Capítulo 121

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- Bora? — Eu chamei todos enquanto beijava e cheirava a gostosa da Júlia que tava no meu colo.

- Bora. — Todos falaram. Entreguei a Júlia pro Kaio que foi colocar ela na cadeirinha, cada um entrou no carro e a gente meteu o pé na estrada. Marcela me xingou umas 10 vezes no whatsapp por "eu tá fazendo ela passar por isso" mas depois começou q fingir que tava dormindo, eu não aguento com ela, de verdade... não sei quem ela tá tentando enganar, porque desde o dia que o Diogo ligou pra ela bêbado ele parou de correr atrás dela, dai ela fica morrendo pelos cantos por ele. Aí, aí... viu?! Caralho de gente complicada.

Meu neném foi dormindo metade da viagem toda, só acordou quando já tava pertinho de chegar e perguntou se eu queria que ele fosse dirigindo um pouquinho, mas tava tranquilo demais pra eu ir levando o carro, então não precisou. Como é umas 02 horinhas e 20 minutos do Rio até Saqua, a gente chegou lá umas 07:40/07:50.

- Aí que saudade que eu tava dessa casinha. — A Mari disse descendo do carro.

- Tamo em Saquarema? Papo reto? — Meu amor me perguntou já me agarrando e me beijando.

- Um dos seus presentes de aniversário, pretinho. — Eu sorri.

- Eu te amo!

A gente organizou os quartos bem rápido e guardamos as coisas rápido também porque todo mundo queria ir pra praia pra ver o campeonato, assim que chegamos já tava na segunda bateria, sentamos ali na praia mesmo, bebemos nossa boa e velha cerveja, a Julinha ficou brincando com os brinquedinhos dela ali na areia e aqueles meninos+Marcela não tiravam os olhos do mar, sabe quando você é criança e tá vendo o seu brinquedo favorito no mundo? Era eles... a Marcela ainda conseguia ser mais doida que eles. Depois de ficar ali muito tempo a gente voltou pra casa porque tinha que almoçar e a Júlia já tava dormindo. Quando a gente chegou aproveitamos pra dividir os quartos.

- E aí Rafa, como foi aguentar a dupla aí na viagem? — O Diogo falou.

- Nossa... puta que pariu, lembra não. — A gente riu.

- Que é gente? Minha culpa que esse garoto tem prazer em me irritar? — A Renata falou se referindo ao Felipe.

- Prazer eu tenho em outras coisas com você loirinha. — Pra que ele foi falar isso, a gente quase morreu de rir, Felipe é muitoooo cara de pau não é possível.

- Tão vendo né? Depois eu quem começo.

- Vamos dividir logo esses quartos que eu quero me dar de bem. — O Kaio disse.

- Kaio sempre faz isso né? Sabe que vai pegar um dos melhores quartos porque a Julinha precisa de espaço. — O Mateus disse.

- São os bônus da paternidade meu amigo. Daqui a pouco você vai saber usar isso ao seu favor.

- Mas dessa vez ele vacilou porque o melhor quarto vai fica pra mim e pro neném. — Nem preciso dizer que os meninos ficaram zoando que eu falei neném, né? Porque esses ridículos são assim mesmo.

Acabou que ficou eu e o Bernardo no quarto que é da minha mãe e do meu pai, Mariah e o Mateus ficaram no quarto dela mesmo, Kaio e a família buscapé ficaram no meu quarto, Rafa e André ficaram em um quarto de hóspedes, Marcela e Rê em outro e Diogo e Felipe no outro. Depois que ficou tudo certo os meninos foram fazer churrasco e eu e as meninas fomos ajeitar algumas coisas pro almoço.

Depois de um tempinho eles começaram a chamar falando que tava tudo pronto lá no churrasco e a gente levou a comida pra lá. O Felipe e o André foram trazer um isopo com as cervejas e as outras bebidas pra mais perto da piscina porque ficar indo e vindo até p freezer era putaria.
Tava sentada na borda da piscina e o Bernardo tava dentro dela mas entre as minhas pernas, ele ficava beijando minha coxa e vez outra a gente trocava uns beijos, estávamos mais afastado do pessoal mas dava pra ouvir as patifarias deles de longe.

- Você é incrível! Nem acredito que organizou tudo isso pra mim. — Bernardo falou mordendo minha coxa.

- Eu faço isso e muito mais por você, amor.

- Quer casar comigo? — Eu ri, mas foi de nervoso. E meu coração acelerou na mesma hora.

- Daqui uns 5 anos, claro que vamos nos casar. — Ele riu.

- Você me enrola demais ein. Mas não se preocupa, porque se tem uma coisa que eu sei é esperar... Daqui uns 5 anos faço essa pergunta e quero ouvir um sim. — Eu sorri.

- Eu quero dar todos os sim's pra você, neném.

- Então vem cá. — Ele disse me puxando pelas pernas pra eu entrar na água, entrelacei minhas pernas na cintura dele e passei a mão pelo pescoço, ele ia me dando uns beijinhos no pescoço e depois me enchia de selinho. Mordi o lábio inferior dele que logo deu sequência num beijo muito gostoso.

- Eu quero tudo com você, cê sabe né?

- Sei. — Falei e dei mais um beijo nele. A gente ficou ali tanto tempo numa bolha só nos dois que quando a gente foi perceber só tava a gente na piscina. Ficamos mais um tempinho ali e depois entramos, a Rafa e o André tavam dormindo com alguma coisa passando ali a TV na sala, o resto do pessoal ou saiu ou foi dormir também porque não tava vendo ninguém pela casa. A gente foi pro quarto, tomamos um banho e trocamos de roupa porque o Bernardo queria dá uma voltinha pela praia.

Chegamos na praia e ainda tava tendo algumas baterias do campeonato, eu fiquei à frente do Bernardo enquanto ele me abraçava pelo pescoço, vez ou outra ele me dava uns beijinhos na nuca que arrepiava o corpo todo. Ficava tentando me explicar alguns coisas que os caras tavam fazendo, mas eu não entendi nada ou quase nada...

- Tá cansada? — Ele me perguntou quando a gente tava deitado na cama. 19horas todo mundo resolveu descansar porque ia ter uma baladinha aqui que todo mundo se animou pra ir, então era melhor a gente dormir pra acordar no pique.

- Um pouquinho.

- Quer uma massagem? Se você não quiser ir, a gente fica amor.

- Quero massagem e depois é só eu dá uma dormidinha que já to pronta pra outra. — Ele assentiu e começou a fazer massagem em mim e a massagem do Bernardo NÃO EXISTE de tão boa, na real eu fico me perguntando se tem alguma coisa que ele faça que fique ruim porque não é normal.

Vai namorar comigo sim!Onde histórias criam vida. Descubra agora