Fomos para o meu hotel, no meu quarto conversamos sobre a mesa redonda, traçamos algumas estratégias, já estava tarde quando Dono trocou minha roupa, colocou-me na cama e me fez dormir, foi algo diferente e inusitado o deixar cuidar dessa forma como seu eu fosse a baby dele, me senti bem e dormi e nem senti ele sair do quarto.Acordei sentindo as palmadinhas dele em minha nádega que me fizeram dormir, sorri ao lembrar-me disso, sei que em muitas relações D/s acontecem esses papeis de baby e Daddy. Mas eu não podia ficar na lembrança daquela noite, precisava arrumar minhas coisas, não voltaria mais para o hotel, por falar nisso a camareira deve ter estranhado a cama arrumada pela manhã, deve ter se perguntando o motivo de eu ter reservado um quarto se não era para dormir nele.
Tudo transcorreu perfeitamente durante a mesa redonda, o Professor Hunter cada vez mais me cedeu espaço até mesmo direcionando para mim algumas perguntas que eram para ele. Embarcamos juntos para Londres, pois como foi a organização do evento que se ocupou de nossa volta ocupamos assentos juntos. E não é que enquanto voávamos me veio à cabeça a fantasia de muitos e muitos que é transar no banheiro de um avião, mas nosso voo era de dia e curto e eu fiquei só na vontade.
Do aeroporto cada um foi para sua casa, Dono teria um compromisso ma universidade na parte da tarde e eu iria somente no dia seguinte retomar as minhas funções, quando estava chegando em casa lembrei-me da última vez que estive lá com tudo revirado, senti um aperto no coração ao lembrar-me do que eu perdi.
Mas eu precisava seguir adiante, entrar por aquela porta, arrumar o que faltava ser arrumado, dar andamento à minha vida profissional, passei horas numa faxina, queria tirar dali qualquer vestígio do invasor ou da invasora que tanto mal me causou.
Depois de tudo arrumado consegui falar com minha mãe e meu pai pelo skype, foi bom vê-los pela câmera, parece que tudo está correndo tudo muito bem por lá, passei uma horinha conversando bobagens com a Joy e isso me fez relaxar um pouco.
Mas não foi nada fácil dormir aquela noite, a todo o momento eu acordava achando que havia ouvido barulho na porta e o pior foi o pesadelo já no final da madrugada, acordei completamente sufocada eu sentia mãos apertando meu pescoço,
mãos que apertavam-me por dentro, não sei como mas minha camisola estava totalmente embolada ao redor de meu pescoço e cobrindo meu rosto.
Eu não consegui mais continuar na cama. Levantei-me e fui tomar meu banho, mesmo sozinha eu tranquei a porta do banheiro, já pronta eu fiquei fazendo hora para sair a caminho da universidade. O restante da semana passou sem incidentes, fui cumprimentada por todos da equipe, fiquei com a sensação de que Dono já tinha dado um jeito de que todos soubessem como foi a apresentação e principalmente minha atuação.
Desde Roma eu já sabia que Dono não estaria na Inglaterra nesse final de semana, mas passou todo o tempo que pode ligando-me ou querendo saber como estava tudo em trocas de mensagens. Já se passaram quase quinze dias que eu estive com ele em Roma, como o tempo voa cada vez mais está chegando o momento de eu ter que voltar para o Brasil pouco mais de um mês e meio separam-me disso, tenho protelado essa conversa com ele, mas vamos ter que tê-la uma hora ou outra teremos sim que sentar e discutir isso.
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Correntes de uma Libertação
Chick-LitUma jovem e promissora pós graduanda. Um Homem mais velho e misterioso. Um dia de calor, um encontro fortuito e de uma forma inusitada. O que poderia atrair seres tão diferentes? Ela uma feminista envolvida com movimentos em busca de um mund...