Capítulo 60

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Lembram-se da parte em que o Diogo me prometeu que não me ia distrair? Pois... Digamos que correu bem, até ao lanche. Acredito que seja difícil para ele estar aquele tempo todo calado.

Eu: Vou tomar banho e já venho - disse, dando-lhe um pequeno beijo.

Diogo: Nãaaaaoooo!

Eu: Shh - disse, e tapei a sua boca com a minha mão - Os meus pais ainda te ouvem e começam a pensar em coisas - disse, na brincadeira.

Diogo: Que tipo de coisas? - disse, elevando uma sobrancelha.

Eu: Se não fosses um tarado, o que é que querias ser? - disse, soltando uma gargalhada.

Ele juntou-se a mim.

Diogo: E o que eu vou fazer... Aqui... Sozinho?... - disse, dramaticamente.

Eu: Não tens que te vestir?

Diogo: Bebé, quem me dera estar despido.

Eu: Tu estás muito atrevido hoje - disse, começando a rir-me. É tão toto o meu namorado.

Diogo: Já estou a ver que a minha princesa não está para aqui virada - disse, rodeando a minha cintura com os seus braços musculados - Vou a casa buscar a minha roupa para sairmos, então. Amo-te.

Eu: Também te amo. 

Depois de muitos beijos de despedida, dirigi-me à casa de banho e despi-me. Entrei na banheira e tomei o tão desejado banho. 

Quando entrei no meu quarto, assutei-me. O Diogo estava deitado na cama, com os braços cruzados atrás da sua cabeça. Estava com uns jeans pretos, com uma camisola dos Rolling Stones e um casaco preto de cabedal. Estava com os olhos fechados e a sua boca estava entreaberta.

Desloquei-me o mais silenciosamente que pude, para que não o acordasse. Quando abri a gaveta da mesinha de cabeceira para pegar nas minhas meias, o Diogo agarrou o meu braço.

Eu: Que susto! Pensei que estivesses a dormir.

Diogo: Desculpa - disse, divertimento estava presente na sua voz.

Eu: O que achas? - disse, mostrando-lhe um vestido azul turquesa. 

O vestido acentuava o meu peito. Dava-me um pouco acima do joelho e era aberto no fundo das minhas costas.

O Diogo assentiu e eu fui vesti-lo à casa de banho. Decidi maquilhar-me logo e pentear-me. Quando entrei no quarto, a boca do Diogo formava um perfeito «O».

Eu: Estou bem? - disse, timidamente.

Diogo: Estás linda - disse, dando-me um beijo na testa - Não te afastes de mim, hoje - tinha um tom de voz calmo, no entanto, consegui perceber que ele estava a falar muito a sério.

O Rúben mandou-nos uma mensagem com a rua do bar onde íamos. Era um bar muito grande e com um bom ambiente.

Quando chegámos, já estavam todos à nossa espera. Cumprimentamos cada um deles e sentámo-nos. Estávamos todos muito divertidos. Fico feliz por nos darmos assim tão bem.

Um empregado perguntou-nos se queríamos alguma coisa para beber. Eu, o Diogo e a Mariluz pedimos uma coca-cola. Já a Carolina, a Joana e o Rúben optaram por uma bebida alcoólica que não sei o nome, uma vez que não sou grande apreciadora.

Empregado: Aqui têm as vossas bebidas - disse, entregando uma bebida a cada um de nós.

Joana: Quero ir dançar!

A ideia da Joana agradou-nos a todos. No entanto, a Mariluz decidiu ficar sentada porque ainda estava com o braço ligado. O Rúben ficou a fazer-lhe companhia. Deixámos que matassem as saudades e dirigimo-nos para a pista de dança.

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