Capítulo 43

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Descemos para nos despedirmos dos rapazes. 

Há uns minutos atrás, eu estava preocupada com a reação do Rafael ao saber que eu e o Diogo  íamos jantar fora. Mas, agora, nada disso importava. Não me importava nem com o que o Rafael sentia, ou naquilo que ele pudesse fazer. Porque sabia que nada nem ninguém podia destruir o amor que sentia pelo meu namorado.

Diogo: Rapazes, nós vamos jantar fora, está bem?

Rúben: Sim, vão lá, divirtam-se, mas com juízo!

Diogo: De certeza que ficas bem, mano?

Rúben: Fico, não se preocupem. Eu vou estar com estes parvos, não é?! Para além disso, a Guida precisa de se distrair, tal como eu - o Diogo deu-lhe uma palmadinha nas costas.

Eu: Sim, acho que tens razão...

Paulo: É claro que ele tem razão! Vá, meninos, divirtam-se!

Rúben: Não cheguem muito tarde, amanhã é o exame!

Eu: Tinhas mesmo que nos lembrar disso?

Paulo: Era só para prevenir - disse, com uma pequena gargalhada.

Eu: Xau, meninos.

Todos se despediram, menos o Rafael, que continuava a olhar para a mesa. Quando eu e o Diogo nos estávamos a afastar, ele decidiu manifestar-se, infelizmente.

Rafael: Divirtam-se muito - disse, na tentativa de parecer simpático. Sem qualquer efeito.

Diogo: Nós iremos fazer com que isso aconteça, não te preocupes.

O Diogo colocou o seu braço à volta da minha cintura e encaminhou-me até à saída do hotel.

Diogo: Desculpa, princesa, eu sei que não gostas deste tipo de coisas, mas...

Eu: Não precisas de pedir desculpa, ele também estava a pedi-las... Que falso! Enfim... Eu só não quero é que partas para a violêncio, isso é que eu detesto.

Diogo: Eu prometi-te isso e vou fazer de tudo para cumprir a minha promessa - disse, dando-me um beijo na testa.

Eu: Obrigada - disse, murmurando.

Como não conhecíamos muito bem a cidade, decidimos dar primeiro um passeio numa rua com diversos restaurantes. O Diogo parou assim que viu um.

O restaurante parecia bastante caro, uma vez que era muito requintado. Mas nem isso pareceu demover o Diogo de irmos lá jantar.

Todas as mesas eram enfeitadas com velas, a sala encontrava-se iluminada a meia luz, praticamente. Os candelabros eram muito requintados, e faziam uns efeitos de luz espetaculares.

À entrada, um empregado muito bem vestido indicou-nos uma mesa no canto dos restaurante. Apesar da nossa mesa ter também velas, estas estavam apagadas. Por isso, o Diogo pediu ao empregado para as acender. Ele assim o fez.

Fizemos o nosso pedido e não tivemos que esperar muito. 

A nossa conversa era muito agradável, como sempre fora. Até nos ficámos a conhecer um bocadinho melhor, coisa que me parecia impossível.Eu fiquei a saber que ele tocava piano, desde pequenino e ele ficou a saber que eu tocava violino há, aproximadamente, 3 anos. Até pensámos na possibilidade de tocarmos algumas músicas juntos, ideia que me agradou bastante. Isso significava que ia passar mais tempo com ele.

Estavamos quase a acabar de jantar, quando o empregado decidiu interromper a nossa conversa.

Empregado: Peço desculpa por interromper o vosso jantar, mas está ali um senhor que pretende trocar uma palavrinha com a senhora, no final do vosso jantar - disse, olhando para mim.

Eu: Um senhor?! Quem?

Olá, olá :D

quem será o senhor que quer falar com a Margarida? Suspeitam de alguém? Comentem as vossas sugestões :)

Obrigada aqueles que continuam a ler a minha história, isso é muito importante para mim. Obrigada :D

Espero que estejam a gostar. Caso contrário, aceito qualquer crítica vossa :)

bjs

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