Capítulo 31

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Senti uns braços fortes a pegar em mim. Não consegui abrir os olhos, devido ao cansaço, mas calculo que seja o Diogo. O seu cheiro é inconfudível. 

Não me posso esquecer da massagem.

Eu: Desculpa, adormeci - disse, quando ele me deitou na cama.

Diogo: Não faz mal, princesa - disse, dando-me um beijo na testa.

Eu: Ainda queres a tua massagem?

Diogo: Podes dormir, amor, amanhã fazes-me.

Eu: Não, eu quero fazer-te agora.

Acho que disse isto demasiado alto.

Rafael: Não queremos saber que queres fazer agora, Guida - disse, dando uma gargalhada.

Eu devia de parecer um tomate.

Diogo: Eh pá, já estou a começar a ficar muito farto das tuas bocas, Rafael. Vai mas é dormir, antes que eu te deite pela varanda fora.

Eu: Amor, deixa lá...

Diogo: Continuando com aquilo que estávamos a falar... - disse, num tom mais carinhoso - Não precisas de me fazer hoje a massagem. Hoje podia ser eu a fazer-te a massagem. O que achas?

Eu: Aceito - disse, rindo-me. Eu realmente estava muito cansada. 

Eu virei-me de barriga para baixo e ele puxou, gentilmente, a minha camisola para cima, deixando alguns beijos ao longo das minhas costas. Senti um arrepio.

Ele pareceu um bocadinho irrequieto. 

Diogo: Princesa? - disse, sussurrando-me ao ouvido.

Ele quer-me matar hoje, só pode...

Eu: Diz - disse, muito baixinho.

Diogo: Posso desapertar o teu sutiã?

Eu: Podes - disse, sorrindo.

Gostei do jesto que ele teve. A maior parte dos rapazes teria logo desapertado o sutiã, sem pensar duas vezes. Aliás, há muitos rapazes que pensam que podem fazer tudo com as suas namoradas, como se elas fossem brinquedos.

Ele assim o fez e depois começou a massajar as minhas costas muito suavemente. Adorava aquela sensação. Foi mesmo muito relaxante.

Até tenho vergonha porque tenho a certeza que a massagem que lhe vou fazer amanhã não será nada comparada com esta que estou a receber agora.

Diogo: Estás a gostar, princesa? - disse, ao meu ouvido.

Eu: Estou a amar - disse, com a voz mais relaxada do mundo.

Diogo: Ainda bem - disse, dando-me um leve beijo no pescoço.

Eu podia estar aqui para sempre, mas também tenho pena do pobre rapaz.

Eu: Eu estou a adorar, a sério que sim. Mas não queres descançar um bocadinho?

Diogo: Eu estou bem.

Eu: De certeza? Já deve de ser tarde.

Diogo: São 3 da manhã.

Eu: Então é melhor parares, amanhã temos o estágio mais cedo do que o costume. 

Diogo: Tens razão, amor - disse, apertando-me o sutiã e dando-me um beijo no ombro.

Ele deitou-se à minha beira e puxou-me de forma a que o seu peito ficasse encostado às minhas costas. Conseguia sentir o seu braço a envolver a minha cintura e a sua respiração no meu pescoço.

Diogo: Dorme bem, princesa.

Eu: Tu também, príncipe.

Diogo: Amo-te muito - disse, dando-me um beijo no pescoço.

Eu: Eu também te amo muito.

Adormeci com ele a mexer-me no meu cabelo.

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