Saímos para a noite de Londres, assim que pisei fora de casa senti o ar frio da noite, me arrepiei e encolhi-me toda, Hugo tirou seu paletó e colocou-o sobre meus ombros protegendo-os e a minhas costas, senti-me abraçada por ele no paletó havia o seu calor e cheiro.
Já havia um carro nos esperando diante do imponente portão que abriu-se como num passe de mágica para nossa passagem. Entramos nele, arrumei meu vestido, que bom que ninguém percebeu o quase acidente, Hugo pousou sua mão em minha coxa.
- Acho que temos muito que conversar hoje.
- Temos sim, eu acho que sim.
- Suas atitudes e algumas palavras proferidas me surpreenderam.
Agora ali sozinha com ele, com vontade dele eu sabia ao que ele se referia, e ele nem sabe o que eu disse a elas, e eu sei que preciso dizer isso a ele, foi espontâneo quando saiu quando eu disse a elas, mas agora eu penso se foi mesmo, será que eu estava respondendo a uma provocação delas? Eu preciso estar certa de tudo para ter essa conversa com Hugo, e ela não vai demorar, pois logo estaremos chegando a sua casa e estaremos só nós dois sem ninguém mais para ouvir qualquer coisa.
A mão dele está gostosa em minha coxa, deito minha cabeça em seu ombro, olho seu pulso e vejo que são três horas da madrugada, estou prevendo que não dormiremos essa noite nossa conversa não pode e não vai ser uma conversa rápida.
Seu perfume invade minhas narinas sua mão busco a pequena fenda de meu vestido, é gostoso sentir seus dedos brincando com a pele de meus joelhos, então me dá vontade de fazer algo afasto minha cabeça do ombro dele, firmo meus pés contra o assoalho do carro as costas contra o banco e tiro minhas nádegas do contato com o assento, subo meu vestido o quanto posso a fenda agora está muito acima do meio de minhas coxas.
Faço isso com desejo e receio, desejo que uma mulher tem em se mostrar a um homem, facilitar que ele tenha acesso e o receio de uma submissa ao se adiantar ao Dono pensando que ele possa não gostar.
Ele ficou apenas me olhando em meu malabarismo e assim que voltei a sentar-me ele me pegou pelo queixo e beijou-me a boca ao mesmo tempo que sua mão pousava em minha coxa, afastei as pernas, acolhi sua boca na minha enquanto sua mão subia por minha coxa até que alcançou a dobra dela com meu lábio vaginal.
Parou de me beijar eu deitei minha cabeça para trás lhe oferecendo meu pescoço que de imediato foi beijado fazendo disparar uma corrente elétrica dos pés a cabeça que por seus dedos foi intensificada no meio de meu corpo, foi perfeita a sensação dos seus dedos em minha vulva sem pelos uma sensação nunca sentida e que nesse momento valia a pena o sacrifício de manter depilada.
Precisei morder meu lábio para não gemer alto quando senti seu polegar me invadir, sei que foi o polegar por conta da posição de sua mão pois a palma estava em minha coxa direita e um dos dedos me pressionava mais abaixo contraí minha musculatura peri-anal ao ser tocada por ele, nunca deixei ninguém me tocar lá mas eu agora nada disse seu polegar apertava-me por dentro o outro fazia cada vez mais pressão por fora, segurei seu braço, não para impedi-lo mas para que eu pudesse transferir toda a sensação que tinha presa dentro de mim para ele ao invés de gritar.
Quando me dei conta o carro estava chegando diante da casa de Hugo, ele saiu e eu atrás dele sem nem ao menos arrumar meu vestido eu estava enlouquecida de desejo, acho que por conta de tudo o que ocorreu na casa do Senhor Christopher, por eu ter dito o que disse às duas, por eu ter pensado em Hugo como meu Senhor, por ter tido seu dedo em mim, por eu estar verdadeiramente com muito tesão nesse momento.
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Correntes de uma Libertação
ChickLitUma jovem e promissora pós graduanda. Um Homem mais velho e misterioso. Um dia de calor, um encontro fortuito e de uma forma inusitada. O que poderia atrair seres tão diferentes? Ela uma feminista envolvida com movimentos em busca de um mund...