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Pom narrando:
Mandei o Talibã cuida da Paula, entrei na boca, peguei minha camiseta.
_ Menor, fica de contenção aqui pra mim. - falei peguei a chave da moto, subi na mesma e fui pra casa vazado. Entrei e Valesca tava sentada no sofá, normalmente como se nada tivesse acontecido.
_ Sua maluca, da onde tu tirou aquele ferro?Tá tirando com minha cara sua mandada. - catei ela pelos cabelos.
_ Vai me bater por causa de vagabunda caralho. - ela tava bolada, me deu um empurrão tão forte que me afastei. - Bate então Pom, você prefere essas piranha então assumi elas e eu to indo embora dessa porra. - ela falou e subiu as escadas.
Fui atrás dela e ela tava sentada na cama chorando.
_ Eu não aguento mais Pablo, se você não tá satisfeito comigo, me manda embora. - falou soluçando e aquelas palavras foram um impacto.
_ Valesca, me desculpa, eu.. - ela me interrompeu.
_ Desculpa ?Porque? Você vai fazer de novo. - limpou as lágrimas. - Eu escolhi estar aqui, e vou estar do seu lado até o fim, mas não me faça desistir da minha escolha.
Sai de lá, peguei minha pistola, sai em direção ao pico do morro, a pé mesmo, precisava relaxar a mente. Eu tava vacilando feio com a Valesca e ela passou poucas e boas por minha culpa, sentei numa pedra, liguei sonho de  consumo, bolei o beck que já estava dichavador, acendi, puxei segurei e engoli a fumaça, dei mais cinco bola e engasguei, a onda começou a bater e eu comecei a viajar altas ideia na música, eu preciso mudar, mas não sei por onde começar.
" Fico refletindo imaginando a sentença, será que vai querer ou não, será que vai quebrar de vez o meu coração, fico questionando se ela tem mesmo noção, a puta importância se ela entende ou não, até me pediu um tempo, já disse tudo bem, o tempo necessário pra que fique tudo zen. Quanto mais o tempo passa, vagabundo aqui sofre."

A fiel mandou avisar 🎶{Concluído}Onde histórias criam vida. Descubra agora