Vai namorar comigo sim!

Capítulo 102

Maratona 3/7

No final daquela noite, o Mateus fez amor comigo de uma forma que nunca tinha feito antes, elevou todas as possíveis sensações de amor eu que já tinha sentindo pra um patamar palpável, puro e tão sincero que eu não tinha como nem me controlar.

- Vamos amor. - Já havia se passado uma semana desde o chá de revelação, o Mateus tinha acabado de chegar do trabalho e queria porque queria me levar pra conhecer um lugar. Diz ele que eu não precisava me arrumar muito, mas né, homem é doido.

- Calma Mateus, você me apressa muito.

- É porque preciso te mostrar logo.

- Eu já to terminando amor. - Falei e passei um pouco de perfume em mim. Por falar em perfume, acho que passo um diferente toda semana, porque enjoo muito de perfume, o Mateus até comprou uns novos pra ele também. - Vamos.

- Tá linda, neném. - Ele disse e me deu um selinho. Encaixou sua mão na minha é assim saímos de casa. Escorei minha cabeça na janela do carro e ficava alisando minha barriga vendo o tempo passar, enquanto a mão do Mateus não saia da minha perna. Até que senti o carro parando.

- Já chegamos?

- Sim.

- Foi rápido né?

- Aham. - Ele disse e abrimos a porta do carro e descemos.

- A gente tá vindo visitar algum amigo seu? - Eu falei me referindo a uma casa linda em que paramos em frente.

- Um amigo meu pediu pra eu ver como tava a casa dela antes da gente ir jantar. Vamos lá, é coisa rápida.

- Ah sim, tem certeza que não posso ficar no carro?

- Não amor, sem preguiça... vamos. - Ele disse me puxando, ficou me abraçando por trás e foi me guiando até a casa, abriu a porta e nós entramos, na frente da casa tinha bastante grama, um jardim muito bonito, ele foi me levando pela parte do quintal que tinha uma piscina e alguns balançadores, a gente entrou pela cozinha que era linda também, a casa tava vazia, não tinha nenhum móvel, só a cozinha que tava mobiliada, o resto tava tudo zerado, fomos no andar de cima e os quartos também estavam sem nada, mas tinha dois quartos a casa.

- Mateus sério que vamos fazer um tour pela casa do seu amigo? Me poupe.

- Vamos ver a última coisa. - Ele disse abrindo a porta do quarto que dava de frente pro ultimo que a gente tinha visto e eu gelei.

Era um quarto de bebê, quarto de menino, era a coisa mais linda, tá todo decorado. Eu fiquei olhando boba pro quarto cada pequeno detalhe, vendo tudo, fui até o banheiro que tinha varias coisinhas de neném também, voltei e o Mateus tava escorado num negócio sorrindo.

- É lindo né?

- Muito, Mateus. Seu amigo tem muito bom gosto, tô até emocionada. - Ele sorriu e abriu uma gaveta lá, tirou uma chave e me entregou.

- É nosso.

- O que?

- A casa, a piscina, os quartos, a cozinha e esse quarto aqui é do nosso Gui. É tudo nosso amor. - Eu levei a mão a boca e tava realmente surpresa, comecei a chorar.

- Mateus... você tá falando sério? Como? Quando?

- Calma. - Ele me abraçou e depois desfez o abraço. - A casa eu comprei quando você tava com três meses, já até falta só mais 2 parcelas pra acabar de pagar e o quarto, depois que a gente descobriu o sexo do neném, mandei fazer. Gostou?

- Tá brincando?! Isso daqui é muito maior do que eu sonhei.

- Então, deixa eu terminar de realizar seus sonhos? - Ele disse e se abaixou na minha frente, ficando de joelhos, tirou uma caixinha de veludo do bolso e eu tremendo né, abriu a caixinha e tinha um solitário e uma aliança linda.

- Casa comigo?

Eu não conseguia parar de chorar pra responder nada...

- Amor. - Ele riu. - Meu joelho tá começando a doer e aí? Sim ou não? - Eu limpei umas lágrimas e me abaixei também.

- Sim... eu caso com você, eu divido minha vida com você, eu faço tudo com você. Eu te amo. - Ele tava tremendo tadinho, colocou o solitário na minha mão e a aliança, eu peguei a outra e coloquei na mão dele.

- Pra sempre.

- Pra sempre.

Mateus se levantou, me ajudou a levantar e me pegou no colo. Ele começou a me beijar, a me apertar e alisar toda. Paramos o beijo com uma vontade de não ter parado nunca. Ele me colocou no chão e abaixou falando com o Gui.

- Oi campeão, é o papai, você sabe né? Hoje o papai conseguiu conquistar sua mãe pra sempre sabia? Ela disse sim neném, papai conseguiu... agora ela vai casar comigo e vai fazer do papai o homem mais feliz do mundo. Tu tá feliz pelo papai? - Eu tava como, né? Morrendo de chorar. Mas aí fiquei mais mexida ainda quando o Gui mexeu, foi a primeira vez que meu neném mexeu e ele mexeu tão forte que me deu até uma dorzinha mas nem me importei pelo momento sabe, eu tava grávida, noiva, na minha casa nova e meu neném tava ali, mexendo pra mim. Meu Deus.

- Você sentiu também? - Eu assenti e o Mateus começou a beijar minha barriga. - Te amo filho, te amo, te amo! - Mateus deu mais um beijo na minha barriga, subiu e me beijou. A gente saiu do quarto do Gui com muito custo porque eu não queria sair dali nunca, demos mais uma voltinha na cara porque tinha umas coisas que eu ainda não tinha visto e fomos saindo, no meio do caminho o Mateus me entregou um buquê de flores. Apagou todas as luzes, trancou a casa e saímos.

- Agora vamos jantar meus amores.

- Vai ter um jantar mesmo?

- Claro, deve tá todo mundo esperando.

- Eles já sabem?

- Não, depois a gente conta. - Eu sorri e dei mais um beijo nele e entramos no carro saindo dali indo pra um restaurante. Quando a gente entrou dava pra ver a mesa que tava todo mundo.

- Finalmente, né? - O Felipe falou. A gente cumprimentou todos e sentamos em um lugar que já está a separado. Olhei pras meninas e sorri pra elas. O jantar foi incrível, a gente se divertiu como sempre, meus pais e o pai do Mateus também tava ali. Já depois de pagar a conta, o Mateus levantou segurando na minha mão.

- Então... - ele começou. - temos uma coisa pra falar pra vocês. - Ele me olhou e eu assenti. - a gente comprou uma casa e...

- E vamos casar! Família. Tô noiva! - Falei mostrando minha mão e consegui ver que minha mãe tava chorando, a Valentina se levantou num supetão e veio me abraçar.

- Você vai me abandonar? - Ela disse quase chorando. - Aí meu Deus, você vai casar. - Ela disse e desfez o abraço me olhando. - Tá feliz né? Eu to mais! - Ela disse e foi abraçar o Mateus, todo mundo abraçou a gente e deu os parabéns e eu quase morri de rir que meu pai ficou falando, falando, falando na cabeça do Mateus como ele tinha que me tratar.

- Tá levando um dos meus bens mais preciosos, ein?! Não vai vacilar! - Meu pai disse.

- Pode deixar, chefe! Tá comigo tá com Deus. Vou fazer ela feliz todos os dias. - Meu pai sorriu e eles se abraçaram.

Minha mãe veio falar comigo chorando muito, a gente até teve que conversar separadamente, porque ela me falou muita coisa mas me apoiou o tempo todo.