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Valesca narrando:
Estava conversando sobre os bebês com a Nanda, quando meu celular tocou, era o Pom.

Início da ligação:
_ Amor, cola aqui na emergência.
_ Por que? O que aconteceu?- perguntei preocupada.
_ Rúbia tá grávida, ela desmaiou, depois te explico. - falou e eu fiquei sem acreditar.
_ Rúbia o que ?
_ Vem logo. - disse e desligou.
Fim da ligação.

Olhei pra Nanda que já parecia preocupada.
_ Rúbia tá grávida.
_ Como assim ? - gritou
_ Vamos no hospital. - falei calçando me chinelo.
Ela trancou a casa e subimos correndo, cheguei lá e estavam Pom, Tik e Alanzin.
_ Que que tá acontecendo gente ? - já cheguei interrogando.
_ Esses filha da puta brigando, Rúbia desmaiou. - Pom falou.
_ Mas ela tá bem? E o bebê?
_Tão ué, vai receber alta daqui a pouco. - coçou a nuca.
_ E você Patrick vira homem e honra isso que tu tem embaixo das pernas, tá comendo a Vanessa e quer que a Rúbia fica te olhando? - fui grossa com ele e me sentei do lado da Nanda.
Depois de mais ou menos uma hora a Rúbia recebeu alta, o Alan falou que ficaria com ela porque os dois precisavam conversa, então achei melhor não me meter, eu e Pom deixamos Nanda em casa e fomos embora.
_ É brava demais essa minha mulher. - me abraçou por trás.
_ Sou mesmo bato até em você se  deixar. - dei um tapa de leve no seu braço, ele foi na cozinha e eu fiquei na sala, o celular de Pom vibrou e eu mais que depressa peguei, era uma mensagem de um número desconhecido.
" Amorzinho que saudades. Agora que decidiu casar esqueceu de mim ? Vem me ver. Luany eternamente sua. "
_ Qual foi dessa mensagem aqui em Pom ?- mostrei pra ele
_ Que Valesca! Viaja não, tu mesmo tá lendo ai, que eu não tô de lance com ela mais.
Subi e fucei nas minhas coisas e nada de achar minha arma.
_ Pablo, cadê minha arma ? - gritei.
_ Para com essas idéias Valesca, eu não tô nem aí pra ela não. - falou autoritário.
_ Mas eu tô. - entrei na cozinha, peguei uma faca de corta carne e coloquei na cintura e tampei com a blusa.
_ Esquece isso em Valesca, to indo na boca resolver uns bagulho das droga que ninguém me entregou até hoje. - pegou a arma dele e saiu.
Prendi meu cabelo em um coque e desci em direção a casa da vagabunda. Bati na porta umas três vezes o som da casa dela tava alto, quando a abriu a porta se espantou com minha presença.
_ Que foi? Tá devendo ? - debochei.
_ Tá fazendo o quê aqui?
_ Tu tá com saudades do Pom ou mais de mim ? - olhei desafiando. - Vim matar sua saudade cachorra. - puxei ela pelo braço e taquei na rua.
_ Vagabunda, chifruda. - ela gritou.
_ A fiel mandou avisar que a favela tá minada, sair com o macho dela vai voltar toda cortada. - Cantarolei e puxei a faca da cintura.
_ Aaaaah, socorro. - ela gritou se levantando, ia correr mas dei um golpe nas costas dela, que cai ajoelhada. Agarrei o cabelo dela e mancando na faca, dei outro golpe no braço, na parte de trás da coxa, a rua já tava lotada, quando Menor apareceu e me puxou.
Ela gritava me xingando pedindo socorro, Menor tirou a faca de mim, pulei nela de mão boa mesmo e comecei a dar soco na cara da vagabunda, arrastei ela nas pedras e bicudava a cara dela.
_ Solta Valesca. - Menor me puxou de novo.
_ Quer sentir o gosto da fiel vagabunda? É só dá a buceta pro marido da fiel. - dei as costas e sai andando. Todos me olhavam assustados.

A fiel mandou avisar 🎶{Concluído}Onde histórias criam vida. Descubra agora