Capítulo 88: Surpresa Inesperada

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Depois de encher a vasilha do Alfredo de ração, eu encarei meu gato profundamente nos olhos

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Depois de encher a vasilha do Alfredo de ração, eu encarei meu gato profundamente nos olhos.

- Vamos ficar algumas horas fora e eu quero que você se comporte. - falei, e levantei do chão quando Bruno começou a buzinar.

Ao lado da vasilha de comida tinha um pote cheio de água, e a caixa de areia estava limpa no banheiro.

Depois de pegar minha bolsa que estava em cima do sofá, olhei uma última vez para o Alfredo e sai de casa.

Estava indo em direção ao carro quando vi uma revista jogada no chão. Peguei ela e caminhei até o Bruno.

- Já estou aqui. - murmurei, depois de entrar no carro e colocar o cinto de segurança.

- Só não quero que chegue atrasada. - disse, e ligou o automóvel.

Hoje era o dia de fazer o ultrassom e eu sabia que o Bruno estava ansioso. A gente iria saber o sexo do bebê daqui alguns minutos se eu não tivesse falado para ele que poderíamos esperar até o nascimento.

- Podemos conversar mais sobre a decisão de esperar até o nascimento. - falei, me virando na direção dele.

- Está tudo bem, meu amor. Eu faço o que você achar melhor. - falou, ainda de olho na rua.

- Bruno, se você quiser...

- Confesso que estou ansioso, e muito empolgado. Mas se você quer esperar até o bebê nascer para saber o sexo, nós vamos esperar. - disse, em um tom firme. - Não se preocupe comigo.

Confiando em suas palavras, relaxei no banco e abri a revista.

Estava folheando as páginas quando uma em especial chamou minha atenção. Nela, uma loira estava usando apenas lingerie e sorria mostrando seu perfeitos dentes brancos.

Era a Fanny.

- Ela virou modelo? - perguntei, e meu namorado virou rapidamente na minha direção para saber do que se tratava.

- Sim. Sempre foi o sonho dela. - contou.

Fanny estava radiante na foto e eu sorri lembrando dos nossos momentos na adolescência.

- Éramos tão idiotas. - murmurei, fechando a revista. - Brigávamos por bobagens.

- Eu também não me orgulho das coisas que fiz na adolescência. - Bruno, exclamou.

Se ele não se orgulhava, imagina eu. Ainda lembrava daquele acordo que fiz com a minha mãe.

Bruno me perdoou tão rápido, fico imaginando se tivesse sido comigo.

Coloquei a revista no banco de trás e passamos o resto do caminho conversando sobre coisas aleatórias. Quando chegamos no hospital, Bruno caminhou comigo até o balcão.

Ele é o Filho Do Meu Padrasto // ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora