Eu: Estava a pensar que quero ficar assim para sempre, aqui, contigo.
Diogo: Também eu, princesa - Ele puxou-me um bocadinho mais para ele e deu-me um beijinho na testa.
Eu suspirei e deitei a minha cabeça no ombro dele. Realmente, eu podia ficar ali para sempre a sentir o seu cheiro, o seu calor, a sua proteção.
De repente, sinto uns braços a pegarem-me ao colo.
Diogo: Adormeceste, princesa. Estou a levar-te para o carro.
Eu: Obrigada - murmurei, cheia de sono.
Não sei como é que ele me consegue carregar desde o jardim até ao parque de estacionamento. No fim, ainda conseguiu abrir a porta do carro sozinho. É mesmo um Deus Grego...
Quando cheguei ao carro, percebi que não estavamos assim tão longe do jardim como eu pensava. Mesmo assim, continua a ser um Deus Grego.
Eu: Desculpa, não sei como é que fui adormecer... Eu não costumo ser assim.
Diogo: Ontém não te deitaste propriamente cedo, não é?
Eu: Por tua culpa - disse, sorrindo-lhe.
Diogo: Sim, por minha culpa.
Só quando chegamos a minha casa é que me apercebi da gravidade da situação. Já devia de ser muito tarde.
Eu: Que horas são?
Diogo: Não se preocupe, Cinderela, chegou antes das meia noite - disse, com um sorriso irresistível - Eu fiz questão de a levar cedo para o carro.
Eu: Obrigada, a sério, se não fosses tu estava completamente tramada...
Diogo: O mesmo acontece comigo, quando não estou contigo.
O seu olhar intenso quase que me hipnotizou. Ficamos a olhar-nos segundos, minutos, não sei. Eu nunca me tinha sentido assim por ninguém. Há uns anos atrás, eu teria vergonha de estar sempre a abraçar um amigo, de lhe estar sempre a dar beijinhos no rosto, de olhar para ele sem lhe dizer nada. Mas, com ele, era diferente. Eu sentia que podia fazer tudo o que quisesse com ele. Eu estava completamente à vontade com ele.
Eu: É melhor eu ir andando.
Diogo: Sim, claro, amanhã é dia de escola...
Eu: Amanhã vou ter contigo ao hospital, ok?
Diogo: Sim, a minha irmã iria adorar. Eu iria adorar - disse, com um sorriso enorme.
Eu: Então, até amanhã.
Diogo: Até amanhã, dorme bem princesa.
Eu: Tu também.
Ele aproximou-se de mim, muito devagar. Senti que estava a olhar para a minha boca. Talvez fosse impressão minha. Já conseguia sentir a sua respiração na minha pele.
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Who am I?
RomanceMargarida é uma rapariga de 18 anos. A sua vida muda completamente com um rapaz, Diogo. Conheciam-se desde pequeninos, no entanto, nenhum dos dois tinha coragem de dar o primeiro passo. Ambos se amam muito, mas, será que são inseparáveis? Será que...