Eu nunca fui muito fã de eventos escolares. Mas não tive escolha quando Jennifer apareceu no meu quarto e me arrastou até a escola. Ela garantiu que pelo menos as músicas seriam boas.
- E que evento é esse afinal? - perguntou.
Estávamos na quadra e como já estava de noite, só conseguia ver os outros alunos por causa das luzes coloridas que piscavam no teto.
- A escola está fazendo 20 anos. - Jennifer, contou. - Todo ano eles fazem essa festa para comemorar.
Me encostei na parede e olhei em volta procurando o Bruno.
A gente tinha saído juntos de casa, porém, ele acabou encontrando um grupo de amigos e nos deixou.
- Vou procurar alguma coisa para beber. Você quer? - perguntei, já ficando cansada de ficar parada.
Jennifer balançou a cabeça de forma negativa.
- Eu não confio em nada que estão servindo aqui. - falou, me fazendo sorrir.
- Tem garrafinha de água e elas estão lacradas, serve?
- Isso eu quero.
Me afastei dela e comecei a andar em direção as mesas que estavam as bebidas e comidas. No entanto, quando eu estava passando por um corredor que levava aos banheiros, braços me puxaram. Um grito de supresa escapou dos meus lábios e então eu estava encostada na parede.
- Por que eu não deveria te bater por ter me assustado? - perguntei, sabendo que era o Bruno.
Ele usava uma máscara que com certeza fazia parte de um conjunto de fantasia. A única coisa que eu conseguia ver eram seus olhos e sua boca.
O corredor estava escuro e éramos os únicos no local.
- Como sabe que era eu? - ele questionou, e tirou a máscara.
Eu sorri.
Eu reconheceria os olhos dele em qualquer lugar, mas óbvio que aquela não foi minha resposta.
- Você é o único idiota no momento que eu dei liberdade o suficiente para me agarrar. - respondi.
Ele ergueu uma sobrancelha.
- Então eu tenho liberdade para te agarrar? - perguntou, e se aproximou mais encostando seu corpo no meu.
Coloquei as mãos em seu peito quando ele inclinou o rosto na minha direção. Mas, antes que seus lábios pudessem encostar nos meus, um garoto entrou no corredor chamando o loiro.
Bruno ficou na minha frente sabendo que eu não gostaria que ninguém nos visse juntos.
- O que foi? - Bruno, perguntou.
A única coisa que eu conseguia ver eram suas costas e eu cruzei meus braços me impedindo de toca-lo.
- Léo subiu no palco e vai cantar. - contou, o garoto.
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Ele é o Filho Do Meu Padrasto // Concluído
Novela Juvenil(CONCLUÍDA) Livro Um "Não é que seja proibido... é porque é real" Até onde você iria pelas coisas que sente em seu coração? Teria coragem de arriscar tudo que tem, ou que vai ter, por algo que nem planejou sentir? Helena nunca imaginei mudar de país...