Descemos para nos despedirmos dos rapazes.
Há uns minutos atrás, eu estava preocupada com a reação do Rafael ao saber que eu e o Diogo íamos jantar fora. Mas, agora, nada disso importava. Não me importava nem com o que o Rafael sentia, ou naquilo que ele pudesse fazer. Porque sabia que nada nem ninguém podia destruir o amor que sentia pelo meu namorado.
Diogo: Rapazes, nós vamos jantar fora, está bem?
Rúben: Sim, vão lá, divirtam-se, mas com juízo!
Diogo: De certeza que ficas bem, mano?
Rúben: Fico, não se preocupem. Eu vou estar com estes parvos, não é?! Para além disso, a Guida precisa de se distrair, tal como eu - o Diogo deu-lhe uma palmadinha nas costas.
Eu: Sim, acho que tens razão...
Paulo: É claro que ele tem razão! Vá, meninos, divirtam-se!
Rúben: Não cheguem muito tarde, amanhã é o exame!
Eu: Tinhas mesmo que nos lembrar disso?
Paulo: Era só para prevenir - disse, com uma pequena gargalhada.
Eu: Xau, meninos.
Todos se despediram, menos o Rafael, que continuava a olhar para a mesa. Quando eu e o Diogo nos estávamos a afastar, ele decidiu manifestar-se, infelizmente.
Rafael: Divirtam-se muito - disse, na tentativa de parecer simpático. Sem qualquer efeito.
Diogo: Nós iremos fazer com que isso aconteça, não te preocupes.
O Diogo colocou o seu braço à volta da minha cintura e encaminhou-me até à saída do hotel.
Diogo: Desculpa, princesa, eu sei que não gostas deste tipo de coisas, mas...
Eu: Não precisas de pedir desculpa, ele também estava a pedi-las... Que falso! Enfim... Eu só não quero é que partas para a violêncio, isso é que eu detesto.
Diogo: Eu prometi-te isso e vou fazer de tudo para cumprir a minha promessa - disse, dando-me um beijo na testa.
Eu: Obrigada - disse, murmurando.
Como não conhecíamos muito bem a cidade, decidimos dar primeiro um passeio numa rua com diversos restaurantes. O Diogo parou assim que viu um.
O restaurante parecia bastante caro, uma vez que era muito requintado. Mas nem isso pareceu demover o Diogo de irmos lá jantar.
Todas as mesas eram enfeitadas com velas, a sala encontrava-se iluminada a meia luz, praticamente. Os candelabros eram muito requintados, e faziam uns efeitos de luz espetaculares.
À entrada, um empregado muito bem vestido indicou-nos uma mesa no canto dos restaurante. Apesar da nossa mesa ter também velas, estas estavam apagadas. Por isso, o Diogo pediu ao empregado para as acender. Ele assim o fez.
Fizemos o nosso pedido e não tivemos que esperar muito.
A nossa conversa era muito agradável, como sempre fora. Até nos ficámos a conhecer um bocadinho melhor, coisa que me parecia impossível.Eu fiquei a saber que ele tocava piano, desde pequenino e ele ficou a saber que eu tocava violino há, aproximadamente, 3 anos. Até pensámos na possibilidade de tocarmos algumas músicas juntos, ideia que me agradou bastante. Isso significava que ia passar mais tempo com ele.
Estavamos quase a acabar de jantar, quando o empregado decidiu interromper a nossa conversa.
Empregado: Peço desculpa por interromper o vosso jantar, mas está ali um senhor que pretende trocar uma palavrinha com a senhora, no final do vosso jantar - disse, olhando para mim.
Eu: Um senhor?! Quem?
Olá, olá :D
quem será o senhor que quer falar com a Margarida? Suspeitam de alguém? Comentem as vossas sugestões :)
Obrigada aqueles que continuam a ler a minha história, isso é muito importante para mim. Obrigada :D
Espero que estejam a gostar. Caso contrário, aceito qualquer crítica vossa :)
bjs
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Who am I?
RomansaMargarida é uma rapariga de 18 anos. A sua vida muda completamente com um rapaz, Diogo. Conheciam-se desde pequeninos, no entanto, nenhum dos dois tinha coragem de dar o primeiro passo. Ambos se amam muito, mas, será que são inseparáveis? Será que...