A fiel mandou avisar 🎶{Concluído}

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Pom narrando:
Tava fazendo as contabilidade com  Tik, a Rúbia e Nanda estavam lá balançando a perna de nervosismo, isso tava me matando, foi quando o nextel apitou.

Início da ligação:
_ Coe patrão. - era meu informante
_ E ai mano, to até com medo de te atender, só me dá notícia ruim. - falei e Ri.
_ Tu acertou fi, Nobre pegou a morena do castelo das pedra...- nem esperei ele termina.
_ OQUE ? EU VOU ATRÁS DESSE FILHA DA PUTA ATE NO INFERNO.- gritei e desligou o nextel.
Fim da ligação.

As meninas estavam assustadas, e a cara era de preocupação.
_ Tik, liga lá no Adeus, chatuba e grota. Convoca geral pra cá, que hoje vai rolar invasão. - falei e sai em direção ao meu cofre subterrâneo, comecei a separar meus armamentos, AK 47, 12, dundun, metralhadora alemã, bazuca, rifle, 380, 38. Tik Me avisou que todo mundo tinha chegado, inclusive os que tavam fazendo as rondas pra mim, mandei descer todo mundo pro cofre, era grande, próprio pra esse tipo de coisa, muitos soldados, todos treinados, trincados até os dente, ninguém corre, todo mundo bate de frente, peito a peito, todo mundo se garante, só nego doido, fiel de fechar.
_ Convoquei geral, porque hoje vamos na Rocinha. - falei
_ Pom, nos tá pesadão mano, não tem nada pros cuzão, mas tu quer o que naquela porra de morro que nem droga boa tem ?. - Eliseu perguntou, era o dono da grota.
_ Buscar minha mulher, que vale mais que qualquer droga desse mundo. - me lembrei da Valesca.
Todo mundo se calou. - Bora então
sem mironga, todo mundo apanhando seus colete, armamento pesado, munição e quem vai de frente com a porra da bazuca sou eu. - Todo mundo começou a agilizar. Eu e o Tik panhamos a bazuca e fomos saindo, ao total de 5 vans, 12 carros lotados, 7 hornet com passageiro. Saímos do morro a mil cortando caminho pela mata que dava acesso mais rápido na Rocinha, eu só queria ver sangue, estourar os miolos do filho da puta do Nobre, não via a hora de encontrar a Valesca.

Depois de uma cota chegamos, deixamos as condução escondida no matagal e fomos subindo pela trilha, os filha da puta dos fogueteiros viram o bonde e já começaram a anunciar nossa chegada, mas o bonde era pesado, fortemente armado. A troca começou todo mundo batendo de frente, eu, Tik, Talibã e Menor subíamos os beco correndo a mil, Tik com a AK 47 na mão dando cobertura, Talibã logo atrás com a 12 e Menor também na doze. Parava uns neguim de pistola na frente e os meus já soltava rajada em cima, a troca tava sinistra ninguém cessava, demo cobertura pro Menor recarregar, parou um na nossa frente com a 380
_ Filho da puta vai conversa com o capeta. - Tik deu um tiro só na cara, pegamos a arma dele e fomos correndo em direção a boca. Quando estávamos chegando, senti uma mão puxar minha blusa com certa força, olhei apressado pra trás e o Tik estava caindo no chão, Menor deu um tiro no filha da puta que acertou ele, ele estava desacordado, de longe vi Alanzin.
_ Alanzin porra vem cá, você é Talibã leva Tik pra um dos carros e vaza pra emergência do morro agora caralho. - gritei.
_ Jae. - falou Alanzin correndo, pegaram ele e foram as pressas.
_ Agora é com nois Menor, é Deus por nós porra.
Saímos vazados, a boca tava lotada de soldado do Nobre, eu precisava de mais soldado.
_ Menor, estamos em dois cadê a tropa ?
_ Chama no nextel.

início da ligação:
_ Caveira, sobe tu, manso, Mateus, Diego e fabin pra rua da 13, contenção aqui na boca, estamos no beco de liga com a 17.
fim da ligação.

Eles chegaram, todos no meu comando é formado porra.
_ Três pelos fundos, já chega botando o terror, tiro pra todo lado, o resto imbica de frente quando a troca começar, daqui eu mando rajada de bazuca. - falei.
A troca começou com muito tiro, barulho a mil, meus outros soldados deviam ter visto e começaram a se chegar, os cuzão recuava, mandei minha tropa voltar e soltei uma rajada, fez aquele estrago, a boca começou a pegar fogo, logo partimos pra mais avante.
_ Onde a Valesca tá Pom ? - Alanzin perguntou.
_ Tá no barraco do 25, disse que a tropa do Nobre tá forte lá em, sem moleza geral. - gritei.
Os tiros sessaram um pouco, mas quando chegamos em frente ao 25, um combio de soldado, fomos se escondendo nos beco e a troca foi ficando frenética, ninguém caia
_ Menor, Alanzin, manso, Mateus, vamos por trás comigo. - falei e fomos indo enquanto eles trocava.
Pra minha sorte ninguém fazendo a segurança nos fundos, geral lá na frente de contenção, entramos na maciota, uma porta aberta, avistei uma cena forte, Valesca desmaiada com uma fita na boca, lençol jogado por cima dela e o chão ensanguentado, enrolei ela no lençol e fui saindo com ela no colo.
_ Faz minha guarda e liga os mano pra recuar, vamos voltar pro morrão. - falei e fomos saindo correndo, o caminho tava perigoso, os cara sentava o dedo sem dó, logo vi meu bonde todo na mata, entramos nas condução e partimos pro morro.
Chegamos e os fogueteiros já começaram a soltar, meu soldados levantaram as armas pro alto e rolou altos pipoco, eu tava no carro de Menor, subimos a mil pra emergência, já dei entrada na Valesca e fui ver meus soldados feridos, ao total eram seis.
_ Eles vão ficar bem, só precisam descansar. - falou a enfermeira.
_ E ela?
_ Ela ainda teremos que avaliar, mas é nítido que houve estrupo.
Ouvir aquela palavra foi um tiro dado em mim, me sentei no fundo da recepção, e fiquei pensando em tudo, Valesca não merecia isso, mas o filha da puta do Nobre vai pagar no inferno, Menor deu um tiro certeiro na cabeça do cuzão, e isso já era minha grande vitória.