2 temporada- capítulo 38.

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Alfonso: Passa pro Mane.

Mane: Que foi? –falou –Tua mulher tem umas pernas, hein, Ponchão! –comentou rindo.

Alfonso: Escuta aqui, engraçadinho, se rir mais uma vez da dor da minha mulher é melhor pedir pra Mai providenciar seu enterro.

Mane: Posso ver sem pudor o meio das pernas dela?-riu novamente sabendo que isso iria o irritar.

Desliguei o celular em resposta.

Mai a daria, com certeza. Cheguei vinte minutos depois no hospital e tinha fotógrafos em toda a parte, rolei os olhos e passei por eles ignorando os chamados. Sinceramente, eles acharam mesmo que eu daria entrevista com a minha mulher tendo uma filha lá dentro? Por favor!

Alfonso: Anahí Herrera –falei com a recepcionista –Já entrou em trabalho de parto?

Recepcionista: Só um minuto... Não.

Alfonso: Está em que quarto?

Recepcionista: Desculpe, não posso falar a não ser pro... –me olhou –pai.

Alfonso: É, eu. Fala logo, por favor.

Recepcionista: Segundo andar, 132. Boa sorte, papai.

Alfonso: Obrigado.

Eu corri o mais rápido que pude e cheguei quase sem ar no corredor. Mane estava com Filipe e Thiago no banco.

Mane: Demorou, hen? -sorriu

Alfonso: Não enche. Ela está aqui dentro?

Mane: Tá, Mai expulsou os homens.

Dei um beijo nos meus filhos.

Alfonso: Eu sou o pai ela não vai ter coragem.

Mane: Vai nessa.

Sorri e entrei.

Maite: Aleluia, hein, Alfonso! –reclamou.

Alfonso: Não tenho turbina no carro então ele não voa.

Maite: Nem devia ter deixado Any nesse estado.

Alfonso: Tambem acho –dei um beijo na minha mulher.

Anahi: Achei que não ia chegar a tempo, amor. –sussurrou.

Alfonso: Eu prometi, não prometi?

Maite: É, ela ta te chamando a cada gritinho –rolou os olhos –Sabia que não dói tanto assim? É o seu terceiro filho, pela mor.

Alfonso: Filha.

Maite: O que? Desde quando vocês sabem o sexo?

Anahi: Ele? Desde o terceiro mês.

Maite: É um canalha mesmo.

Alfonso: Ela não queria saber. Não é, Maria Eduarda? –fiz carinho em sua barriga.

Maite: Maria Eduarda... Bonito.

Anahi: Não –arfou –Não dá moral, Maite. Não vai ser Maria Eduarda. Vai ser Serafina.

Maite: Tá falando sério? Serafina? Vem cá, tu não tem amor na sua cria não?

Anahi: Eu acho bonito, dá licença?

Alfonso: Não acha nada. Serafina foi o primeiro nome que veio na cabeça, só porque Maria Eduarda foi minha e não dela.

Anahi: Não, eu gosto. É, aí, -suspirou –verdade.

Alfonso: Tudo mentira –sorri –Mas vai ser Duda, sem discussão.

Anahi: Duda não, droga!

Maite: Tô achando que o problema é no apelido –riu

Anahi: É em tudo. A menina vai se chamar Maria Eduarda Portilla Herrera De La Parra, é grande de mais, por favor!

Maite: Eu acho normal –deu de ombros –Ucker chama Mane De La Parra Rodrigues Herrera. Anahí arregalou os olhos para mim.

Alfonso: É isso aí. Nunca te contei?

Anahi: Eu juro que um dia quero entender porque você é Herrera Rodriguez e seu irmão é De La Parra .

Alfonso: Eu já te falei isso, loirinha, Ron e eu somos filhos do primeiro casamento, Mane e Meliandra do segundo caso.

Anahi: Nem lembrei. Porra!

Alfonso: Respira, amor.

Anahi: Fácil falar, né? To há duas horas aqui, droga. Não é possível que não tenha dilatado o suficiente –apertou minha mão com força

Maite: Normal, fiquei cinco horas pra ter a Mel.

Alfonso: Dá pra parar de falar, Mai?

Maite: Que? To dizendo a verdade.

Anahi: É diferente. Foi a primeira filha, demora mais –arfou –Com o passar do tempo ficamos mais relaxadas.

Maite: Bota relaxada nisso!

Anahi: Maite! –riu.

Maite: Menti?

Anahi: Amor, chama a enfermeira pra mim.

Alfonso: Tudo bem –a beijei

Anahi: Não demora.

Maite: Alguém me dá um balde, quero vomitar. Como se aguentam vinte e quatro horas por da? Puta que pariu.

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