62

13.5K 1.2K 161
                                    

Valesca narrando:  
Duas semanas se passaram hoje é sexta-feira, e o Pom parece que tá adivinhando, tá manso igual um cordeiro.
Nesse momento estou terminando a janta.
_ VALESCAA. - alguém gritou apavorada dentro de casa.
_ Que foi gente ? - era Rúbia.
_ Vi a Paula, entrando na boca.
_ Como é?- gritei. - Desliga essas  panelas pra mim Rúbia.
Subi no quarto, troquei de roupa porque estava de pijamas, fui no quarto de visitas e peguei minha .38, coloquei na cintura e desci.
_ To indo la. - cheguei na cozinha.
_ Eu vou com você.
_ Não, pode ficar aqui, porque vai dar treta. - falei já saindo.
Desci o morro a mil e cheguei na boca até bufando.
_ Cadê o Pom ? - olhei pro Alanzin.
_ Tá a..aqui não patroa. - gaguejou.
_ Tá aqui não né .- fuzilei ele com os olhos.
Tirei a arma da cintura e todo mundo se espantou.
_ Ou patroa, que isso, vai embora pô, em casa vocês resolvem. - Menor falou desesperado.
_ Cala boca Menor. - falei firme
Dei um chute na porta que arrebentou a trinca.
_ Seu filha da puta, então tu até abastecendo vagabunda agora também ?- apontei a arma na direção dos dois.
_ Valesca . - ele me olhou assustado e o cú dela não passava uma agulha.
_ A própria, em carne, osso e armada. - dei um sorrisinho debochado.
_ Abaixa essa arma Valesca, você não sabe usar isso. - ele estava desesperado.
_ Não ?- dei um tiro pro alto e a vagabunda tremeu na base. - Veste a roupa agora sua puta. - apontei pra ela.
_ Por favor, não faz nada comigo. - ela suplicou.
_ Veste a roupa a.g.o.r.a . - soletrei.
Ela se vestiu correndo.
_ E você Pablo, fica quietinho aí. - ordenei.
Enrosquei o cabelo dela na minha mão e fui saindo da boca com a arma apontada na cabeça dela.
Os meninos saíram pra ver o que eu iria fazer, joguei a puta no chão que chorava piedosamente.
_ Ajoelha cachorra. - esfreguei a arma na cara dela.
_ Valesca por favor, não faz nada comigo. - falou entre soluços.
_ Ajoelha vagabunda. - dei uma coronhada na cara dela que na mesma hora sangrou,ela ajoelhou.
_ Agora pede desculpas.
_ Desculpa, pelo amor do que é mais sagrado Valesca, nunca mais vou chegar perto do Pom.
_ Levanta. - falei autoritária. - Sempre que você olhar pro teu pé, vai lembrar que não tem que se meter com homem dos outros. - dito isso dei um tiro no pé da vagabunda, que na mesma hora caiu de dor.
_ Valesca chega. - Pom veio na minha direção.
_ Cala a porra da boca Pablo. - gritei.
A rua estava lotada , já aproveitei pra dar o papo .
_ Hoje foi no pé, a próxima é na cara, pra aprender que homem é igual rosto, cada um tem o seu. - falei e subi pra casa.

A fiel mandou avisar 🎶{Concluído}Onde histórias criam vida. Descubra agora