importando, só que minutos depois minha cabeça começou a rodar e eu não aguentava ficar de pé.
Sentei no sofá da sala e fechei os olhos, mas isso só piorou minha situação.
- Parece que alguém exagerou. - uma voz feminina disse.
Eu olhei para o lado direito do sofá e vi uma garota que tinha cabelo rosa.
- Só bebi um pouco. - eu disse e minha visão estava um pouco embaçada.
Meu Deus, eu estava ferrada.
Pior que eu nem sabia o que tinha tomado.
Meus pensamentos ficaram confusos e eu comecei a rir.
- Tem alguém com você? Não é seguro ficar sozinha nessa situação. - ouvi novamente a voz falar, mas não dei atenção.
Olhei para a entrada da casa no momento que o Bruno apareceu com a Sofia.
Eles estavam sorrindo um para o outro e isso só piorou o embrulho no meu estômago.
Consegui ficar de pé e tentei caminhar até o que pareceu ser a cozinha.
Eu não ia ficar aqui e ver o garoto por quem eu sou apaixonada interagindo com outra garota. Isso só me mostrou que eu não deveria ter vindo.
Como eu não estava prestando atenção para onde estava indo, acabei dando de cara na porta.
Minha testa começou a latejar e minha tontura piorou.
Ouvi algumas risadas e não me importei.
- Nossa Senhora. - a garota de cabelo rosa exclamou. - Está tentando se matar?
- Eu só quero sair daqui. - respondi.
- Desse jeito você não vai a lugar nenhum. - disse segurando meu braço e me colocando novamente no sofá. - Sua testa está sangrando.
Eu sabia que assim que o efeito da bebida passar isso iria doer muito.
- Acho melhor te levar para o segundo andar. - falou.
Passei a mão na minha cabeça e depois olhei meus dedos para ver o sangue.
- Eu vou morrer. - exclamei, ainda encarando minha mão.
A garota riu.
- Não é pra tanto, foi um corte bem pequeno. Um band-aid já resolve.
