Anahi não se rendeu como eu queria que tivesse rendido. Ok, sou um idiota, não estou falando das modelos que estou acostumado a pegar numa balada, ela não vai dar pra mim na primeira oportunidade porque me acha bonito e é minha fã- até porque ela nem me acha bonito e nem é minha fã.
É uma pena que eu percebi isso um pouco tarde de mais.
Anahi: Eu acho que eu tinha razão- ela falou me empurrando- Você é um idiota.
E me chutou.
PUTA QUE PARIU!
Eu até me ajoelharia se eu conseguisse dobrar meu joelho.
Anahi: Eu- ela segurou meu rosto com a mão- não sou como as vadias que tu come na night, Alfonso. Não sou do seu mundo-ela cuspiu na minha cara.
Tá bom, né , guria? Não precisa humilhar também, porra. Eu até responderia se tivesse condição.
Anahi: E nao quero ser.
Então deu as costas e saiu rebolando! Ah, fala sério, não precisa humilhar e provocar, porcaria!
Ai, que dor.
Lurdes: Alfonso.-entrou e me olhou- Posso servir o almoço?
Alfonso: Pode- arfei.
Ela ainda me olhou por um momento e então saiu, ainda bem que tenho uma empregada discreta.
Anahi
-Aí que ódio! Ódio. Ódio. Muito ódio.-falei me jogando na cama com raiva.Ele é um idiota e eu não devia ter dado chance alguma pra ele.
Tomara que morra!Mas bem lentamente, de uma morte muito dolorosa. Aliás, ele podia subir ate o último andar de um prédio super alto, bater nesse peito de macaco velho e fingir que sabe voar, oi?
Ou seria melhor ele cair da escada, quebrar a perna, ninguém ajudar e aí ele morrer de fome?
E, não, não sou vingativa. Mas, puta que pariu, ele não precisava fazer isso. Juro pela minha Nossa Senhora do Pink World-é, a Nossa Senhora é chique, pô, ela tem nome inglês! E olha que eu achava que ele era menos idiota do que parecia, mas agora penso exatamente o contrário!
Ele é muito mais idiota do que qualquer ser humano é capaz de imaginar.
AIMEUDEUS!
E eu ainda tenho que aguenta-lo por mais dois dias!Sei. Eu sei, Papai do Céu, que isso é meu estigma e que depois de tudo isso me tornarei a Santa dos Fracos e Oprimidos.
Oi?
Alfonso
Estava na sala mexendo no pc sem lá muito interesse. Não tinha visto sombrar de Anahi desde aquela hora mas tambem não saí procurando por ela.Aquilo lá era nitroglicerina pura. Oh, louco, tenho amor a vida, rapaz!
Maite: Oi, Poncho- falou entrando na minha sala- Cadê à Anahi? Preciso falar com ela!-disparou.
Alfonso: Nem sei, pergunta para Lurdes.
Maite: Tia LURDES!- gritou e eu fiz careta.
Alfonso: Será que não dava pra tu ser como uma empresária normal e agir como as mulheres de sua elite, não, merda? Não precisa gritar no meu ouvido.
Maite: Tá achando ruim? Tá- pôs a mão na cintura- Pega pra criar!
Revirei os olhos.
Lurdes: Fala, Maite-falou sorrindo.
Maite: Onde está Anahi? Essa praga aqui-apontou pra mim- nunca sabe de nada.
Lurdes: Ela tá na área brincando com Jass e Jack.
Alfonso: Como é que é?-dei um pulo no sofá- Eles não a atacaram?
Lurdes: Ao que parece não.
Maite e eu trocamos olhares confusos.
Maite: Chame-a para mim, tia.- falou- Digas que é sobre a doação.
Lurdes saiu e eu me preparei para sair também.
Maite: Tu pode ficar quietinho aí- falou.
Que ótimo!
Maite é mais nova que eu, no entanto haje como se fosse minha mãe!Anahi
- Eu tenho mesmo que ir?-falei enquanto fazia carinho nos dois cachorros lindo do Alfonso.Lurdes: Maite está la. Não precisa ter medo.
Anahi: Não estou com medo.
Lurdes: Anahi- ela deu um sorriso me olhando- Você não vai poder fugir dele, pelo menos nos próximos dois dias.
Rolei os olhos e levantei.
Que ótimo, eu realmente devo ter morrido e me mandaram pro inferno por engano. É, por engano. Por que outro motivo seria?Maite: Olá, Any, está mais sociável hoje?- Indagou.
Depende do que ela julga social.
Mandar ela se fuder para mim, por exemplo, é algo bem educado.
Não respondi, apenas me joguei no sofá ao lado do Alfonso- era o lugar vago mais perto e estava com preguiça de procurar outro. Ele não se mexeu, continuou jogando no notebook dele.
Maite: Acho que esses dias não mudaram nada entre vocês- murmurou- Bom, enfim. Você tem alguma preferência de instituição, Anahi?
Anahi: Qualquer uma desde que em ajuda da AIDS.
Alfonso: Não- resolveu intrometer, estava tão bom ele calado, sempre atrapalhando a perfeiçao, Herrera.- Eu sempre ajudo a do Câncer.
Anahi: E daí? Quem ganhou foi eu , não foi?
Alfonso: O dinheiro não é só seu!- ele me olhou.
Anahi: Mas eu sou praticamente a porta-voz das suas fãs idiotas.
Alfonso: Se fosse uma delas teria concordado comigo!
Maite: AÍ CHEGA!- gritou- Vocês brigam por tudo, pela amor!
Anahi: Eu ainda quero uma Instituição da AIDS para ser ajudada- dei de ombros assobiando- E não to aberta a negociação, digo logo.
Maite: Tá legal! Por que a da AIDS? Vejamos quem tem mais argumentos para me convercer, leva a causa.
Anahi: Aff- levantei sem paciência- Não desmerecendo os doentes de câncer e o quanto eles sofrem, na minha opinião os soro positivos sofrem mais. Tipo, aquele coquetel que eles tomam é fortissimo, sei que a quimioterapia é triste mas câncer tem cura. A AIDS não, fora todo o preconceito envolvido na causa. Enfim, os dois merecem, mas acho que você ajuda bastante as Instituições de Câncer, não, Alfonso? É bom variar.
Maite: Poncho, fale-me de seu motivo.
Alfonso: Você sabe meu motivo.
E, Educação é bom e a Narrizinha aqui adora, sabia?
Maite: Mas ela não sabe.
Exato.
Alfonso: Minha melhor amiga morreu de câncer aos 17 anos- me olhou- Cancer é uma das doenças que mais mata no Brasil. Os soro positivos tem a chance de viver com a doença, muitas vezes quem tem câncer nao. Prometi a ela que sempre ajudaria, mas isso não tem nada a ver com você, não é mesmo, Anahi?-levantou.
Maite: Hei, a gente não terminou! Aonde você vai?- Perguntou ultrajada.
Alfonso: Ligar pro Mane e pedir pra ele separar o meu dinheiro para doar para Instituição que quero.- Então me olhou sombriamente- Você venceu, Anahi. Pode escolher pra quem doar.
EPA! Não gostei disso.
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A Musa do Futebol.
RomanceNinguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por em...