Capitulo 1

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O despertador tocou, fazendo-me virar na cama para o desligar. Acordei, fiz a minha higiene pessoal e, dentro de uma hora, já estava a tomar o pequeno almoço. 

Eu: Mãe, despacha-te... Já viste as horas?

Mãe: Já vou... Já comeste?

Eu: Já - respondi, aborrecida, por aquele cenário se repetir vezes sem conta.

Quando cheguei à escola, apressei-me para a sala de aula com medo que a stora tivesse chegado mais cedo. Se há coisa que eu detesto é chegar atrasada... É sempre a mesma coisa.

Os meus pensamentos são interrompidos quando avisto a minha turma. A stora ainda não chegou. Desejo os bons dias a toda a gente, no entanto, alguns nem se dão ao trabalho de responder. 

Mariluz: Bom dia - responde com um enorme sorriso.

Apesar de só a conhecer há, mais ou menos, 2 anos, já passamos por muito juntas. Ela é uma ótima amiga.

Eu: Bom dia - respondo com cara de sono.

Entretanto, reparo que também estava lá a Patrícia. Comprimentei-a com um sorriso.

Patrícia: Preparada para a grande tortura?

Quando conheci a Patrícia, achei-a extremamente estranha, porque ela só falava em mortes ou em planos de tortura. Mas depois percebi que era tudo a brincar. Espero eu...

Nisto vejo a stora a aproximar-se da sala. Como é que é possível a stora ter um sorriso enorme estampado na cara a esta hora? Vejo também a Joana que se dirigia à porta da sala, com medo que a stora a fechasse. Sorrimos uma para a outra e sentamo-nos na mesma mesa, como sempre. 

A Joana era minha amiga desde o 7º ano. E ainda bem, era das pessoas que melhor me conhecia.

Finalmente, a aula acabou e, como a seguir iríamos ter apenas aulas de apoio, a Joana foi-se embora. Fiquei com a Mariluz e com a Patrícia. Entretanto vejo ao longe a Rita e a Carolina e decido cumprimentá-las. 

Também conhecia a Rita desde o 7º ano e eramos inseparáveis e eu conhecia-a como ninguém. A Carolina era uma rapariga muito bonita, mas, acima de tudo, uma das raparigas mais engraçadas que eu conhecia. 

Tocou e, por isso, fomos para a aula de apoio. 

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Este cap foi mais para fazer uma apresentação das personagens... Daí ser um bocadinho secante.

Eu vou-vos ser muito sincera. Eu estou a escrever esta história, porque era uma história que eu já tinha construído há muito tempo na minha cabeça. Não a estou a escrever para ganhar fama, de maneira alguma. Sei que não sou uma boa escritora, apenas quis experimentar.

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