Capítulo 33

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Maratona 6/10

Ela foi toda apressada entrando e eu atras, com geral olhando pra mim e só depois que eu percebi que tava com a porra da placa "aluga-se" no peito. Ri sozinho e tirei aquilo jogando no lixo. Ela pediu informação na recepção e falaram onde era que a filha dela tava, a gente foi até lá e ela correu até a mãe dela e as duas começaram a conversar, depois ela entrou na sala e eu aproveitei pra ligar pro cara que a gente tinha contratado do bar e explicar a situação. Depois que acertei com ele fiquei até mais aliviado de garantir o emprego dela. Fazia maior tempão que ela tava lá dentro e nada de dar notícias. Olhei no relógio e já eram 04h30, provavelmente aqueles idiotas devem tá tão bêbados que não sabem mais nem ler. O único que estaria sóbrio seria o Bernardo então mandei mensagem pra ele, pra ninguém ficar preocupado comigo atoa.

Kaio Crivela: Dae
Kaio Crivela: Fdp tá vivo?
Bernardo Fdp 👊🏻: Fala, sumiu ein
Kaio Crivela: Maior k.o
Kaio Crivela: Avisa esses pnc que já to no Rio.
Bernardo Fdp 👊🏻: Qual foi viado. Tá fumadão né?
Kaio Crivela: Qm dera! Tlg aquela amiga que o Mateus arrumou aí? Isadora..
Bernardo Fdp 👊🏻: Pegou? 😱
Kaio Crivela: Kkkkkk n! Esbarrei com ela chorando, a mina tem uma filha, a menina veio parar no hospital e ela tava morrendo de chorar por isso... trouxe ela p ver a filha.
Bernardo Fdp 👊🏻: Ahhh, que bonitinho 😍
Kaio Crivela: Kkkkk 🖕🏻
Kaio Crivela: Fala pro Mateus trazer minhas coisas, tão no quarto. Passo na sua casa depois p pegar.
Bernardo Fdp 👊🏻: Jaé. Fala p Isadora que tô mandando melhoras aí.
Kaio Crivela: Fé.

Guardei o celular quando avistei a Isadora e a mãe dela vindo na minha direção, ela parecia estar mais calma.

- E aí?

- É um princípio de suspeita de dengue, ela vai ficar em observação pro acompanhamento das plaquetas e eu vou ficar por aqui com ela. — Deu pra ouvir a mãe dela perguntando um "quem é esse garoto?" baixo e ela só riu nervoso. — Poxa, eu não sei nem como te agradecer. Desculpa mesmo ter te tirado do meio da festa e muito, muito obrigada por ter me trago até aqui. Acho que eu iria enlouquecer sem notícias dela.

- Não precisa ficar agradecendo não, fiquei preocupado e que bom que ela já tá melhor.

- Sim, obrigada de novo. — Ela sorriu e me deu um abraço. — E mãe, esse é o Kaio, ele é um dos donos do evento que eu tava trabalhando e bom, essa é minha mãe, Isabel.

- Prazer! — Eu falei sorrindo e ela retribuiu o sorriso.

- Obrigada por ter trago ela aqui. — Ela deu mais um sorriso. — Vou pegar algo pra comer, pra nós três, acho que vocês tão precisando.

- Pô, não precisa se preocupar comigo. Já vou pra casa, tenho que descansar, final de semana foi correria sem fim. — Ela assentiu e saiu. — Tchau, Isadora! Melhoras pra sua pequena.

- Muito obrigada, de verdade, Kaio.

- Me da seu número, dai pergunto como ela tá, mais fácil.

- Ok. — Ela anotou o número dela e eu me despedi, entrei no carro e dei partida indo pra casa. Tomei um banho e vesti uma cueca, acendi o cigarro e fiquei ali pensando o quanto eu era doido. Depois cai na cama sossegado.

MARIAH.

"Teus sinais me confundem da cabeça aos pés mas por dentro eu te devoro, teu olhar não me diz exato quem tu és mesmo assim eu te devoro... te devoraria a qualquer preço, porque te ignoro, te conheço, quando chove ou quando faz frio. Num outro plano te devoraria tal Caetano a Leonardo DiCaprio..."

Tocava no quarto e dava tanto sentindo ao que tava acontecendo ali, Mateus me devorava... pouco a pouco, ele me dava indícios de que seria uma noite que eu jamais esqueceria, sem duvidas. Eu tava me sentindo tão amada, tão cuidada... não era só sexo, tinha mais ali. Os seus toques eram firmes e fortes, minha fantasia nem existia mais, ele tinha rasgado e por incrível que pareça eu achei aquilo um máximo.

- Eu vou amar você de um jeito que você nunca foi amada. — Ele me deu mais um beijo e tirou minha calcinha, distribuiu alguns beijos naquela região e depois foi subindo, tomou meus peitos como prioridade e ficou ali por um bom tempo, algumas sensações eram novas pra mim, ele tava me dando um prazer diferente e eu não tinha voz pra negar nada ali, tudo que ele pedisse e quisesse sem duvidas eu faria. Enquanto chupava um dos meus peitos ele começou a me masturbar, dava um ritmo gostoso demais, ele acelerou e se eu não tava vendo estrelas ainda, eu vi quando sem nem avisar ele me penetrou forte e fundo.

- Ah! Porra! — Foram as únicas coisas que eu consegui falar, de resto, eram gemidos. Tanto meu quanto dele. Ele levou minhas duas mãos ao topo da minha cabeça e as segurou, estocava forte dentro de mim enquanto me olhava nos olhos e ele nem se quer piscava, ele ia cada vez mais forte e mais rápido, tirando de mim até o ar.

— Mateus... Teu.. eu vou...

- Vem. — Ele mordeu meu lábio. — Goza amor, vem.

— Ele ia aumentando ainda mais o ritmo, segurava na minha cintura e a ergueu fazendo com que ele fosse ainda mais fundo dentro de mim e ele era enorme.. Eu soltei um grito e ele sorriu, já estávamos pintando de suor. Eu já estava sentindo minhas pernas começarem a tremer e os gemidos dele só aumentavam.

- Goza comigo, vem amor. — Ele falava ofegante sem diminuir o ritmo. Em um grito mais forte que eu dei seguido de um gemido dele a gente gozou juntos. Ele deitou no meu peito com um dos meus seios na boca chupando enquanto ainda estava dentro de mim e eu alisava seus cabelos, agora molhados.

"... É um milagre, tudo que Deus criou pensando em você, fez a via láctea, fez os dinossauros... sem pensar em nada fez a minha vida e te deu, sem contar os dias que me faz morrer sem saber de ti jogado a solidão, mas se quer saber se eu quero outra vida? Não, não..."

"... Eu quero mesmo é viver pra esperar e esperar, devorar você. Meu viver é esperar... devorar você." 💖

Vai namorar comigo sim!Onde histórias criam vida. Descubra agora