- teu irmão não é o bernardo? – ele assentiu com a feição de preocupado novamente – então, bora lá pegar ele.– a gente voltou lá pra onde tava o pessoal e eu não sabia se eu ria ou se eu ficava com pena, bernardo já tava em pé em cima de um dos pufs de decoração da festa, sem camisa... enquanto passava a camisa pelas pernas.
- maluco – ele riu – o que foi que deram pro meu irmão? Isso precisa ser filmado. – tirou o celular do bolso e começou a fazer alguma coisa lá, enquanto eu fui salvar o bernardo.
- porra André, eu disse pra não zoar o menino – falei tentando segurar o braço dele – bernardo desce dai garoto, ta todo mundo olhando... anda bernardo – nada dele descer e em uma das tentativas de tirar ele de la, ele quem me puxou, me agarrando pela cintura e tentando dançar comigo. – bernardo, vamo descer vai. ta todo mundo olhando.
- não não não... eu to feliz valentina, ta vendo? faz muito tempo que eu não era.
- você não ta feliz bernardo – disse olhando pros olhos dele e ele era realmente a coisa mais fofa do mundo
– você só ta bêbado. – ele sorriu de canto de boca e me deu um beijo estalado na bochecha e outro no pescoço.
- bora. – todo sem jeito ele desceu do puf e o Matheus veio caminhando até a gente.
– fala meu maninho, fiz o que tu mandou eu fazer, que se foda aquela filha da puta. – Matheus riu
- bora é pra casa que tu ta doidão e o pai vai falar pra caralho no meu ouvido. – Bernardo resmungou, resmungou e convenceu o Matheus de ficar mais um pouquinho.
Quando deu umas 04h da manhã eu decidi ir embora, tinha trabalhado pra caralho tanto na preparação quanto na decoração da festa e ta muito errado quem acha que promotora não se cansa. Dei tchau pros meninos e no meio do caminho achei os dois irmãozinhos gostosos.
- já ta indo embora? – o Matheus perguntou, fiz que sim com a cabeça.
- boa sorte ai com a princesa.
- pô, tu não quer uma carona não? a gente mora ali na barra mas eu te levo.
- também moro pro lado de la, vou aceitar sim que carona não se nega. – ele riu e eu ajudei ele a levar o Bernardo até o carro e jogar no banco de trás. Matheus era muito legal, a gente foi o caminho todo conversando sobre vários assuntos que eu só percebi que já tava perto de casa quando eu comecei a dar as instruções pra ele chegar até lá. Me despedi dele e entrei em casa, com a graça de Deus não tinha ninguém acordado então eu iria ficar sossegada. Tomei um banho rápido, coloquei um blusão, liguei o ar e capotei.
BERNARDO.
- Bora cambada de vagabundo, acorda e vamo pra praia. – acordei com um martelo enfiado na minha cabeça e batendo sem parar e ainda tinha que ouvir a gritaria do meu pai.– bonito né, os dois dormindo no sofá da sala porque não conseguiram ir nem até o quarto. – Matheus já tava acordado e sentado, eu só consegui mesmo abrir meu olho.
- Po pai, colabora ai. Fala baixo. – Eu reclamei jogando uma almofada dele.
- EU TÔ FALANDO BAIXO. – Ele dizia rindo e terminando de comer a maçã
– Vocês dois ein, do Matheus eu sempre espero essas coisas, agora tu, Bernardo?
- Ih... lá vai, a ovelha negra ta se retirando. – Ele saiu, com a blusa no ombro e subiu pro quarto.
- Primeira e ultima vez velhote. – Eu disse finalmente me levantando. –
- Quero só ver ein.. bom, vocês dois que se virem porque eu não vou perder as melhores ondas do dia porque as duas princesas tão de ressaca. – Ele pegou a prancha e calcou a chinela
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Vai namorar comigo sim!
Teen Fiction"Eu vim acabar com essa sua vidinha de balada e dar outro gosto pra essa sua boca de ressaca. Vai namorar comigo SIM, vai por mim... igual nos dois não tem. Se reclamar cê vai casar também com comunhão de bens. Seu coração é meu e o meu é seu também...