Any raramente fazia aquilo, só em ocasiões especiais, para ser bem sincero, só quando ela queria, de nada adiantava meus protestos. Já deu pra perceber que sou um fantoche em suas mãos, né? Qualquer coisa, a ordem final era dela, desde ordens da casa até o sexo. Por isso quando ela queria aquilo era melhor aproveitar. Nunca se sabe quando ela quereria de novo.Anahi: Me olhando –mandou, o hálito tão perto que... era melhor não comentar.
Alfonso: Isso é tortura –fechei a mão em seu cabelo.
Anahi: É meu preço. Se tiver achando alto é só avisar que vou embora.
Alfonso: Engraçadinha. Por que precisa que te olhe? –gemi –Não sabe o quanto é difícil?
Anahi: Gosto de te ter no meu controle, não sabia?
Ela lambeu a pontinha do meu pênis e eu gemi, tentando manter os olhos abertos.
Alfonso: Achei que já soubesse –forcei sua cabeça para frente –que eu sempre estou em seu controle.
Anahi: Se fechar o olho eu paro.
Anahí começou com beijinhos inocentes por toda extensão, me fazendo gemer de angustia. Não bastava me fazer manter os olhos abertos, claro que não, ela precisava me torturar ao máximo.
Alfonso: Por que é sempre carrasca, amor?
Anahi: Porque você é meu escravo –me lambeu e eu apertei a sua nuca –e está sujeito às minhas vontades.-bufei- Se reclamar, demoro mais –raspou os dentes –Fala que me ama, que não existe mais nenhuma em sua vida e pede por favor amor!
Alfonso: Eu te amo –encarei seus olhos azuis –Você foi, e sempre será única pra mim. Por favor, amor, não torture esse eterno apaixonado.
Anahi: Bom menino –ela sorriu.
E me levou ao paraíso. Paraíso mesmo, vi até anjinhos haha.
Eu não precisava guia-la, ela sabia, melhor do que eu, meus pontos fracos o que fazer para me enlouquecer. Mais um pouco e eu gozava, mas não ia deixa-la sem um orgasmo. Ela mereci, depois de armar tudo isso.
A puxei para cima, a beijando enquanto a levava para a cama.
Anahi: Quem mandou me interromper?
Não respondi, minha mão rasgou sua blusa como se fosse papel e a joguei na cama. Ela sorria do meu descontrole. Deitei sobre ela e comecei a beijar seus seios, sem nenhuma precaução. Any deu um gemido e passou as pernas no meu quadril, rebolando daquele jeito que só ela fazia.
Alfonso: Se continuar, amor... –gemi –vou rasgar sua saia também.
Anahi: É mesmo?
Grunhi e rasguei a saia. Ela riu descarada e eu enfiei um dedo em sua intimidade. Tão pronta para mim...
Alfonso: Quer que eu rasgue a calcinha também?
Anahi: Ela é sua. Sou sua. Faça o que quiser.
Alfonso: bandida! –puxei a calcinha dela com o dente.
Any inverteu as posições, ficando por cima.
Alfonso: Quer comandar? –apertei seu bumbum.
Ela se levantou e se sentou, agora sobre ele. Abafei um gemido com suas massagens.
Anahi: Sem gracinhas. Eu comando –pôs a mão no meu peito e repetiu o movimento.
Era tortura , eu estava com tanta saudade que queria rasga-la por dentro. Ela pareceu ver a necessidade em meus olhos.
Anahi: Faça –ordenou –O que quer?
E eu a penetrei, a fazendo gritar e dar um pulinho, sem nenhuma precaução.
Alguns minutos depois ela caiu em cima de mim, sorrindo debilmente. Tirei seu cabelo do rosto e ficamos em silencio. Ela tremeu em cima de mim, me fazendo sorrir. Era óbvio, o quarto era bem mais frio que o nosso.
Alfonso: Aonde vai? –segurei em sua cintura quando ela ameaçou levantar
Anahi: Pro quarto? –me encarou.
Alfonso: Você tem um sério problema, né? Você sempre acha que deve se levantar da cama quando transamos se estamos brigados.
Anahi: Não quero forçar nada.
Alfonso: Bobinha. Depois de tanto tempo você ainda não aprendeu que não sou o tipo de homem que faz amor com a mulher que ama e depois dá até logo?
Ela sorriu.
Anahi: Me ama? –os olhos dela brilharam –Achei que tinha me esquecido.
Alfonso: Nunca! –a beijei –Está ouvindo? Você é a razão da minha vida. Não tenha dúvidas disso.
Anahi: Armei todo esse teatro a toa?
Alfonso: A toa não –passei a mão no corpo dela.
Anahi: Você não muda. Então, se isso for... nossa re
Alfonso: Reconciliação. –sorri.
Anahi: Podemos ir pro nosso quarto? Aqui é muito frio.
Alfonso: Achei que te esquentava.
Anahi: Com a ajuda de um bom aquecedor. Vamos? –mordeu meu queixo –É meu aniversário já, deveria fazer o que quero.
Alfonso: Sempre faço o que você quer, até no meu aniversário. –fiz careta.
Anahi: É verdade. –riu e se levantou –mas lá é nosso quarto, e se estamos mesmo juntos, não faz sentido ficar um aqui e o outro lá... –me levantou.
Alfonso: Certo. Tenho mesmo que passar no quarto de Thiago e ver se ele já dormiu.
Anahi: Ele esta, passei lá antes de vir para cá.
Fiz uma cara estranha olhando dela para as roupas rasgadas.
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A Musa do Futebol.
RomanceNinguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta. O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por em...