2 temporada- capítulo 45.

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Anahi: Você não precisa, bobinho –bateu no meu nariz –E você, Mane de La Parra, tá muito engraçadinho.

Mane: Gostou? Mamãe quem fez! –sorriu.

Anahí rolou os olhos.

Anahi: Maite, dá um jeito nele por favor?

Alfonso: Isso é felicidade.

Anahi: Não entendi.

Alfonso: Digamos que Mane poluiu o mundo com mais uma de sua sementinha. –sorri –Né, Mane?

Maite: Era surpresa, seu desgraçado, a gente combinou –Mai bateu nele –Urgh, por que ainda confio em você?

Anahi: Ah, sério? –a abraçou –Parabéns!

Maite: Se falar mais alto rouba a cena desse evento e vira noticia na primeira capa amanha. É isso que quer?

Anahi: Chaaata. –fez língua.

Mane: Falando sério agora, que discurso lindo hein, cunhada?

Anahi: Qual? Ah, aquele que você atrapalhou no final?

Mane: Não fiz por mal não, pô. É que tu falou com tanta convicção que eu não sei se você não quer uma vida política.

Anahi: Ele quer apanhar, só pode. Me dá minha filha, Alfonso, pra eu ocupar minhas mãos.

Ri e tentei passar Duda para ela, mas minha filha choramingou se agarrando ao meu pescoço.

Mane: Perdeu, Any –riu.

Anahi: Fica calado, fica.

Maite: Dulce tá vindo aí.-avisou.

Mane: Nossa, o ar vai ficar pesado, vou dar uma volta, encher o saco do Kaká agora. Os dois saíram. Eu ia também, mas Any me abraçou pela cintura. Fiz uma careta.

Alfonso: Tá falando sério?

Anahi: Ela é uma jornalista como outra qualquer, não faça desfeita.

Suspirei e peguei um cigarrete. Para ocupar a boca mesmo e não falar besteira.

Dulce: Oi, Any. Quanto tempo, né? –sorriu –Alfonso. Ela se parece muito com você.

Tentou fazer carinho em Duda, mas minha filha se desvencilhou e escondeu o rostinho no meu pescoço.

Dulce: O gênio é da mãe.

Anahi: Ela só está com sono –falou –Já era para estar dormindo há uma hora.

Duda tentou pegar o cigarrete da minha mão. Sorri e afastei a mão. Ela choramingou me fazendo rir.

Valeu a espera pois finalmente encontrei a pessoa certa

Nunca em meus sonhos achei que isso iria acontecer comigo

Alfonso: Não pode, princesa.

Ela chorou alto.

Anahi: Amassa para ela, amor –sorriu piscando.

Alfonso: Sério?

Anahi: É, ela tá chatinha pelo sono.

Obedeci, já que ela deixava, ne, Duda ficou feliz da vida!

Anahi: E então, Dulce?

Dulce: Foi lindo o seu discurso, Any, lindo de verdade.

Anahi: Obrigada.- agradeceu com um sorriso sincero.

Dulce: Talvez vocês se amem de verdade.

Bufei.

Anahi: Talvez. –deu de ombros.

As duas se olharam por um tempo. Deu a impressão de que estavam dizendo mais do que se estivessem falando verbalmente. Quase precisei desviar os olhos de tão íntimo que aquilo era.

Dulce: Bem, felicidade pra vocês.

Arqueei a sobrancelha confuso, a vendo ir embora.

Alfonso: Por acaso ela está possuída?

Anahi: Não, ela só está madura.

Coloquei seu cabelo atrás da orelha.

Alfonso: Você sabia, não é? Por isso a convidou? Para mostrar a ela que nos amamos mesmo? Que nada do que fizer mudaria isso?

Anahi: Claro –sorriu –Por que outro motivo seria? Ela precisava, para ver se começa a viver a vida dela. Já tem quase trinta anos, quanto tempo mais ela perderia com a nossa vida?

Alfonso: É por essa e outras razões que eu te amo –sorri a beijando.

Anahi: Vamos. Tá tarde pros meninos e essa menininha aqui já está toda manhosa.

Alfonso: Vamos –dei um beijo em sua testa No caminho para casa, enquanto Duda mergulhava em seu sono profundo acompanhada de Filipe, Thiago brincava com seu mini-game e Any segurava minha mão, percebi e aceitei o quanto eu era sortudo.

Dali uns anos e ,não muitos, Thiago estaria na faculdade, se destacando, não seria em qualquer uma. Provavelmente alo como Harvard, Darthmouth, Stanford, não era sonhar alto, era a verdade. Com sorte, quem sabe, seria o futuro marido de Bella.

Filipe estaria no time de base de São Paulo, porque ele vai querer e não por imposição de ninguém, será um grande destaque, terá fama e dinheiro. Realizará sonhos e vou rezar para que tenha tanta sorte quanto eu no amor.

Duda, a caçula que eu mimarei para sempre, terá o espirito de liberdade, herdará não só o gênio difícil e apaixonante da mãe, como também o talento para a dança. Posso até querer que só eu seja o único homem de sua vida, mas sei que em breve, com aqueles seus grandes olhos oliva que arrasta qualquer homem para dentro, ela encontrará outro bobo, como eu, que lhe fará todas as suas vontades, que amará como eu amo a Any. Eu não vou gostar dele, ou vou fingir não gostar para pegar no pé e fazer o pai ciumento mesmo, mas torcerei para que ela seja muito feliz, independente do que escolher.

E quando estou diante de minha mulher

Eu não posso lutar contra as lágrimas em meus olhos

Oh como eu pude ter tanta sorte?

Eu devo ter feito algo certo

E eu prometo ama-lá pelo resto da minha vida

No fim, restaria só minha doce Any e eu. Os anos não diminuiria nosso amor, seguiremos fortes, unidos e felizes.

Dei um sorriso e a encarei enquanto entrava na garagem.

Anahi: O que foi? –sorriu.

Alfonso: Só estava pensando que tenho a vida perfeita. Uma mulher linda que me ama, três filhos maravilhosos, dinheiro, felicidade... O que mais um homem pode querer?

Anahi: É? Acho que também gosto dessa vida.

Alfonso: Só gosta?

Anahi: Unrum, um pouquinho assim, só!

Ri e dei um beijo nela para selar o nosso amor.

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