- BERNARDO! BERNARDO! — senti alguém me sacudindo e abri o olho no susto, Valentina tava sentada na cama.
- O que tu tá fazendo aqui?
- Como assim amor? A gente dormiu junto, tu tá bem? Tava gritando meu nome enquanto sonhava eu acho que até chorou. — olhei pra ela meio sem entender ainda e abracei ela no susto, abracei muito forte. — Você tá todo suado amor, o que foi?
- Puta que pariu amor, tive o pior pesadelo da minha vida. — comecei a contar tudo pra ela que ficou assustada.
- Nossa! Bate na madeira amor, Deus me livre.
- Tô muito espantado.
- Você fica falando tanto sobre ter filho que tá aí, ficou espantado e acabou até tendo pesadelos.
- Sério, era real demais amor. A cama tava cheia de sangue, nossa, horrível.
- Calma. Eu to aqui oh, carne e osso. Valentina falou e me deu um selinho.- Fica aqui comigo.
- Claro que eu fico meu amor —ela se jogou na cama e eu deitei minha cabeça em cima da barriga dela.
- Te amo neném.
- Te amo tanto, nossa que medo que eu tenho de perder você.
- Você não vai. — ela ficou fazendo carinho na minha cabeça e o sono tava começando a vir mas eu me recusava a dormir então a gente decidiu ir fazer café da manhã. aquilo não saia da minha cabeça, ficava relembrando cada detalhe do sonho, sabe aqueles sonhos que você acha que é 100% real? então... eu conseguia sentir até o cheio, pelo amor de Deus.
- Babaca. — Valentina falou sentada no meu colo, a gente tinha decidido que iria tomar o café da manhã lá na piscina, então estávamos sentados em uma espreguiçadeira.
- Desculpa se eu acho mais gostoso comer geleia chupando no meio dos seus peitos. — Valentina riu.
- Meu Deus, criei um monstro. Lembro daquele meninozinho que não queria nem beber na festa.
- Desde a primeira vez que você foi minha totalmente, você já sabia meu potencial. — pisquei pra ela.
- E que potencial ein. — ela disse mordendo o lábio inferior.
- Não me provoca! — joguei um pano de prato nela. Ela me mandou um beijo no ar e a gente continuou comendo.
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Novembro finalmente chegou, no finalzinho de outubro, Bernardo teve que ir pra Brasília e nesse período Valentina só teve como ir visitar o namorado em um final de semana. Ou seja, estavam morrendo de saudades um do outro. Mas os dois entendiam que era por boas causas, Bernardo pelo seu curso e Valentina porque estava época de final de semestre e tinha que focar nas suas provas.- Não aguento mais amor. — ele disse enquanto os dois se falavam por FaceTime. — se eu tiver que passar mais um dia falando com você por facetime eu vou enlouquecer.
- Tô morrendo de saudades também amor, mas a gente tem que lidar. Falta muito pouco, poucas horas.
- Quero você.
- E você me tem.
- Mas quero agora. — ele disse e fazia bico como um bebê.
- Amor... — ela respondeu manhosa também.
- Por favor. Vai ser rápido.
- Imagina que eu to dançando pra você. – ela falava e fazia algumas caras e bocas meio sensuais.
- Aquela música que eu gosto?
- Sim... — falou de forma sexy
- Hmm
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Vai namorar comigo sim!
Roman pour Adolescents"Eu vim acabar com essa sua vidinha de balada e dar outro gosto pra essa sua boca de ressaca. Vai namorar comigo SIM, vai por mim... igual nos dois não tem. Se reclamar cê vai casar também com comunhão de bens. Seu coração é meu e o meu é seu também...