Capítulo 33 - Portobello Road

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            Acordei com a sensação de ter sonhado mas sem conseguir lembrar do sonho, ao meu lado o vibrador, fiquei ainda por um tempo na cama pensando na noite anterior no que eu tinha lido, não cheguei ao final do conto, mas tenho vontade de saber como termina o que ela contou a mais sobre sua primeira vez.

            Fui tomar meu banho, logo vou encontrar-me com a Arushi, espero que ela tenha se acertado com o namorado, estou tendo a verdadeira noção do que é ficar sem uma determinada pessoa não estar bem com ela. No chuveiro ao ensaboar-me entre as coxas senti um ardor procurei ver o que era, em algum momento da minha excitação eu arranhei minha coxa e até mesmo o lábio da minha pombinha, bem na dobra com a coxa.

            De banho tomado eu fui direto para o lap top e percebi que ele ficou ligado e aberto no conto que eu estava lendo vou direto para o parágrafo final.

            " Entro em casa vou direto ao banheiro preciso de um banho, tiro o vestido o sutiã, os bicos duros sensíveis, toco de leve, me olho no espelho, uma marca vermelha em minha coxa, ainda tenho os dedos dele em mim. Abro o chuveiro e instintivamente minha mão desce pelo meu corpo, minha barriga, meus dedos buscam meu sexo, estou encharcada, me toco alucinadamente, meus dedos me penetram com volúpia e desejo, no momento não é minha mão que sinto, mas a dele e os orgasmos chegam, caio de joelhos, mais um, deito no chão e me entrego ao prazer da água que caí sobre meu corpo, sorrio de felicidade, meu único pensamento... Tenho um Dono!"

            Fico pensando sem acreditar no que acabei de ler, ontem eu tive a mesma sensação que ela descreve eu me tocava mas não era a minha mão e uma coisa que me chama muito a atenção o sorriso de felicidade dela ao dizer que tem um Dono.

            Não consegui ficar sem iniciar a leitura do segundo capítulo e mais uma vez fico espantada ao ler.

            "Já se passaram quatro dias desde que encontrei pela primeira vez, no mundo real, aquele a quem hoje chamo de Dono, sou uma mulher madura, de mais de 50 anos, que já passou por um casamento, tenho meus filhos, sou independente financeiramente, livre para fazer o que desejar e me deparo pensando nesses dias, qual o significado dessas duas palavrinhas: Tenho Dono."

            Como é estranho isso. Como é essa sensação de felicidade, que uma mulher resolvida como ela, sente ao dizer que tem um Dono e olhe que ela não é nenhuma jovem inconsequente e como ela mesma diz que é livre para fazer o que bem entender e passa a ter um Dono a ser de alguém, a fazer o que ele determinar, como li em outros textos, ter que pedir autorização para uma série de coisas, obedecer a um Dono. Não isso não é possível para mim.

            Não quero mas continuo a ler, parece que ela vai descrever sua primeira sessão, passo alguns parágrafos, ela se atrasou e vai ser castigada por isso, como assim? O texto é grande, não vou ter tempo de ler deixo anexado na minha biblioteca, ainda preciso tomar meu café está quase na hora de encontrar Arushi.

            - Olá Arushi, desculpe o atraso.

            - Acabei de chegar Henriqueta, pronta para conhecer uma feira de rua?

            - Pronta sim, espero que seja diferente das que temos no Rio de Janeiro.

            Fomos para o metro.

            Fomos para o metro

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