Capítulo 100 - Erry. Wtf?

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Olá!

Pensei muito e vou continuar a história aqui, capitulo 101, 102 e adiante! Iria fazer um segundo volume mas decidi que vou continuar aqui porque a história começa relativamente onde parou e faz mais sentido! Preparem-se para uma nova etapa e lamento imenso por vos fazer sofrer ainda mais :v mas nope, a vida deles vai continuar complicada por uns tempos. Finalmente estão livres de Joseph, mas agora Harry, Louis (que a propósito estou a escrever a fic deles de como se apaixonaram NESTA FIC. Vão ao meu perfil e leiam sexuality), Zayn e Emma terão a vida muito mais complicada. 

Sem mais demoras, vamos lá!


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Zayn

Deixo o doutor e todos os outros passar para dentro do quarto da Emma, que continua a analisar-me como se eu fosse um completo desconhecido. Assim que o seu olhar cruza com o de Harry, que se encontrava de mãos dadas com Louis, a sua confusão aumenta ainda mais. 

- O que se passa? Porque é que estou aqui, Hazza? - Pergunta, cheia de medo. 

Fecho os olhos, tentando conter a vontade de espancar tudo e todos e simplesmente aguardo que o doutor explique o que está a acontecer e se é permanente ou não.

Era só o que me faltava.

- Esperem aí... - O doutor repara imediatamente em algo. - Peço a todos que se afastem por favor. 

Passa-se algo com ela? O que é se passa? O médico analisa Emma delicadamente e pega numa espécie de lanterna pequena que mais se assemelha a uma caneta e fixa-a nos olhos da minha namorada.

- Enfermeira! - Quase que entra em pânico, berrando imediatamente. A sua expressão facial é de preocupação e assim que uma senhora entra no quarto e se aproxima o suficiente da minha miúda, exibe exactamente a mesma preocupação e receio que o doutor. 

- Caralho, o que é que se passa?! - Pergunto, sem paciência e com o meu coração aos saltos. Os olhares de todos recaiem sobre mim. 

Sinto-me a alcançar a loucura, porque ninguém responde porra? Ela é a minha namorada, preciso de saber!

- Emma. Tens alguma coisa que te dói? Não consegues sentir alguma parte do corpo? - Questiono imediatamente com o desespero entalado na garganta.

- Sabia que serias um bom maninho quando vi a tua fotografia no facebook mas não fazia ideia que te veria tão cedo, só vens morar lá para casa daqui a um mês. - Gargalhou um pouco, sorridente. - Mas continuo à espera que aceites o meu pedido de amizade e que tu ou alguém me explique o que estou aqui a fazer.

- Oh por favor, não me fodam. - Bufo descontroladamente e todos ficam a olhar para mim como se eu estivesse a exagerar. - E vocês nem venham. 

- Temia que isto acontecesse devido ao traumatismo ucraniano na Emma, era de se esperar. Lamento informarmos mas a vossa menina está com amnésia.

- Sim, mas vai passar certo? - Questiono rapidamente, ignorando tudo o que o médico disse. 

- Não sabemos. Eu lamento jovem mas... o trauma que ela passou foi tão grande que o cérebro agiu e defendeu-se. Criou esta muralha nas suas memórias que a impedem de se lembrar de algumas das suas lembranças mais marcantes. 

- Ela lembrar-se-à de mim, ela tem de se lembrar. - Empurro o médico da minha frente e aproximo-me da minha namorada. - Princesa, tu lembras-te de mim certo? O arrasa-corações, playboy da escola que caiu nos braços da menina mais bem-comportada? Aquele que te irrita tanto mas que tu amas porque é disso que se baseia o amor verdadeiro, o amor que tu e eu compartilhamos...? 

- Eu não faço ideia do que é que tu estás a falar, maninho... - Leva a mão à cabeça numa mistura de confusão com o que acabara de dizer e dor, como se o cérebro estivesse a aleijá-la.

- Há uma coisa que precisam de saber. Não lhe contem o que aconteceu, apenas o básico como o motivo dela estar aqui e pequenas coisas que se passaram durante a sua ausência. Grandes revelações e choques como o de este aqui - O doutor interrompe e aponta imediatamente para mim. - podem deixá-la confusa e esta pode sobrecarregar. O cérebro está muito frágil, neste momento. 

- Posso dizer-lhe da minha relação para com ela? 

- Fora de questão. Se vocês são irmãos imagino que isso vos trouxe muitos contratempos? - Anuí, entristecido. - Neste caso saber uma revelação dessas pode ser fatal. Se ela negou o vosso relacionamento ao inicio ou um acontecimento forte vos uniu, certamente que agora esse sentimento está oculto ou desapareceu, será apenas estranho para ela amar uma pessoa com quem ainda não tem absolutamente memórias nenhumas e bastante confuso também, exigiria horas de conversa e antes disso bastantes momentos passados entre os dois.

Então é assim? Depois de tudo o que passamos, que lutamos, que vivênciamos nestes últimos tempos... eu simplesmente perco-a assim? Pensei que a tinha matado e na verdade ela venceu a própria morte e no fim, quando a morte não nos separa... um simples trauma resolve intervir e fazer questão de que isso acontece. Não é justo.

- A melhor amiga morreu, como devemos explicar a ausência dela? Vamos fazer o quê, mentir? Mentir para amenizar os factos? - Murmuro entre lágrimas ao doutor. - Dizer que na verdade a Mia não deu a vida por ela e sim foi viajar para longe? É? É assim que se curam os pacientes com amnésia? Porque devo dizer que esse tratamento é uma merda.

- É a melhor opção, tem de perceber. 

- E se ela se lembrar de tudo um dia? Vai sofrer novamente e não será pouco, porque ela estará agarrada a uma realidade que não existe, baseada nas mentiras das pessoas que a amam. - Cuspo. - Se esse é o tratamento, prefiro que ela se esqueça de mim e de tudo o que aconteceu e recomeçar de novo. 

Todos permanecem calados perante tudo o que aconteceu.

- Mais cedo ou mais tarde ela terá perguntas e não serei eu a respondê-las, serão vocês. Contem a verdade e arrisquem-se a fazer a jovem Emma ganhar depressão com tais acontecimentos. - Riposta e eu olho imediatamente para o médico de alto abaixo. - Se quer que a Emma o ame, conquiste-a novamente. Agora pense seriamente se quer contar a verdade, porque eu afirmo que só lhe criará uma série de confusões e ela não o amará. Esse sentimento neste momento está oculto. 

- Ela ainda pensa que namora com o Harry, o rapaz bem atrás de mim que se encontra com o namorado! Se nós não podemos revelar-lhe informações fortes como é que será? 

- Obviamente terão de fingir. - Responde com a maior naturalidade do mundo

- Boa, mais merda. - Louis, Harry e eu resmungamos em simultâneo. 

Num ato de tristeza, simplesmente caminho em direção à porta e... saio daquele quarto que tanta angustia me está a trazer. 

- Irmão, onde vais? - Ouço a voz da Emma ao longe, todavia ignoro e desabo em lágrimas.

Step-Brother [Z.M]Onde histórias criam vida. Descubra agora