Capítulo 143

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Fui o caminho de volta pra casa todo lembrando de cada filha da puta que me devia algum favor. Pensei, pensei e pensei e comecei a ligar pra cada um... iria da certo, tinha que da.

- Já chegou? — Minha mãe disse assim que eu entrei em casa. — Cadê seu irmão?

- Já cheguei, mas só porque vou sair já já. Tá com a Rafa né mãe.

- Tá vendo meu filho, seu irmão com a namorada e você aí nesse meio do mundo. Porque, Felipe? Porque você não leva ninguém a sério.

- Primeiro senhorita intrometida. — Ela riu e tacou uma almofada em mim. — Ele não tem namorada, porque ainda não teve coragem de pedir a garota em namoro. Segundo, vou sair com a Renata.

- MENTIRA! Ela aceitou sair com você?

- Nossa muito obrigada mesmo pela moral. — Ela riu.

- Tô brincando meu bebê, então vai logo se arrumar. Não deixa a menina esperando ein. — Bati continência e dei um beijo na minha mãe e fui tomar um banho.

Felipe Zioto: Ou. Nada de salto, daqui mais ou menos 45 minutos eu to aí.

Mandei essa mensagem pra Renata e tive que ir até o local que eu tinha arranjado pra ver se tava tudo no esquema. Meu amigo tava na porta me esperando pra me entregar a chave. Tirando pela parte que todos me zoaram deu tá fazendo isso pra uma mina, que era novidades pra todos ali, tava dando muito certo. Peguei a chave com ele e partir pra ir buscar a loirinha. Melhor coisa dessa vida é tu ter colega por tudo que é canto e um dos benefícios da minha profissão era isso, onde que tu iria arranjar a chave do espaço que fica o Tardezinha aqui na Lagoon assim de graça?! Não ia meu parceiro. Parei em frente à casa da Renata e dei uma buzinada, ela saiu na hora e tava linda demais minha loirinha... porra, Felipe... olha esse negocio de posse aí parceiro.

- Não tem mais celular não? Eu ein, fica buzinando na frente da casa dos outros. — disse fechando a porta

- Reclama como respira ein. — falei enquanto olhava pra ela — A propósito, tá linda. Muito mesmo.

- Hmmm... — ela se virou pra mim e fez como se tivesse vendo se eu tava com febre. — Cê tá bem?

- Puta que pariu, tu é muito corta clima filhona.

- Tô brincando... Me dá aqui um beijo. — segurou no meu rosto e iniciou um beijo calmo e gostoso pra caralho... — Você também tá lindo! Vamos pra onde?

- Surpresa!

- Ah não, Felipe. Me conta vai.

- Não mesmo, não tem nada capaz de me fazer te contar — dei um selinho rápido nela.

- Nem se eu for te chupando daqui até lá?

- Renata! — ela me olhou com um olhar pidão, pisquei os olhos algumas vezes mas logo dei partida e segui até o Lagoon.

Renata foi o caminho todo perguntando onde era ou se tava perto, eu adorava deixar ela irritada, adorava mesmo. Ela fica com um bico que é a coisa mais linda do mundo.

- Chegamos! — falei assim que estacionei o carro.

- Não sabia que ia ter festa aqui hoje!

- Não vai ter. Quer dizer, só se você quiser fazer uma festinha particular pra mim. — ela riu. — Vem, vamos.
Descemos do carro, segurei na mão dela, mas acho que já falei que ela não gosta muito de andar segurando a mão né? Entao, tive que passar pelo ombro meu braço. Destranquei lá a porta e entramos, tava tudo do jeito que eu queria e era hoje ou nunca. A mesa tava bem no meio onde fica o 'palco' e tava bonito demais, de baixo daquela tenda tudo muito organizadinho.

Vai namorar comigo sim!Onde histórias criam vida. Descubra agora