Capítulo 26 - Na cama de Hugo

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            Ainda dentro de mim Hugo me faz ficar de bruços e segurando-me pelos quadris ele me puxa, sei que ele quer que eu fique de joelhos na cama e com as mãos apoiadas, fico de quatro, mas suporto apenas algumas estocadas dele, meu corpo não me obedece, tento manter a posição mas desabo sobre a cama, com o pouco de forças que me restam empino meu quadril, contraio os músculos de minha xota, tento fazer o máximo de pressão em seu membro, as estocadas dele vão se tornando mais intensas, mais uma vez ele sai de mim para gozar em minhas costas.

            Sinto todo o peso de seu corpo sobre o meu, minha respiração fica dificultada, ele arfa sobre mim, puxando-me vira de lado, sou abraçada por ele, sinto-me acolhida, como é bom poder proporcionar prazer a ele, como é bom ter prazer com ele, mas hoje eu estou exausta, e gozei tão rapidamente, como posso estar tão exausta? Entendo que não foi só o momento de meu gozo que me exauriu, foram todas as preliminares, que agora, eu percebo ter levado muito tempo, bem mais que uma hora certamente, eu sorrio.

            - Obrigada, eu não sabia que poderia sentir tudo o que tenho sentido com você.

            Ele beija minha nuca, sua mão busca meu seio, seus dedos tocam meu bico que eriçasse de imediato, passamos alguns minutos assim, então ele me faz virar para ele, nos beijamos, ele deita de costas pouso minha cabeça em seu peito, só então percebo que ainda estou com sua gravata, pois ele afrouxa o nó e a retira.

            Abraçada por ele, deitada em seu peito deslizo meus dedos por todo ele, tocando seus pelos, sentindo seus mamilos, como é bom estar assim acolhida, como é boa essa sensação de proteção, de satisfação e de uma imensa paz.

            - Procure descansar um pouco.

            Tive a nítida sensação que ele ia me chamar de algo ao dizer-me para procurar descansar, será que estou imaginando essa sensação? Será que ele ia me chamar de amor? Uma vez ele me chamou de menina, adormeci e acordei com sua coxa entre as minhas eu me esfregava nele.

            - Está com vontade?

            - Hugo, já é de manhã?

            - Não, faz apenas meia hora que você dormiu e agora começou a se esfregar em mim.

            De imediato senti meu rosto afoguear, sei que estou corada, estou envergonhada, como posso sentir vergonha estando nua na cama de um homem depois de ter tido relação com ele, mas eu senti ao ouvir ele dizer o que disse, o que ele pode pensar de mim?

            - Não sei por qual motivo estás tão corada, ficou com vergonha ao acordar por estar com vontade?

            Minha vontade era enfiar meu rosto em seu peito, mas seu dedo sob meu queixo me obriga a manter meu olhar nele.

            - Ficou com vergonha?

            - Fiquei, eu fiquei, sei que não tem motivo,  mas eu fiquei acho que por não saber o que você poderia pensar de mim, de que sou insaciável.

            - E você é?

            - Hugo.

            - O que foi? E se você for insaciável? Qual é o Problema? Qual é o problema que eu saiba?

            - Eu não sou, eu nunca fui, confesso que tenho tido mais vontade ultimamente e com você.

            Ele vem sobre mim, abro minhas pernas para deixar que ele se acomode entre elas.

            - Então eu desperto vontade em você.

            - Desperta e você sabe muito bem que sim.

Correntes de uma LibertaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora