Capítulo 139

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- Ohhhh! Isso!

- É assim que você gosta? — Ele disse puxando meu cabelo e indo ainda mais fundo. Nem conseguia responder... e como eu tava de quatro, ele me deu um tapa forte na bunda.

- Oh sim, isso... me bate! — Depois de morder meu ombro, foi só porradão, coisa de ir lá no útero, papo reto. Depois de sentir minhas pernas tremerem e saber que eu tinha gozado naquele pau gostoso, eu me virei e mandei ele se deitar, aquela neca enorme e dura pra mim, a vontade de cavalgar era imensa e foi exatamente o que eu fiz.

- Senta porra. Cavalga pro teu homem. — Ele disse e me deu um tapa na cara, como foi um pouco mais forte que o normal eu revidei o tapa na cara dele que sorriu. — Vai porra!

Ele se virou ficando por cima de mim, ele já tinha gozado, mas não queria parar, dessa vez ele tava indo num ritmo mais lendo, ele me olhava como se eu fosse quebrar e se eu quebrasse era o mesmo que quebrar algo importante, eu estava me sentindo importante ali, dando pra ele... ele me olhava no fundo dos meus olhos e soltava alguns sorrisos, enquanto me fodia com as mãos entrelaçadas nas minhas, lento... mas muito preciso, forte e muito gostoso. Eu sentia que ali, não era ele me comendo, não era uma foda... tinha amor e chegava a ser palpável.

- Ahr! — Ele disse batendo com o corpo na cama depois que gozamos juntos pela última vez.

- Não tenho nem palavras.

- Nem eu. — Ele sorriu se virando pra mim e passando o braço por de baixo do meu pescoço. — Vem cá! — E assim eu me acalentei nos braços dele. Como sempre.

✨Foto: Marcela e Diogo:

Na primeira semana depois da morte da dona Carla foi bem difícil, apesar dele ser muito apegado a tia, o Diogo sofria mais pelo Kaio. Típico irmão mais velho. Ele ficava tentando fazer de tudo pro Kaio se animar, apesar de que o Kaio tinha prometido não viver em luto pra mãe dele, na primeira semanas foi barra. Então, o Diogo ficava super preocupado, ele já era esquecido com tudo, então ficava mais esquecido ainda. Eu nem ligava sabe? Queria mais era apoiar ele, não só ele como o Kaio e a Isa, tadinha, tava tentando tirar forças pra acalmar o Kaio, ficava controlando ele, mas tava difícil. Muito difícil.
Depois, as coisas foi entrando nos trilhos... meu coração ficava apertado, porque por mais que eu tivesse voltado a ficar com o Diogo, a gente não tinha parado pra conversar pra saber sobre como ficaríamos. E, era isso que me preocupava, porque foi exatamente por isso que a gente se separou.

- Sério? Não acredito que você fez isso até agora. — Eu disse rindo.

- Ah, era só o que me faltava mesmo... maior chata, queria tudo do jeito dela, mandei pra puta que pariu. — Eu ri ainda mais. — Aí Diogo você não existe... quero sorvete. — Falei parando num quiosque de sorvete que tinha no meio do shopping.

- Você devia trabalhar com a gente. — Ele disse e quando eu virei pra olhar, ele já tava me olhando.

- An?

- É ué, a gente sempre precisa de um fotógrafo.

- Aí Diogo, não sei... será que os meninos vão querer?

- Oi? — Eu revirei os olhos e ele riu. — Para pô. Vou falar essa ideia pra geral, todo mundo vai amar. E você não precisa largar a agência não, que eu sei que é desse trabalho que você mais gosta, mas é que confio em você.

- Tá bom então. — Eu peguei o sorvete, paguei e a gente saiu. Acabou que o Diogo comeu mais do sorvete do que eu.

- Que foi? — Eu disse assim que a gente terminou de fazer sexo e ele tava super calado na cama.

- A gente. — Já apertou o peito né? E eu virei ficando de peito na cama, apoiando minha cabeça na mão e olhando pra ele.

- O que é que tem?

- Sabe, quando você foi embora eu aprendi que eu tenho que ser 100% verdadeiro com as pessoas e eu quero ser 100% verdadeiro com você.

- E onde você quer chegar com isso? — Eu disse me sentando e deu pra ver que ele baixou o olhar em direção aos meus peitos que estavam a mostra. E sorriu.

- Onde eu quero chegar é que eu não quero sofrer tudo de novo. Ma, eu não sei te explicar o que eu senti quando me dei conta que você foi embora e nem o que eu senti quanto te vi de novo aqui, tão perto e ao mesmo tempo, tão longe. Eu quero você aqui, Ma. Eu quero ser seu amigo, seu melhor amigo, seu confidente, seu companheiro... qualquer coisa nessa vida, desde que seja seu. — Ele segurou na minha mão e beijou. — Quero ser seu Ma! Só me diz o que você quer que eu seja, que eu vou ser. — Não sabia nem o que falar, eu precisava tanto dessa conversa e dessa certeza, sabe? De que agora valeria a pena tentar.

- Então quer dizer que você quer ser meu? — Ele assentiu. — Sabe, eu nunca duvidei que você fosse o amor da minha vida, eu negava pra mim mesma, mas eh sabia... sempre soube. Agora eu entendi o que faltou nesse 1 ano e 4 meses, era você. E, eu quero que você seja meu... meu namorado.

- É de longe a coisa que eu mais quero. — Ele disse me puxando e me beijando. Ele me posicionou em cima dele e começou a me beijar tão intenso e forte que não tinha como eu querer estar em outro lugar, ser de outra pessoa. Era eu e ele. Eu dele, ele meu. — Minha namorada. — Ele sorriu entre o beijo e mordeu meu lábio inferior. — Só minha!

Tinha tanto amor ali, naquela noite, em tudo... sabe? Eu me sentia completa e eu sabia que o Diogo também tava se sentindo assim e aquilo pra mim valia muito. Trazia paz, sabe aquela paz de se sentir bem? Era isso, era exatamente isso que ele trazia pra mim. O Diogo sempre foi o meu abrigo, eu sempre fui o abrigo dele e eu não queria mais brigar. Era exatamente aquilo que eu queria e era daquele jeito que as coisas iriam ser. Eu e ele!

Vai namorar comigo sim!Onde histórias criam vida. Descubra agora