Eu não gostava de falar sobre Aline, não falava dela nunca e tentava não pensar também. Pensar era um pouco mais difícil, mas Anahi me fazia ter necessidade de conversar coisas que eu não gostava.
Ela fez carinho no meu rosto, e eu sorri.
Anahi: Acho que eu entendo. –sussurrou –Deve ter sido difícil.
Alfonso: Foi. –suspirei fechando o olho
Anahi: Se você quiser a gente pode mudar de assunto.
Alfonso: Não, tudo bem. Acho que vai ser até bom falar disso.
Anahi: Mesmo? Não quero te forçar a nada.
Alfonso: Mesmo. –sorri –Aline foi uma pessoa maravilhosa, talvez, se ela tivesse vivido mais eu provavelmente me apaixonaria, mas aos 18 anos eu não estava pronto para isso.
Anahi: Você está pronto agora?
Nós nos encaramos.
Me sentia pronto, olhando o azul de seus olhos brilhando intensamente para mim.
Alfonso: Quem sabe?
Eu a beijei.
Anahi: Escuta, posso fazer um comentário maldoso?
Alfonso: Fale. –sorri.
Anahi: De onde saiu o nome Meliandra?
Alfonso: Provavelmente do mesmo lugar que Alfonso.
Nós rimos.
Ela deitou a cabeça no meu ombro.
Alfonso: Está cansada? Quer que eu te leve pra casa?
Anahi: Quero, esse salto tá me matando.
Eu a segurei pela cintura e a levantei, sorrindo.
Anahi: Você não vai me aguentar até o carro. Eu sou pesada.
Alfonso: Ele não está muito longe.
Anahi: Quer conhecer meu apartamento? –ela sussurrou.
Alfonso: Adoraria. Mas você está pronta para os paparazzis na sua porta amanha? –sorri.
Anahi : Quem sabe? –murmurou e então voltou a deitar a cabeça.
Não, eu não estava. O problema não são os paparazzis, e sim é o que eles podem trazer para mim: meu pai. Mas Alfonso não tinha nada a ver com isso e eu não queria que tivesse. Ele era um cara legal, apesar de prepotente e famoso e era bom de cama, apesar de ser um grosso depois do sexo. Por isso o convidei para minha casa.
Anahi: Promete não reparar na bagunça? –murmurei quando chegamos ao meu andar –Eu não tenho dezenas de empregados a minha disposição e tenho passado as duas últimas semanas de teste em teste, tentando arranjar logo um emprego.
Alfonso: Relaxa. –ele beijou meu pescoço –Sua casa é a ultima coisa que vou reparar.
Anahi: Seu tarado. –ri, abrindo a porta.
Ele não esperou muito, bateu a porta atrás de mim e me beijou. Deixei a chave cair em qualquer lugar, perdida com o perfume dele e sua língua dentro da minha boca. Nós caimos no sofá e isso o fez rir.
Anahi: Você devia ser mais cavalheiro, não acha? –grunhi.
Alfonso: Devia? –ele disse beijando meu pescoço.
Anahi: Unrum... –falei vacilante.
Alfonso: E por que você acha isso?
A mão dele desceu ate o cinto do meu short, sem qualquer pressa, e eu perdi a linha do raciocínio.
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A Musa do Futebol.
RomanceNinguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por em...