Carol: Estou começando a ficar com vergonha do meu filho –sorriu com Duda no colo –Ela tá louca por um salgado. Dou?
Alfonso: Eu já desistir de Filipe –sorri –E isso nem é comigo, mas o que os olhos não veem o coração não sente.
Tirei um pedaço de canapé, bem pequeno, amassei e coloquei na boquinha dela. Ela sorriu.
Alfonso: Gostou? –limpei seu rostinho.
Kaká: Segura a baba, papai –riu.
Alfonso: Você não babou?
Kaká: Não.
Carol: Mentiroso! –riu.
Duda se esticou para que eu a pegasse.
Alfonso: Cadê a babá dela?
Carol: Vai saber, eu a peguei e ela sumiu.
Mane: É a criança mais estragada do mundo –se aproximou –Tá sempre no colo de alguém.
Maite: Claro, com um pai babão desses... –riu.
Alfonso: Sou mesmo. –disse sem vergonha.
Duda tentou pegar o canapé da minha mão, mas eu tirei. Obviamente, como de costume quando não ganha o que quer, ela começou a chorar.
Maite: Muito estragada.
Alfonso: Nem vem, a culpa é dos genes maternos, que eu posso fazer?
Anahi: Posso saber o que tem eu? –disse atrás de mim.
Alfonso: Que você é a mulher mais linda do mundo!
Carol: Cara de pau –riu.
Anahi: Sei. E por que droga tá dando canapé para a sua filha? De quem foi essa ideia brilhante?
Alfonso: Ela estava com vontade, não queria que eu a deixasse com água na boca, né?
Anahi: Exagerado. Ela tem seis meses, só precisa de leite materno. E, aliás, já está na hora Cadê Kathia?
Alfonso: Vai saber. –rolei os olhos –Essa babá tá sempre sumindo!
Anahí bateu palma e tentou tirar Duda do meu colo. Mas ela se agarrou em meu pescoço.
Alfonso: Acho que ela não quer –ri.
Anahi: Claro que ela não quer. Você fica dando as coisas fora de hora.
Alfonso: Exagero seu agora, só dei um pedacinho minúsculo.
Anahi: Porque eu cheguei pra evitar o estrago maior.
Dei um beijo nela, a fazendo sorrir.
Anahi: Vamos, Maria Eduarda. –a pegou –Tá na hora de mamar, vê se faz um social agora.
Fiz uma careta.
Anahi: Tá achando que é só diversão?
Alfonso: Não, minha diversão é só com você –falei em seu ouvido –Quando vai ter tempo pra mim?
Anahi: Alfonso, estamos em um local público, sabia?
Alfonso: É meu aniversário, sabia?
Ela rolou os olhos.
Alfonso: Você não quer?
Anahi: Você é insaciável.
Alfonso: A culpa é sua. Vamos? Tem muito tempo que não passamos por uma situação dessas...
Anahi: Poncho... –disse hesitante
Alfonso: Isso é um sim? –mordi sua orelha.
Anahi: Urgh, você sempre me convence –sorriu –Daqui trinta minutos no seu escritório. Vou amamentar Duda lá. –me deu um beijo –Se atrasar perde a chance.
Alfonso: Por que me atrasaria? –beijei seu queixo.
Anahi: Sei lá, tem muita diversão aqui.
Alfonso: Tipo... –mordi seus lábios.
Anahi: Para –riu –Se controle!
Alfonso: Tchau, princesa. –dei um beijo na testa de Duda –Até daqui a pouco, mamãe.
Anahi: Juízo.
Eu ri e voltei a andar pelo salão, conversando com algumas pessoas menos frívolas e olhando o mais discretamente possível no relógio a cada dois minutos.
É, era tortura esperar tudo aquilo.
Mas fazer o que.
Vinte e sete minutos depois, eu abri a porta do escritório. Ela estava debruçada na mesa, de costas para a porta, vendo qualquer coisa. Nem se mexeu enquanto trancava a porta.
Alfonso: É uma bela visão –segurei na cintura dela e beijei seu pescoço, lambendo logo depois
Anahi: Você não presta -riu –Eu não sabia dessa foto. Quer dizer, não tava lembrando.
Era uma foto nossa, da família mesmo, Any, eu, Duda e os meninos. Abaixei o porta-retrato e mordi sua orelha.
Alfonso: Temos coisas mais importantes para agora.
Anahi: Temos?
Lambi sua orelha.
Anahi: Nós temos vinte minutos. –se virou.
Alfonso: Você adora um escritório, não é?
Anahi: Adoro –sentou na mesa –Mas se continuar falando, não vai dar tempo para aproveitar.
A beijei, vorazmente, tirando a alça do vestido, descendo os beijos e a deitando na mesa.
Anahi: Não amassa meu vestido. –gemeu.
Mordi seu seio com força. Minha mão desceu pela lateral e subiu seu vestido. Gemi percebendo que ela estava sem calcinha.
Alfonso: Porra, Any!
Anahi: Gostou? –piscou –Não queria marcar meu vestido.
Alfonso: Sem sutien e sem calcinha? Numa festa? Vai ser punida por isso.
Anahi: Adoooro. –riu
Mordi o interior de sua coxa. Ela fechou as pernas ao redor da minha cabeça, um convite irresistível.
Alfonso: Mordida, lambida ou chupadas?
Anahi: Os três. –riu e arqueou o corpo.
Dei um beijo primeiro e lambi. Any geme se contorcendo de baixo de mim. Normalmente ela gemia mais alto com mordidas e chupadas e, apesar dos minutos contados, eu não tinha pressa alguma.
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A Musa do Futebol.
RomanceNinguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por em...