2 temporada- capítulo 41.

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Thiago: Burro! –rolou os olhos

Filipe: Eu não sou burro! –choramingou

Alfonso: Meninos, por favor, nem no hospital podem falar mais baixo?

Anahi: Isso, deixem eu amamentar minha pequena Maria Eduarda. Ela está ficando assustada com tanta falação.

Mane: Ela nem está com cara de assustada.- a contrapôs rindo.

Alfonso: Maite, por que não tira seu marido daqui? Ou vai deixa-lo olhar pros peitos da minha mulher que nem olhou pras pernas mais cedo?

Maite: Não. Vamos.

Mane: Mas já?....

Maite: Filho da... –apontei meus filhos antes que ela terminasse

Thiago: Equina fêmea de quatro patas –falou –Que foi? –disse quando os olhamos

Alfonso: Nada. Liga para a babá para vir busca-los, Mai?

Mane: Por que não os deixa ficar com a gente? –indagou.

Filipe: Podemos? –sorriu

Anahi: Deixa, amor. Aquele lago e Filipe sem mim não me deixaria em paz –sorriu –Mai, de olho neles, hen?

Maite: Até amanhã.

Os quatro saíram, depois de Thiago e Filipe dar beijo em nós três.

Alfonso: Finalmente nós.

Anahi: Finalmente vou alimentar minha filha –sorriu.

Eu vou pegar as risadas e as lágrimas dela

E farei delas todas as minhas lembranças

Para onde ela for, eu tenho que estar

O sentido da minha vida é

Sorri e me sentei, olhando as duas mulheres de minha vida.

Naquele momento, era o homem mais completo do mundo!

Ela, ela, ela era a proprietária da minha felicidade- de todas!

Anahi: Amor... –falou do closet –Como estou? -saiu

Era agosto, meu aniversário, mas a data não era especial por isso. Era inauguração da ONG que Any deu o nome de Família Amparo e que Any escolheu a data de inauguração. Tudo bem, minha mulher escolheu tudo, eu só dei o dinheiro.

Ela estava se arrumando há quase uma hora. Só não havia me irritado ainda porque Duda me divertia na cama, ela era tão apegada a mim que era a vez de Anahí morrer de ciúme, principalmente agora que Filipe descobriu sua segunda paixão: o futebol.

Bem, e enquanto Any se arrumava, ficava pedindo para Maria Eduarda falar papai. Eu sei, estava muito cedo para ela falar, mas estava seguindo a teoria de que ela só repetia o que ouvia e Duda era uma boneca morena esperta, com seus cabelos lisos e negros, os olhos amendoados, um sorriso estonteante exibindo covinhas lindas. E marrenta. Marrenta como a mãe. Tudo precisava ser do seu jeito, nem tamanho tinha e se achava toda independente só porque há duas semanas aprendeu a engatinhar. Sim, ela até, fisicamente, podia ter traços que lembrava o pai, mas não havia dúvidas quem ela tinha puxado mais. Coitado do homem que se apaixonasse por ela, ainda bem que isso demoraria uns quarenta anos.

Pode me deixar sonhar?

Obrigado.

Alfonso: Fala... pa-pai –disse brincando soletrando pra ela.

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