Alfonso: Não sabia que era boa em matemática financeira, amor. –sorri e a inclinei na mesa.
Ela fez o mesmo, deixando nossos rostos a centímetros de distância um do outro.
Anahi: E não sei –sorriu –O que é pior pra você? Os juros são altos e as prestações para o resto da vida.
Minha mão abriu os botões da blusa dela enquanto ela falava, sem pressa. Any nem se mexeu, o que me fez sorrir; o médico disse que, mesmo que Any se recuperasse, durante um tempo sua libido diminuiria. Ele não tinha idéia de como estava absolutamente errado, se aquilo era perda de libido eu havia morrido e ido para o paraíso.
Anahi: O que está fazendo?
Alfonso: Está calor, estou só arejando –brinquei.
Anahi: Você é tão cara de pau –suspirou –Sabe que sou frienta, quer me adoecer?
Alfonso: Vou te deixar em chamas daqui a pouco.
Anahi: Não faça promessas que não pode cumprir, amor!
Alfonso: Não atinga meu ego, senhora Herrera.
Any subiu na mesa derrubando quase tudo que estava nela. Dei um sorriso quando ela lambeu meu pescoço.
Alfonso: Sempre passando pelo lugar mais difícil.
Anahi: Esse não é o perfume que te dei, de quem é?
Alfonso: Maite. –gemi quando ela mordeu meu pescoço.
Anahi: Achei que existia uma regra que só eu poderia lhe dar perfumes!
Alfonso: E existe!
Anahi: Então o que está fazendo com outro perfume?
Anahi me empurrou e eu caí na cadeira. Segundos depois ela desceu da mesa e colocou as mãos nos braços da cadeira, se inclinando sobre mim. Eu arfei, brincando com seu sutien.
Anahi: Explique-se, Herrera.
Alfonso: O seu acabou há alguns meses –sussurrei.
Anahi: Comprasse um igual.
Alfonso: Amor, sabe que sou... –eu tentei tirar seu sutien, mas ela se afastou –péssimo. Não faz assim, Any.
Anahi: É um menino mau, sabia?
Alfonso: É só um perfume.
Anahi: Mas combinado é combinado.
Alfonso: Desculpa –eu abri o sutien dela –Eu só não consigo ficar muito tempo sem perfume e aí Mai me deu.
Anahi: Vou pensar se te desculpo.
Alfonso: Está carrasca hoje, né? –suspirei quando ela se afastou ao meu toque –Estou sendo punido exatamente por quê?
Anahi: Se sou sua carrasca não tenho que dar motivos –se sentou na mesa.
Eu me levantei me aproximando dela novamente. Any pôs o salto no meu peito sorrindo.
Alfonso: Está brincando com fogo, amor. –fiz carinho em sua perna –E está me deixando em ebulição.
Anahi: É mesmo? Pois a ideia é essa.
Alfonso: Devia ter falado antes.
Anahi riu e começou a tirar o short jeans. Ela deitou na mesa e eu arfei com o movimento, subi as mãos pelas pernas dela, a arrepiando, e terminei de tirar o short.
Alfonso: Deus, Any! –gemi com a calcinha dela.
Era tão pequena tão... Eu estava quase perdendo a razão, como ela gostava que eu ficasse. Era por isso todo aquele jogo de provocações, ela gostava de me enlouquecer.
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A Musa do Futebol.
RomanceNinguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por em...