A Musa do Futebol.

2 temporada- capítulo 7.

Chamei Lurdes no escritório, claro que eu não ia falar do fato na frente de qualquer um, eu não confiava em todos meus empregados. Eu sei, vai dizer que eu devia confiar, mas quando coisas começam a sumir de sua casa nem um idiota confiaria.

Alfonso: Sabe aonde está o colar de safira de Any, Lurdes?

Lurdes: Eu não mexo na caixa de joias da sua mulher, Poncho, faz parte do contrato. –deu um sorriso –Mas esta falando daquele de pedra azul que você a fazia usar e desfilar para você todo dia que dormia aqui?

Alfonso: Essa mesma. –liguei o computador- Da para acreditar que depois de quase cinco anos sem tocar no colar ela resolve procura-lo?

Lurdes: Poncho, isso pode ter sumido há anos!

Alfonso: E eu não sei? –suspirei frustrado –Mas nos últimos dois meses sumiram mais coisas aqui do que em toda a minha vida.

Lurdes: Acha que alguém...

Alfonso: Acho. –suspirei imprimindo um pedaço da foto de Any que tinha o colar.

Lurdes: E o que vai fazer?

Alfonso: Agora preciso de outro colar idêntico, então vou mandar Meliandra e Maite rodar as joalherias. Eu faria isso, mas preciso ir na escola de Thiago porque querem conversar comigo, já que Any acha que eu a peguei e dei para alguma amante.

Lurdes: Só isso? Mais nada? Estão roubando sua casa e você está preocupado com sua mulher? Se me lembro bem esse nem é o mais caro dos objetos que sumiu.

E não era.

Já havia sumido uma pulseira de diamantes, um par de brincos de esmeraldas, uma gargantilha de ouro branco e um conjunto de brinco. Colar, pulseira e tornozeleira de aqua-marine.

Sem dúvida, aquele colar não era nem o terceiro mais caro da lista.

O estranho era que as minhas coisas eram muito mais jogadas pela casa e nunca havia sumido nada, nem meus relógios caros e de marca, feito exclusivamente para mim.

Continue meu filho desobediente
Haverá paz quando você estiver terminado
Deite sua cabeça cansada para descansar
Não chore mais.

Eu me levantei acima do barulho e da confusão
Para dar uma espiada além desta ilusão
Eu estava voando cada vez mais alto
Mas eu voei muito alto

Embora meus olhos pudessem ver eu era ainda um homem cego
Embora minha mente pudesse pensar eu era ainda um homem louco
Eu ouço as vozes quando eu estou sonhando
Eu posso ouvi-las dizer

Continue meu filho desobediente
Haverá paz quando você estiver terminado
Deite sua cabeça cansada para descansar
Não chore mais

Mascarado como um homem com uma razão
. charada é o evento da estação
E se eu reivindicar ser um homem sábio, bom
Significa certamente que eu não sei

Em um mar em tempestade de emoção movente
Sou lançado como um navio no oceano
Eu ajustei um curso para ventos da fortuna
Mas eu ouço as vozes dizerem

Continue meu filho desobediente
Haverá paz quando você estiver terminado
Deite sua cabeça cansada para descansar
Não chore mais

Alfonso: o que quer que eu faça?

Lurdes: Deus, Alfonso, Maite tem mesmo razão. Você tá perdendo a noção das coisas. Abre os olhos, Alfonso Herrera, estão te roubando de baixo do seu nariz, droga! E você fica aí pensando em fazer sua mulher parar de pensar que você é um canalha infiel –ela se debruçou na mesa –Você sabe que não é, Poncho, é o que importa. Ela também sabe em alguma parte daquela cabeça em surto. Agora estão tirando coisas da sua casa e você quer comprar outro colar?