Obviamente estávamos bem aquecidos, com o aquecedor marcando uns 20° e de baixo de dois grossos edredons. Any riu da minha cara enquanto tirava sua quarta blusa de frio.
Alfonso: Você não estava no mesmo lugar que eu.
O riso dela fez movimentos interessantes em nossos corpos, me fazendo gemer, ainda de roupa. Minha mulher, ousada e maravilhosa como sempre, mordeu minha orelha e desceu a mão liberando-me da calça e da cueca- dei um gemido enquanto ela passava as unhas em meu membro tão lentamente que eu poderia enlouquecer. É claro que isso a divertia.
Anahi: Amor, tá frio de mais... –lambeu minha orelha –Vem me esquentar, vem.
Alfonso: Não seja apressada, cariño.
Anahi: Mas, eu tô com frio –passou uma perna pela minha cintura.
Apertei a coxa dela com força, a beijando.
Alfonso: Já está pronta sem pré-eliminar? –sorri prepotente.
Anahi: Sempre estou pronta para você –mordeu meu lábio –Achei que já soubesse.
Ela colocou a outra perna em minha cintura e começou a fazer um movimento que sempre me tirava do sério, indo para baixo e para cima, me provocando. Sem aviso eu a penetrei e ela gritou, como sempre fazia ao me receber.
Antes, porém, que eu ganhasse movimentos dentro dela, enquanto ela cheirava meu pescoço e eu me deliciava com seu seio, ela me empurrou e saiu correndo pro banheiro. Pisquei atônito enquanto ouvia seu vômito.
Fui até lá e segurei seu cabelo, apesar de seus protestos Ela não queria que eu a deixasse sozinha né?
Anahi: Droga, Poncho, sai –grunhiu –É você, não percebeu?
Alfonso: O que?
Anahi: A droga do seu perfume, Alfonso! –se levantou e lavou a boca.
Alfonso: Você sempre gostou do meu perfume. Foi você quem o escolheu. –a lembrei tentando entender.
Anahi: Eu sei. Não havia percebido que ele era enjoativo –fez careta –Amanhã vou comprar outro. Agora se quiser dormir comigo vai ter que tomar banho.
Eu levei meio segundo para entender. Foi a mesma coisa com Thiago e com Filipe, na gravidez de Any ela sempre enjoava com meus perfumes, de modo que durante os nove meses eu era proibido de usa-los. Eu detestava ficar sem perfume, mas nessa situação eu nem ligava.
Minha mulher estava grávida.
Anahi: Alfonso, por que está com essa cara de retardado e de boca aberta?
Eu ri, a segurando pela cintura e a rodando.
Grá-vi-da.
Pela terceira vez.
Anahi: Alfonso. –ela xingou colocando a mão na boca –Não percebeu o que falei? Droga.
Alfonso: Voce não percebeu, Any. –ri a pondo no chão –Não se lembra em qual outra ocasião ficou enjoada com meu perfume?
Anahi: Na gravidez de Filipe. –pos a mão na barriga –E antes com Thiago. –disse, deliciosamente assustada
Alfonso: Está grávida, amor. –eu ri, eufórico, tentando abraça-la.
Anahi: Não. –se afastou –Vai tomar banho e tirar esse perfume primeiro –fez careta.
Mas depois riu, acariciando a própria barriga.
Eu nem questionei em tomar banho naquele frio, estava feliz de mais para tal. Anahi e eu nunca planejávamos ter um filho, achávamos que ele viria quando tivesse que vir. Ela tomava pílula quando engravidou de Thiago e continuou, mas isso não impediu de vir Filipe. Então, desde que a pílula falhou duas vezes ela havia desistido de toma-las porque, segundo ela, não adiantava nada.
Senti suas mãos em meu peito e abri os olhos, olhando para trás.
Anahi: Vim ver se está tomando banho direito, papai. Não quero uma mísera sensação de perfume em seu corpo.
Alfonso: Quer esfregar? –girei e estendi a esponja.
Ela assentiu e começou a passar a esponja em mim, os dedos dela acompanhavam as linhas do meu tórax definido e ela mordeu o lábio inferior, vendo como só o fato de me esfregar me deixava. Ela se ajoelhou e esfregou minha perna e panturrilha, subindo para a coxa. Gemi com sua proximidade.
Alfonso: Amor...
Anahi: Sim? –ela passou os dedos inocente no meu membro e soprou, tão perto, tão... longe.
Alfonso: Quer me deixar louco? –ri nervoso com a mão em seu cabelo, me segurando.
Anahi: Fala o que você quer.
Alfonso: Você sabe o que eu quero. –grunhi
Anahi: Quero ouvir.
Segurei na nuca dela, aproximando seu rosto dele.
Alfonso: Quero sua boca.
Anahi: Fazendo o que? –provocou
Alfonso: Droga, Any! –fechei os olhos
Anahi: Se não falar eu não faço.
Deus, aquela mulher adorava me tirar do sério.
Alfonso: Quero entrar na sua boca.
Anahi: Você não esta sendo sincero, amor. Não é só isso o que quer.
Alfonso: O que quer que eu diga?
Anahi: O que está pensando?
Alfonso: Droga, Any! Você é uma bandida descarada mesmo –ela riu –Me chupa de uma vez, caralho.
Anahi: Agora sim –ela lambeu os lábios e abriu a boca –Vem amor, vem...
Aquela mulher não existia, como ela conseguia ser tão doce e tão pecaminosa assim? Impulsionei meu corpo para frente, gemendo com seus dentes me arranhando e puxei seu cabelo. Any fincou as unhas em minha coxa e friccionou a boca de um jeito que só ela fazia, como se fosse me engolir.
Anahi: Me olhando, Herrera –exigiu –Ou você sabe que eu paro.
Abri os olhos tentando focalizar nela- era excitante de mais vê-la no meio das minhas pernas, a imagem perfeita de qualquer mulher. Só que ela não era qualquer mulher, era a minha mulher, a minha vida, aquela capaz de fazer tudo para me enlouquecer.
Ela fincou as unhas com força em minha coxa.
Anahi: Disse me olhando –grunhiu.
Gemi exasperado- nem havia percebido que tinha fechado o olho! A encarei, me esforçando para mantê-los abertos. Era difícil pensar e raciocinar daquele jeito. Deus! Como era possível? Eu era um cara de muita sorte mesmo, agora eu podia acreditar nisso.
Alfonso: Para, Any, eu não vou aguentar... muito mais. –balbuciei.
Mas ela não parou.
E eu não consegui para-la.
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A Musa do Futebol.
RomanceNinguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por em...