VALENTINA.
As vezes eu acho que eu e o Bernardo já nos casamos, as vezes não, o tempo todo. A gente já ta praticamente morando juntos porque quando ele não dorme aqui em casa eu durmo na dele, isso TODOS os dias, tudo fez o nosso relacionamento fluir e melhorar ainda mais, sabe quando tudo conspira a favor? Era o nosso caso. Meus pais saíram da casa da Mari direto pra casa em Arraial do Cabo, vida de rico é desse jeito, enquanto a pobre coitada aqui vai ralar no trabalho a semana toda, ou seja, a casa tava só pra mim e pro meu neguinho.- Vem cá. – Ele disse puxando minha nuca enquanto se enfiava no meio das minas pernas pois eu estava sentada no balcão da cozinha. Iniciamos um beijo gostoso ali mesmo.
- Amo quando você tá na vibe homem fardado. – falei rindo e beijando o pescoço dele.
- Fazer o que se eu sei fazer gostoso.
- Ai pronto, ficou convencido, retiro o que eu disse.
- Retira? – Ele passou a mão por de baixo da minha bunda me tirando de cima do balcão e me pegando no colo, a gente tinha acabado de fazer um sexo ali na cozinha, estávamos pelados pela casa, Bernardo subiu comigo no colo até meu quarto e me jogou na cama, abriu minhas pernas e começou a acariciar minha buceta, ele passava os dedos com muita delicadeza ali no meu grelinho, parecia que queria fazer carinho, eu já tava começando a ficar molhadíssima, ele sabia disso, tanto é que deu um sorriso de lado, aquele sorriso dele de quem não presta prestando. Depois ele enfiou a cabeça no meio das minhas pernas e começou a dar uns beijos ali, eu já comecei a gemer baixinho, um gemido manhoso, mas ele não parava, obvio que ele estava gostando daquilo, de me deixar dependente dele. Depois ele começou a chupar devagarinho, as vezes dava uma intensidade, mas ia bem devagar, enfiando a língua ali e tirando, depois ele foi enfiando dois dedos e fazendo um revezamento entre os dedos e a língua e nessa altura do campeonato, meu amor, eu já estava gritando horrores, gozei gostoso na boca dele, depois ele veio me beijar, eu acabei pagando um boquete gostoso também pra ele e dormimos juntinhos.
BERNARDO.
Fui dormir cansado pra caralho, graças a mulher foda que eu tenho. Benzadeus! Me levantei quebrando, fui no banheiro da aquela velha mijada, depois fiz minhas higienes, coloquei a cueca e uma blusa e fui pra cozinha preparar alguma coisa pra Valentina comer. Depois que já tinha feito tudo, ajeitei a mesa e subi pro quarto pra chamar ela, tirei o cobertor de cima dela pra ficar mais fácil de acordar, mas meu coração acelerou quando eu vi uma poça de sangue formada de baixo dela. O que ta acontecendo?- VALENTINA! VALENTINA! – Eu sacudi ela, pra ver se ela acordava e ela gemeu um pouco de dor – ACORDA AMOR POR FAVOR! – Sacudi mais uma vez e ela abriu o olho com dificuldade.
- O que foi? – ela me olhou assustada e em seguida sua cara foi transformada em uma cara de dor.- Você ta sangrando amor. Vamos pro hospital. – Quando ela olhou pro sangue na cama ela começou a se desesperar, eu sai dali de cima muito rápido, eu já tava nervoso pra caralho, a Valentina ainda começou a gemer de dor, ai eu me vi louco. Peguei ela no colo pra colocar de baixo do chuveiro, consegui limpar ela mesmo que seja pouco. – Você consegue vestir sua roupa? Ta doendo muito? Por favor, amor, o que ta acontecendo com você... – Valentina já tava ficando fraca
- Não sei. – ela disse chorando – Ta me queimando por dentro. Eu não vou conseguir vestir a roupa. – Coloquei uma calcinha nela e peguei o primeiro vestido que eu vi pra ela usar.
- Vamos pro hospital agora. – Peguei ela no colo e fui levando ela até a garagem onde estava o carro. – Aperta minha mão, não grita, aperta minha mão. E amor, por favor, não dorme.. se concentra em não dormir.
