Capítulo 45

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KAIO.

Eu tinha prometido pra Júlia que ia ver ela hoje e eu nem gostava da ideia de tá com a Isadora né? Útil ao agradável meu parceiro. Tava terminando de passar perfume pra ficar cheirosinho pras minhas duas novinhas, tranquei o apartamento e fui até a garagem, dei partida no carro e voei pra casa da Isa, o porteiro já me conhecia então ele não precisava nem interfonar pra liberar a minha entrada, fiquei um tempinho esperando o elevador chegar e quando menos esperei já tava tocando a campainha. Não demorou nem uns 5 minutos e a Isadora veio abrir, não dei tempo nem pra papo né maluco, já agarrei da nuca e taquei um beijo, eu avisei, as coisas seriam do meu jeito agora. Ela mordeu meu lábio com um pouco mais de força e parei o beijo com selinhos e olhei pra cara dela rindo.

- Tá me olhando assim porque? Vai nem me chamar pra entrar não?

- E você deixa? Já foi logo me beijando, desesperado. — Ela me deu passagem pra entrar e fechou a porta atras de mim. — Tu veio ver a Júlia ou veio ficar me agarrando?

- Ou, ou... baixa a bola aí... que eu to ligado que tu se amarra no talento que eu te dou e de como a Júlia gosta de mim. Vim pra cá pra fazer os dois, cadê minha neném.

- Tá no quarto e ela tá morrendo de raiva de você que você só chegou agora e tinha prometido que ia vir antes. Aposto que tava com piranha.
— Eu rir e puxei ela agarrando ela pela cintura a segurando forte.

- Ah, ela tá com raiva de mim? — Isa assentiu. — Ou é você quem tá com ciúmes?

- Para de ser ridículo garoto. — Neguei com a cabeça e lhe dei mais um beijo. Depois soltei ela que me deu um selinho e fui atras da Júlia.

- Cadê a gostosa do tio? — Falei assim que entrei no quarto dela e ela tava sentada cheia de brinquedos ao redor, quando ela me viu veio correndo me abraçar, a gente ficou brincando muito e a Isa veio brincar com a gente também, até que a Júlia pegou no sono e eu deitei ela na cama, Isadora ligou o ar e cobriu ela e a gente saiu do quarto fechando a porta, fomos pra sala e ficamos sentados namorando por horas, até que o Diogo começou a chamar a gente pra ir pro Bar do Jorge que é na outra rua da casa da Isa.

- Você quer ir? Porque se você não for fico aqui contigo tranquilo.

- Querer eu quero, mas não sei se a Brenda pode vir olhar a Júlia.

- Fala aí com ela então, se ela puder a gente vai se não a gente fica. E eu até prefiro ficar, tô morrendo de vontade de outra coisa. — Falei passando a mão pela parte interior da coxa dela e apertando.

- Sai garoto. — Ela disse e me deu um sorriso mordendo os lábios que só fez eu pirar ainda mais... que mulher meus amigos, que mulher. — Vou ligar pra Brenda. — Ela falou e ligou e eu fiquei so prestando atenção na conversa, a Brenda que é uma vizinha de uns 15 anos que a Isa tem falou que podia vir e então a gente resolveu sair. Isadora foi se arrumar e eu fiquei assistindo televisão, passado uns 30 minutos a campainha tocou e quando olhei era a Brenda, abri e ela entrou e ficou sentada no sofá olhando pro nada.. se ela não cuidasse tão bem da Júlia eu diria que ela é doida de tão estranha que é. Isadora desceu, deu algumas instruções pra Brenda e a gente seguiu nosso rumo, quando chegou lá só tinha o Diogo, depois de alguns minutos chegou o Felipe e depois de mais um tempo a Val e tava sem o Bernardo, nesse mato tem cachorro brabo.

A gente ficou ali bebendo e zoando por horas. Depois a Isa chamando a Valentina num canto e elas foram conversar, aproveitei pra ligar pro meu parceiro né.

📞
- Late.
- Aí moleque, tu tá a onde viado?
- Tô em casa.
- Porra, vem pra cá pro Bar do Jorge.
- Não tô com cabeça parceiro, vamo deixar pra próxima.
- Não tá com cabeça o caralho, vai brotar aqui sim. Valentina tá aqui.
- Quem? Fazendo o que?
- Ela veio pra cá pra desestressar segundo ela né. E tô bem ligado que vocês tão brigados pra ela tá aqui sem você, maior carinha triste. Tu aprontou o que fodido?
- Porra, Iasmin de novo...
- Ah não Bernardo, tu vai perder tua namorada por causa disso, papo de irmão que tô te dando.
- Nem brinca com isso filho da puta.
- Você vai vir ou não?
- Vou, vou. Segura ela aí que já to chegando, brigadão irmão é nois.
- Valeu.
📞

- Bernardo tá chegando aí rapazeada.
- Menos mal, Valentina tá com cara de merda. — Felipe falou.

- Vou ligar pro André então, ver se esse fodido já saiu do engarrafamento. — Diogo falou saindo de perto da gente. Avistei uma menina que já tinha ficado me olhando, ihhhh... essas piranhas já vem me forjar. Desviei o olhar dela e chegou mensagem no meu celular. Era ela querendo que eu fosse lá fora "bater um papo" sei bem onde esse papo ia dar. Nem dei grau, as meninas voltaram e ficaram dançando o pagodinho que tava rolando e depois eu fui pro lado da Isa né, maior marmanjada crescendo o olho pra cima dela, quem tem que proteja a sua.

- Tá linda ein. — Falei cheirando o pescoço dela.

- Aquela morena ali não para de me olhar. — Ela riu. E quando eu olhei era a menina que eu tinha ficado, aí meu caralho. — Porque será que tenho a leve impressão de que você já ficou com ela?

- Para com isso cara, vamo curtir normal.

- Uhum, vamo sim. — Ela disse bebendo um gole de cerveja e eu puxei ela pra um beijo, no começo ela fez um doce de recusar mas depois acabou rolando do jeito foda.

- Gosto quando você fica bancando a marrentinha. — Ela revirou os olhos e eu ri.

- Vocês são um grude cruz credo. — Valentina falou saindo de perto da gente e indo onde os meninos tavam. A gente foi pra perto deles também e ficamos conversando.

Vai namorar comigo sim!Onde histórias criam vida. Descubra agora