2 temporada- capítulo 5.

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Obviamente estávamos bem aquecidos, com o aquecedor marcando uns 20° e de baixo de dois grossos edredons. Any riu da minha cara enquanto tirava sua quarta blusa de frio.

Alfonso: Você não estava no mesmo lugar que eu.

O riso dela fez movimentos interessantes em nossos corpos, me fazendo gemer, ainda de roupa. Minha mulher, ousada e maravilhosa como sempre, mordeu minha orelha e desceu a mão liberando-me da calça e da cueca- dei um gemido enquanto ela passava as unhas em meu membro tão lentamente que eu poderia enlouquecer. É claro que isso a divertia.

Anahi: Amor, tá frio de mais... –lambeu minha orelha –Vem me esquentar, vem.

Alfonso: Não seja apressada, cariño.

Anahi: Mas, eu tô com frio –passou uma perna pela minha cintura.

Apertei a coxa dela com força, a beijando.

Alfonso: Já está pronta sem pré-eliminar? –sorri prepotente.

Anahi: Sempre estou pronta para você –mordeu meu lábio –Achei que já soubesse.

Ela colocou a outra perna em minha cintura e começou a fazer um movimento que sempre me tirava do sério, indo para baixo e para cima, me provocando. Sem aviso eu a penetrei e ela gritou, como sempre fazia ao me receber.

Antes, porém, que eu ganhasse movimentos dentro dela, enquanto ela cheirava meu pescoço e eu me deliciava com seu seio, ela me empurrou e saiu correndo pro banheiro. Pisquei atônito enquanto ouvia seu vômito.

Fui até lá e segurei seu cabelo, apesar de seus protestos Ela não queria que eu a deixasse sozinha né?

Anahi: Droga, Poncho, sai –grunhiu –É você, não percebeu?

Alfonso: O que?

Anahi: A droga do seu perfume, Alfonso! –se levantou e lavou a boca.

Alfonso: Você sempre gostou do meu perfume. Foi você quem o escolheu. –a lembrei tentando entender.

Anahi: Eu sei. Não havia percebido que ele era enjoativo –fez careta –Amanhã vou comprar outro. Agora se quiser dormir comigo vai ter que tomar banho.

Eu levei meio segundo para entender. Foi a mesma coisa com Thiago e com Filipe, na gravidez de Any ela sempre enjoava com meus perfumes, de modo que durante os nove meses eu era proibido de usa-los. Eu detestava ficar sem perfume, mas nessa situação eu nem ligava.

Minha mulher estava grávida.

Anahi: Alfonso, por que está com essa cara de retardado e de boca aberta?

Eu ri, a segurando pela cintura e a rodando.

Grá-vi-da.

Pela terceira vez.

Anahi: Alfonso. –ela xingou colocando a mão na boca –Não percebeu o que falei? Droga.

Alfonso: Voce não percebeu, Any. –ri a pondo no chão –Não se lembra em qual outra ocasião ficou enjoada com meu perfume?

Anahi: Na gravidez de Filipe. –pos a mão na barriga –E antes com Thiago. –disse, deliciosamente assustada

Alfonso: Está grávida, amor. –eu ri, eufórico, tentando abraça-la.

Anahi: Não. –se afastou –Vai tomar banho e tirar esse perfume primeiro –fez careta.

Mas depois riu, acariciando a própria barriga.

Eu nem questionei em tomar banho naquele frio, estava feliz de mais para tal. Anahi e eu nunca planejávamos ter um filho, achávamos que ele viria quando tivesse que vir. Ela tomava pílula quando engravidou de Thiago e continuou, mas isso não impediu de vir Filipe. Então, desde que a pílula falhou duas vezes ela havia desistido de toma-las porque, segundo ela, não adiantava nada.

Senti suas mãos em meu peito e abri os olhos, olhando para trás.

Anahi: Vim ver se está tomando banho direito, papai. Não quero uma mísera sensação de perfume em seu corpo.

Alfonso: Quer esfregar? –girei e estendi a esponja.

Ela assentiu e começou a passar a esponja em mim, os dedos dela acompanhavam as linhas do meu tórax definido e ela mordeu o lábio inferior, vendo como só o fato de me esfregar me deixava. Ela se ajoelhou e esfregou minha perna e panturrilha, subindo para a coxa. Gemi com sua proximidade.

Alfonso: Amor...

Anahi: Sim? –ela passou os dedos inocente no meu membro e soprou, tão perto, tão... longe.

Alfonso: Quer me deixar louco? –ri nervoso com a mão em seu cabelo, me segurando.

Anahi: Fala o que você quer.

Alfonso: Você sabe o que eu quero. –grunhi

Anahi: Quero ouvir.

Segurei na nuca dela, aproximando seu rosto dele.

Alfonso: Quero sua boca.

Anahi: Fazendo o que? –provocou

Alfonso: Droga, Any! –fechei os olhos

Anahi: Se não falar eu não faço.

Deus, aquela mulher adorava me tirar do sério.

Alfonso: Quero entrar na sua boca.

Anahi: Você não esta sendo sincero, amor. Não é só isso o que quer.

Alfonso: O que quer que eu diga?

Anahi: O que está pensando?

Alfonso: Droga, Any! Você é uma bandida descarada mesmo –ela riu –Me chupa de uma vez, caralho.

Anahi: Agora sim –ela lambeu os lábios e abriu a boca –Vem amor, vem...

Aquela mulher não existia, como ela conseguia ser tão doce e tão pecaminosa assim? Impulsionei meu corpo para frente, gemendo com seus dentes me arranhando e puxei seu cabelo. Any fincou as unhas em minha coxa e friccionou a boca de um jeito que só ela fazia, como se fosse me engolir.

Anahi: Me olhando, Herrera –exigiu –Ou você sabe que eu paro.

Abri os olhos tentando focalizar nela- era excitante de mais vê-la no meio das minhas pernas, a imagem perfeita de qualquer mulher. Só que ela não era qualquer mulher, era a minha mulher, a minha vida, aquela capaz de fazer tudo para me enlouquecer.

Ela fincou as unhas com força em minha coxa.

Anahi: Disse me olhando –grunhiu.

Gemi exasperado- nem havia percebido que tinha fechado o olho! A encarei, me esforçando para mantê-los abertos. Era difícil pensar e raciocinar daquele jeito. Deus! Como era possível? Eu era um cara de muita sorte mesmo, agora eu podia acreditar nisso.

Alfonso: Para, Any, eu não vou aguentar... muito mais. –balbuciei.

Mas ela não parou.

E eu não consegui para-la.

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