- Ta bom. – ela disse fraca
Dirigi o mais rápido possível, aliás nem sabia que se podia andar tão rápido pelo Rio de Janeiro, mas eu realmente não me importava, foda-se as multas. Minha mulher era mais importante do que tudo. A gente chegou no hospital e eu estacionei o carro de qualquer jeito, sai dali e peguei ela no colo. Os enfermeiros vendo a situação vieram rápido ajudar e colocar ela na maca, eles me faziam algumas perguntas mas eu não sabia responder pouca coisa, fui acompanhando o caminho todo e quando chegaram na porta lá da área de emergência falaram que não podia passar dali.
- Amor eu to aqui, por favor, por favor, fica firme. – eu dei um beijo na testa dela e eles levaram ela pra lá. Fiquei ali em pé na porta daquela sala de emergência e eu não conseguia nem me mexer, na verdade eu não queria mesmo. Tinha que ter alguma explicação porque não era possível ela ta assim do nada, tava tudo normal, 100% tranquilo, meu Deus do céu, me ajuda. –
Já tinha tempo que eu tava ali e ninguém vinha falar nada comigo, não dava uma noticia naquela porra. Liguei pra Mariah, pra informar ela.- Bernardo?
- Mari sou eu. – ela falou algumas coisa com os meninos (Guilherme/Mateus)
- Oi, desculpa. Seu irmão e seu afilhado vão me deixar doidas. Que foi?
- Mari eu to no hospital.
- Como assim?
- A Valentina, tive que trazer ela pra emergência, eu acordei e ela tava sangrando, sangrando muito. Não sei o que pode ter acontecido Mari, não teve nada fora do comum, ninguém vem da noticia nenhuma, tô muito preocupado.
- A VALENTINA O QUE? – Ela disse e dava pra ouvir a preocupação na voz. – Você ta em qual hospital? – falei o hospital pra ela. – Não sai dai. Bernardo não sai dai! Tô indo prai.
- Ta bom, vem logo.
- Já vou chegar. – Ela disse e desligou e eu fiquei ali, andando de um lado pro outro, passando a mão na cabeça e: nada. Depois de uns 30 minutos, a Mariah chegou lá, ela olhava de um lado pro outro pra ver se me encontrava, levantei minha mão pra ela e ela finalmente me viu e veio rápido. Ela pediu pra eu explicar o que tinha acontecido pra ela e eu expliquei, assim que terminei um médico chegou perguntando pelos parentes da Valentina.
- Aqui doutor. – falei apressado.
- Você é?
- Sou noivo dela e essa é a irmã dela. Como ela ta?
- Agora ela está bem, mas a situação é bem delicada. E já que você é o noivo, vou conversas primeiro com a irmã dela. – Fiquei puto, que porra é essa? O que eles fizeram com minha mulher? Falar com a irmã dela o caralho.
- Pode falar pra mim logo agora doutor, sem caô. Só quero saber como minha mulher tá e se eu vou poder ver ela.
- Bernardo, calma. – Ela falou passando a mão no meu ombro.
- Vou levar vocês até o quarto que ela ta. – Ele disse e saiu andando na nossa frente, seguimos ele e chegamos até o quarto, tinha um relógio ali e consegui ver que já eram 17 horas da tarde. CARALHO! Como eu passei esse tempo todo no hospital sem nem perceber? Valentina estava deitada ali naquela cama de hospital, olhando pra cima e batendo a mão numa parte da cama.
- Amor! – Cheguei perto dela e dei um beijo na sua testa, depois selei nossos lábios. – Que susto que você me deu. Eles já falaram alguma coisa com você?
- Não amor, não me falaram nada. To me sentindo tonta, muito tonta.
- Calma, não fica preocupada, pra não piorar. – Só ai que eu percebi que a Mariah não estava dentro do quarto, talvez o doutor estivesse falando com ela, mais uns minutinhos e o médico e a Mari entraram no quarto, ela tava com o nariz vermelho e tava na cara que ela tava se segurando pra não chorar.
Postei e sai correndo
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Vai namorar comigo sim!
Teen Fiction"Eu vim acabar com essa sua vidinha de balada e dar outro gosto pra essa sua boca de ressaca. Vai namorar comigo SIM, vai por mim... igual nos dois não tem. Se reclamar cê vai casar também com comunhão de bens. Seu coração é meu e o meu é seu também...