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Nanda narrando:
Acordei totalmente estranha, sentindo que iria acontecer algo, rolei na cama a madrugada inteira, fui no banheiro, fiz minhas higienes, coloquei um short jeans e um cropped soltinho, desci pra cozinha e o Menor tava lá.
_ Bom dia dona. - me deu um
beijo.
_ Bom dia amor.
_ O que houve ?
_ Nada, não tô me sentindo bem, to com um mal pressentimento.
_ Eu também nega, vou pra boca qualquer coisa liga nois. - me beijou e foi.

Liguei pra Valesca diversas vezes e ela não me  atendia, eu estava nervosa, mandei uma mensagem pra Rúbia e ela apareceu lá em casa.
_ Vamos na boca avisar pros meninos ?
_ Menor não gosta que vou lá, mas vai ser uma mal necessário. - falei calçando minhas havaianas, tranquei a casa e fomos, todos estavam lá, conversando e rindo, só o Pom que estava com cara de poucos amigos olhando o tempo.
_ Gente pelo amor de Deus, vai atrás da Valesca. - Rúbia falou desesperada.
_ Que quê tá rolando ? . - Menor perguntou
_ Sumiu, desde a madrugada.
_ A minha vontade era deixar essa mandada ir se foder pra lá, mas só pra ter certeza, Talibã, Menor, Lipe, Alanzin e Dk, vão da uma ronda pra  mim na frente da casa dela e se ela não tiver, passa naquela pensão que ela tava ficando. - Pom falou e saiu dali.

Valesca narrando:
Estava chorando quando ouvi vozes e a porta se abriu, era o Nobre, minha respiração parou, eu pensei que fosse enfartar.
_ Tá chorando porque vagabunda ? Alguém fez alguma coisa com você ?. - segurou meu cabelo com certa força e deferiu um soco na minha cara, doeu tanto que cheguei a ficar tonta.
_ Nobre eu não tenho nada com o Pom, já te disse. - Eu chorava muito.
_ Não te perguntei. Para de chorar nessa porra, ninguém te fez nada sua cachorra, mais agora vou fazer só pra você parar de mironga.
Ele pegou uma fita isolante, eu tentei correr mas ele me segurou e colocou a fita na minha boca, eu resmungava mas era em vão, ele já estava tirando sua roupa, meu choro se fortificou, ele começou a tirar minhas roupas e eu me debatia, estão começou uma seção de espancamento, ele me bateu até eu não ter forças pra me mover, fiquei deitada no chão chorando, me sentindo invadida por aquele monstro, ele metia em mim e me dava tapas fortes na cara, eu sentia uma dor a cada estocada, ele se deliciava ao me ver sofrer, comecei a sangrar, sangrar muito, ele segurava meus braços com  força, como se quisesse me prender, eu estava totalmente imóvel, ele me virou de costas e eu quis morrer, eu estava totalmente seca, meu sexo sangrava, parecia hemorragia, então ele começou a me penetrar por trás, doeu tanto que dei um resmungo alto, e mesmo com a fita na boca quase saiu um grito, meu anus doía a cada socada. Eu preferia a morte do quer ter sofrido isso, ele saiu dali e eu fiquei nua e invadida violentamente, escorrendo sangue e esperma desse homem imundo, nojento, eu estava fraca, minha cabeça rodava, até que alguém e entrou no quarto, eu não tinha mais noção de nada, um homem então se abaixou do meu lado.
_ Pode ficar tranquila que já liguei pro Pom, e ele tá vindo atrás de você. - ouvi isso como se tivesse apagando e tendo um sonho, ele jogou um lençol em cima de mim e eu não vi mais nada.
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O estrupo nunca poderá ser chamado de sexo sem consentimento. Este ato não é sexo, este ato é mais um tipo de violência. Se você sofreu, ou conhece alguém que passou por esse trauma, não deixe de denunciar tal violência.
O mundo precisa mudar e a mudança começa por nós.
                      AnnLuizSA.

A fiel mandou avisar 🎶{Concluído}Onde histórias criam vida. Descubra agora