2 temporada- capítulo 34.

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Anahi: Urgh! –grunhiu –Quer saber? Vai se danar. Agora quem não quer sou eu. É guerra que tu quer? É guerra que vai ter.

É claro, ela fez isso de caso muito bem pensado, deixando aquela isca insinuando para mim; era uma bandida mesmo, mal caráter, sem vergonha.

Alfonso: Tudo bem. –suspirei –Fala.

Anahi: Agora quer ouvir?

Alfonso: Você sabe o que fez, não sabe? –rolei os olhos –Então fala.

Anahi: É mesmo uma criança imatura –sorriu e ficou de lado me encarando.

Me apoiei no braço e a olhei de cima- esperei.

Alfonso: Vai demorar muito?

Anahi: Por que tanto estresse?

Alfonso: Adivinha. –fiz uma careta.

Anahi: A culpa é sua.

Alfonso: Não vou discutir quem é culpado aqui.

Anahi: Certo, só estava pensando que, bem, podemos discutir as suas ideias para nomes. Quer dizer, você é pai, talvez tenha mesmo direitos.

Alfonso: Talvez? –sorri.

Anahi: Não força que eu já estou no meu limite –avisou.

Alfonso: Tudo bem.

Anahi: Mas vamos discutir, vamos escolher esse nome juntos. Não precisa ficar com esse sorriso de prepotência idiota.

Eu ri.

Alfonso: Você gosta, confessa.

Anahi: Não, eu não gosto. Aliás, esse sorriso fica mais nojento a cada ano que passa- agora é melhor me beijar antes que eu desista da ideia.

Alfonso: Saudade, bandida? –aproximei meu rosto do dela.

Anahi: Muita –fez carinho no meu rosto –Você deveria ser condenado por isso, sabia? Olha meu estado, seu canalha.

Alfonso: Ah, só estava lutando pelos meus direitos, um dia eu tinha que me rebelar, não acha?

Eu a beijei, inocente, mas Any não demorou a aprofundar o beijo, me fazendo soltar um gemido nada inocente. Me separei para recuperar o ar.

Anahi: Opa, acho que te ataquei –riu.

Alfonso: Você acha? É melhor falarmos dos nomes.

Anahi: Por que não deixamos para depois? –roçou os lábios nos meus.

Alfonso: Porque você vai mudar de ideia. Eu te conheço.

Anahi: Credo, amor, olha como fala. Até parece que não me conhece.

Alfonso: Na verdade, Anahi, é por te conhecer de mais que é melhor discutirmos –pisquei.

Anahi: Palhaço –me deu um tapa de leve no peito.

Nós rimos.

Anahi: Certo, para menina primeiro –me olhou –Em que pensou?

Alfonso: Mahara.

Anahi: Má o que? –arregalou os olhos.

Alfonso: Ma-ha-ra –separei em sílabas.

Anahi: Sem chances! Tá maluco? Só porque sua família é cheia de nomes estranhos não quer dizer que meus filhos terão que ter!

Alfonso: Mahara, pelo significado –rolei os olhos –Significa anjinho de Deus, e que sempre haverá um amanhã. –encarei seus olhos azuis –Tem tudo a ver com nossa vida, não percebe?

Anahi: Tá, o significado é lindo, mas parece nome de cachorro. Ou então vão ficar brincando com (a)marrara seu filho onde? Não. Nome de filho é coisa séria, tu vai carregar pelo resto da vida.

Alfonso: Imaginei –bufei.

Anahi: Ah, Alfonso, só porque eu falei que vamos discutir juntos não quer dizer que vou aceitar a primeira sugestão, né? Eu não quero minha filha com nome de cachorro. Manda a segunda.

Alfonso: Deixa pra lá, vai achar feio também.

Anahi: Da pra falar, pirracento? Depois não reclama.

Alfonso: Maria Eduarda.

Ela ficou em silencio.

Eu já sabia a resposta-a mesma quando eu sugeri Joao Victor para Filipe.

Alfonso: Eu sei, você não gosta de nome composto.

Anahi: Eu gosto, alguns são bonitos. O problema é que ninguém vai falar Maria Eduarda, é um nome grande de mais, amor.

Alfonso: É, já sabia.

Anahi: Ah, Poncho, vai ficar com essa cara agora?

Alfonso: Vou superar, eu sempre supero –dei de ombros.

Por que mesmo que criei esperanças?

Anahi: Agora vai ficar com raiva de mim.

Alfonso: Não estou com raiva.

Ela me beijou, por dois minutos.

Anahi: Você está.

Alfonso: Um pouco, talvez.

Anahi: Está sendo infantil.

Alfonso: Eu sei.

Anahí rolou os olhos.

Anahi: Todo mundo vai chama-la de Duda, então é mais fácil registra-la assim. Tanto nome simples para escolher. Sei lá, que tal Bruna?

Alfonso: Não gosto.

Anahi: Bárbara?

Dei de ombros.

Anahi: Camille? Luiza? Ana Paula?

Alfonso: Composto! –acusei.

Nós rimos.

Anahi: Pelo menos você riu, a raiva não tá tão grande assim.

Alfonso: Nunca é.

Anahi: Olha, só Eduarda, é bonito, um nome só.

Alfonso: Sabe que vai virar Duda de qualquer jeito, não sabe?

Anahi: Ou não, o nome é menor, não fica cansativo de falar, e é um nome forte, não precisa do Maria.

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