Capítulo 57: Meu Amor De Verão

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Mesmo sentindo meu corpo todo dolorido, acabei indo trabalhar no dia seguinte. Bruno não ficou muito feliz, segundo ele, eu ainda estava muito abalada pela conversa que tive com a minha mãe. No entanto, eu sabia que ficar parada lamentando o fato dela não gostar de me ver feliz não iria me ajudar em nada.

Acontece que eu estava cansada de tentar ser algo que eu não era só para agradá-la.

Agora, eu tinha que lembrar que estava grávida, e que o bem estar do bebê na minha barriga era mais importante.

- Tem um homem te chamando na mesa sete. - Júlia contou, quando se aproximou.

Fechei o caixa e encarei seus olhos castanhos.

- Tem certeza que é comigo? - perguntei, achando aquilo estranho.

- Sim. - respondeu. - Ele falou seu nome e tudo.

Querendo saber o que o tal homem queria, eu saí de trás do balcão e caminhei até a mesa sete.

Quando vi quem era o tal homem, senti minha pulsação acelerar.

Primeiro minha mãe, agora o Damon.

Eu só queria ter um dia de paz.

- O que está fazendo aqui? - perguntei, quando parei na frente da mesa.

Damon ergueu a cabeça e me olhou.

- Senta. - apontou para o outro lado da mesa.

Ótimo, agora ele estava no meu trabalho me dando ordens.

- Bruno sabe que está aqui? - perguntei.

- Falo com meu filho depois. - disse, e levantou quando viu que eu não ia sentar. - Eu vim conversar, Helena. Só isso.

Ele estava calmo demais e eu sabia que era só fachada.

Naquele momento, meu celular começou a tocar dentro do meu bolso me fazendo perceber que eu tinha esquecido de deixar ele no mudo. Peguei o aparelho querendo desliga-lo, mas acabei derrubando ele no chão quando Júlia esbarrou no meu ombro.

- Desculpa. - Julie disse, e se afastou como se tivesse com pressa.

Damon se agachou ao mesmo tempo que eu para pegar o aparelho, e senti meu coração acelerar no peito quando a tela do celular acendeu aparecendo a seguinte mensagem:

"Você está pensando em ir ao médico para confirmar a gravidez?"

Era uma mensagem da Beatriz.

Depois que peguei o celular, nós dois levantamos do chão.

- Eu preciso voltar ao trabalhar. - falei. - Não posso conversar com você.

Damon ficou quieto parecendo ainda estar processando a notícia da minha gravidez.

Agora, eu tinha que torcer para ele não contar para o Bruno.

Quem tinha que fazer isso era eu.

Quem tinha que fazer isso era eu

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Ele é o Filho Do Meu Padrasto // ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora