VALENTINA.
- Deixa eu ir atras dele. — Falei assim que o Bernardo saiu da sala, ele tinha subido pra onde ficado os quartos na casa da Mari. — Bernardo? — nenhuma resposta, mas provavelmente ele devia tá no quarto que a gente sempre dormia quando vinha pra cá, abri a porta e dito e feito. — Da pra você parar? — falei assim que entrei no quarto, ele tava sentando na cama roendo as unhas, mas parou pra rir de mim.- Eu parar? Fala sério, vai tomar no cu.
- BERNARDO! — Falei o repreendendo.
- Bernardo o caralho, tu não acha que já tá tentando minha paciência demais não? Namoral mesmo... já to fazendo papel de otario nessa porra.
- Você tá fazendo papel de otario porque, Bernardo? Porque eu sai com as minhas amigas? Ou porque eu postei fotos e elas também? É por isso que você tá fazendo papel de otario?
- Não! Tô fazendo papel de otario porque antes mesmo da gente terminar que tô te pintando a ideia que esse cara quer ficar contigo, até conhecer o maluco eu conheci e eu tenho certeza que ele tá investindo em você. E não vem me falar que não, porque eu não sou burro.
- Aí não... o Pedro de novo não, pelo amor de Deus! De novo isso Bernardo?!
- Não to falando do Pedro, Valentina. Que porra de Pedro. — Ele disse passando a mão pela cabeça. — Tô falando daquele tal de Teo. — Eu respirei fundo.
- Bernardo, senta aqui... — eu disse sentando na cama e ele sentou na minha frente. — Você quer se acalmar?
- Não quero me acalmar, Valentina! Eu quero que você seja a minha namorada, ou é difícil entender isso?
- Mais do que eu já sou sua, Bernardo?
- Você é, mas eu sei disso... esses manés não. Isso tá me incomodando e eu to falando sério com você.
- Vou ser sincera com você, o Teo tentou fazer com que a gente ficasse. — Bernardo fechou a cara na mesma hora. — Depois que ele ficou sabendo que a gente terminou, ele veio com algumas conversas sobre eu e ele.
- Tá vendo! Tá aí porra! É esse caralho que eu tenho que aguentar? Maluco...
- Bernardo! Me deixa terminar! Você falando parece que eu to ficando com ele e mais mil caras, que droga. Me escuta. — comecei a contar tudo pra ele. — Então foi isso, acabou que ele perguntou se tinha alguma chance comigo, se a gente podia sair pra jantar, mas eu disse que não, meu amor! Eu disse que gostava de você, que a gente tava junto. — Falei passando os braços em volta do pescoço dele, que tava com a maior cara de cu do mundo.
- Isso aí não tá certo não, não tá mesmo... — Ele disse e coçou a nuca. — Porra amor! Tu quer que eu fique como com isso? Não dá cara, sempre vou ficar com um pé atrás. Garoto maior pela saco, na minha frente nem olhava pra tu, por trás quer furar meus olhos. Vai tomar no cu. Não quero tu de assunto com ele não, namoral, cabo amizadizinha!
- Você confia em mim?
- Preciso responder isso, Valentina?
- Não... — abaixei a cabeça.
- Olha aqui pra mim. — ele segurou meu queixo. — Isso é o mínimo que você pode fazer por mim depois de tudo que você me pediu e eu to te respeitando. Eu sei que você gosta do seu espaço, mas eu também gostava do meu e achava que sabia das coisas e foi por não te ouvir que acabou nessa merda aqui da gente tá separado. Porque eu não te ouvi, não quero que a gente passe por tudo de novo. Eu to te pedindo pouco, por favor, faz isso por mim.
- Tá bom, tá bom! Você tá certo, desculpa! — Dei um selinho nele. — Você tem razão.
- Fiquei vidrado de ciúmes cara, tá foda.
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Vai namorar comigo sim!
Teen Fiction"Eu vim acabar com essa sua vidinha de balada e dar outro gosto pra essa sua boca de ressaca. Vai namorar comigo SIM, vai por mim... igual nos dois não tem. Se reclamar cê vai casar também com comunhão de bens. Seu coração é meu e o meu é seu também...