Assim que senti a mão dele entrando por entre minhas coxas lembrei-me do sonho no avião e me veio uma ideia maluca, e se eu estivesse sem calcinha? O que ele acharia? Faço essa surpresa a ele um dia? Terei essa coragem?
Enquanto o carro rodava eu não sabia se olhava pela janela, se me concentrava na mão do Hugo em minha coxa, mas ele a manteve onde colocou, e ele começou a me dizer o que era cada local ou monumento que passávamos, estava deslumbrada, toda aquela iluminação o movimento das pessoas.
- Chegamos.
- Já?
- Acho que você não se apercebeu de quanto rodamos, mas já chegamos.
Conversamos o tempo todo em português, eu gostei disso, provavelmente pouca gente compreenderia e poderíamos até mesmo dizer uma bobagem um para o outro. Hugo morava em uma casa, geminada a outras, um portão e uma pequena grade, lances de escada e jardineira nas janelas, a primeira impressão que tive é que haveria uma parte abaixo da calçada.
Ainda usando seu paletó entrei pela primeira vez onde ele se esconde, um sofá creme, duas poltronas listradas, cortinas nas janelas, uma mesinha de centro fui o que eu consegui ver até ouvir a porta fechar-se atrás de nós e sentir seus braços me envolver pela cintura, fui puxada para de encontro ao seu corpo, inclinei a cabeça para a direita e para baixo expus meu pescoço a ele, com prazer encostei minha bunda nele, seus lábios beijaram meu pescoço, o arrepio foi imediato, segurei suas mãos com as minhas, gemi baixinho enquanto sentia partes de meu corpo contrair, outras arrepiar e outras eriçar.
Ele mordeu meu pescoço enquanto suas mãos subia por minha barriga até encontrar meus seios com os bicos eriçados.
- Ahhhhi.
Um misto de um som de gemido com o de um ai foi o que saiu de minha boca, não procurei fugir de sua boca de seus dentes, pelo contrário colei minhas costas em seu peito, empurrei ainda mais minha bunda contra ele, senti pelo seu volume o quanto ele me desejava.
Meu pescoço latejava onde ele me mordeu, mas eu não sentia mais dor, sentia o sangue correr em minhas veias, sentia todo o meu corpo reagir com excitação, ele tira uma das mãos de meu seio, passa a segura-lo com a outra mão com seu braço sobre o outro, estou presa a ele, a mão desce pela minha barriga, procura a abertura do meu vestido, afasto as pernas viro meu rosto para ele, quero sua boca, quero a sua língua eu quero seu beijo, quero matar a sede que sinto dele em sua boca.
Beijando-me ele faz com que sua mão encontre minha calcinha, sinto ele puxar a calcinha para cima, fechando-a fazendo com que ela entre pelos lábios de minha xota, sinto a pressão em meu rego, não sei se sinto dor, se sinto pressão, mas sei que sinto tesão, muito tesão, ele tem o poder de me fazer sentir um imenso tesão.
Soltando meu seio, mas sem deixar de puxar a minha calcinha ele me faz virar para ele, o tecido comprime meu grelo, imagino que a qualquer momento ela vai ceder, vai rasgar, levanto meus olhos para ele, lá estão aqueles olhos que tanto me impressionam que tantas coisas me dizem, mas que ainda não consigo decifrar ou entender.
- Você me quer Henriqueta?
- Quero!
- Sem importar de que forma seja?
- Quero você Hugo.
- Da forma como eu sou?
Não consigo perceber o que ele quer me dizer, não consigo entender, mas também não estou em condições de pensar em nada, só consigo pensar que eu quero esse homem, sei que quero como ele for, nas condições que ele quiser.
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Correntes de uma Libertação
Literatura FemininaUma jovem e promissora pós graduanda. Um Homem mais velho e misterioso. Um dia de calor, um encontro fortuito e de uma forma inusitada. O que poderia atrair seres tão diferentes? Ela uma feminista envolvida com movimentos em busca de um mund...