Capítulo 65: Não Precisa Me Afastar

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Acontece que, quando Bruno chegou no outro apartamento, Penélope não estava mais lá

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Acontece que, quando Bruno chegou no outro apartamento, Penélope não estava mais lá.

Isso me deixou mais preocupada.

Ela não tinha como ter fugido tão rápido, né?

- Falei com o porteiro e com os seguranças. - Bruno disse, depois de entrar e fechar a porta. - Eles não viram ninguém descendo desse andar.

Eu estava sentada no sofá encarando o tapete ainda sem acreditar no que tinha acontecido.

Como eu não percebi que a Penélope estava mentindo?

O jeito que ela falava, me olhava...

O que ela queria afinal?

- Eu vi ela. - afirmei.

Bruno parou na minha frente e se agachou me fazendo encarar seu rosto de perto.

- Eu acredito em você. - disse, e segurou minha mão. - Como ela era?

Mesmo nervosa, eu tentei focar no Bruno e na confiança que ele estava me passando naquele momento.

- Ela... - exclamei, e respirei fundo para ficar calma. - Ela é alta, magra, e tem olhos verdes.

Bruno apertou minha mão ficando com um olhar mais sério, mas não me interrompeu.

- O cabelo dela é preto e todo cacheado. - continuei. - Ela não me disse muita coisa, mas contou que tem um noivo.

- O nome dela? Ela disse o nome? - perguntou, com urgência.

- Penélope. - respondi.

- Tem certeza que esse era o nome dela? - perguntou, novamente.

Eu assenti.

Ele soltou minha mão e levantou, pegou seu celular que estava na mesinha e pareceu mandar uma mensagem.

- Melhor você ficar com seu pai por enquanto. - ele disse, sem me olhar.

- Como é? - perguntei, sem entender porque ele queria aquilo.

- É melhor. - falou, decidido.

- Melhor para quem? - exclamei, e levantei para me aproximar dele.

Ele tirou seus olhos do celular e me encarou.

- Só quero que vocês fiquem bem. - explicou.

- A gente está bem com você. - afirmei, tocando seu braço.

- Helena...

- Não, Bruno, eu não vou deixar você sozinho aqui. - exclamei, também decidida.

Ele colocou uma mão no meu rosto deixando minha cabeça erguida e minha atenção nele.

- Essa mulher entrou aqui sem problema nenhum, quem garante que ela não vai fazer de novo? - disse.

- Não adianta. Eu não vou te deixar sozinho aqui. - repeti, não me importando com os argumentos que ele tinha.

Ele é o Filho Do Meu Padrasto // ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora