Capítulo 57

21.5K 1.3K 151
                                    

BERNARDO.

Tava de boa com os meninos bebendo e curtindo, quando alguém esbarra em mim, olhei e era a Iasmin. Falei com ela de boa, mas ela já foi querendo se chegar na mesa que eu tava com os meninos e ficar lá, fiquei super sem graça... primeiro porque não chamei e segundo porque eu tava sozinho aqui, ela já tinha me causado problema uma vez não quero problema de novo. Assim que ela veio, fui logo pra perto do Mateus.

- Tá fodido com essa aí ein.

- Porra nem fala, parece chiclete.

- Relaxa que tá todo mundo aqui pra te salvar.

Ele disse rindo. Ficamos bebendo e conversando mais um pouco e eu já tava com saudade da minha pretinha,
quando começa uns pagodinhos que ela se amarra em cantar e dançar não tem como o pensamento não ir direto pra ela. Tirei o celular do bolso pra mandar mensagem pra ela, mas depois que vi a hora desisti. Iasmin já veio pro meu lado querendo me puxar pra dançar, é mole? Falei que não, que tava cansado, mas ela ficou lá insistindo, insistindo e insistindo. Fui, dancei uma música com ela normal, já ia parar e ela ficou me segurando pra dançar outra, beleza... chega no meio da música a doida vai e puxa minha cabeça em direção a boca dela, qualé? Que essa menina tem na cabeça? Ela me conhece, nunca trai ela e jamais trairia a Valentina, ainda mais com ela. Empurrei ela de leve.

- Ou, tá ficando maluca?

- Bernardo, eu...

- Bernardo é o caralho garota, tu sabe muito bem que eu namoro. Porra! Tá maluca?

- Eu...

- Tomar no cu pra lá. — Sai de perto dela e fui mais pra lá fiquei conversando com os meninos pra tentar me acalmar. Mateus ficou conversando com ela, porra. Eu mereço. Depois ela saiu lá pra ir no banheiro, odeio ser ignorante com as pessoas, não faz mesmo o meu tipo, fico me sentindo um bosta depois, mas nego força. Porra ein!

Passei um tempo aliviando o stress até que do nada a Mariah brotou ali, tava toda perturbada a garota e quando ela me chamou já fiquei tenso, a onda da cerveja passou na hora, sério mermo. Quando ela disse que a Valentina tava batendo na Iasmin, sai correndo... tu é doido, já vi essa garota batendo até em homem, Iasmin ia morrer. Dito e feito, cheguei naquele banheiro a Valentina tava por cima dela e o rosto dela tava todo cheio de sangue, mas com certeza não tinha aprendido nada com isso porque foi só me ver que ela foi provocar a Valentina, eu ein, mina doida. Às vezes me pergunto se eu tinha batido muito minha cabeça na parede quando comecei a namorar com essa menina, né possível não... ainda era louco por ela. Consegui tirar a Valentina de lá e ela tava querendo ir embora sozinha, só o que me faltava ela ficar com raiva de mim agora. Meu saco viu. Consegui convencer ela a deixar o carro com a Mariah que eu levava ela pra casa, saiu de dentro do banheiro que nem jato, fui atras dela contando até 100 pra ficar calmo. Dei uma olhada no bar e ela não tava, sai e ela tava escorada no meu carro virando uma longneck de cerveja.

- Vai com calma aí. — Não falou nem nada, só me olhou com a pior cara possível e eu até ri.

- Não tive culpa de nada. O que você viu?

- Você dançando com ela, aquela porra querendo te beijar. AÍ QUE ÓDIO! Eu sabia cara, vim pra cá porque eu sabia que ela ia tentar fazer alguma coisa, filha da puta, ainda bati pouco naquela fodida... mas vou encontrar ela de novo e só paro depois que ela morrer.

- Ou... ou, para com isso. Já deu já.

- Ah claro, esqueci que você é o defensor da coitadinha. Quer ir lá ajudar ela não? — Ela falou jogando a cerveja no chão pois já tinha acabado. Fui pra mais perto dela que tentou se esquivar e a puxei pela nuca.

- Cala a boca ein. — Nossas bocas já tavam quase encostadas então não precisava de esforço nenhum pra beijar ela, e era desse beijo que eu queria e precisava durante o dia todo. Beijo da minha gata. Passei a mão na cintura dela e ia apertando de leve, parei o beijo com alguns selinhos e ela me abraçou apertado cheirando e beijando meu pescoço alisando minhas costas por de baixo da minha blusa.

- Obrigada.

- Pelo que?

- Por ser você, Bê. Sabe, o tempo todo que eu tava aqui eu sabia que não ia dar em nada porque eu confio em você, obrigada por não me fazer me arrepender de confiar tanto em alguém. — Ela falava tudo bem baixinho no meu ouvido e me apertando, namoral... melhor coisa que eu podia ouvir, não era atoa que eu era piradão nela. Olhei pra ela com o maior sorrisão e a ponta do nariz dela tava vermelho, isso quer dizer que ela tá com vergonha. Dei um beijo na testa dela e ela ficou na ponta do pé pra me dá um selinho. — Eu amo você.

- Te amo mais pretinha. Bora pra casa. — Dei mais um beijo nela e abri a porta do carro pra ela entrar, depois dei a volta e entrei, liguei o carro e fui pra casa dela.

- Posso dormir com você hoje?

- Claro que pode. — Ela me deu um selinho. Coloquei o carro na garagem e a gente entrou. Subimos pro quarto, fui tomar um banho, demorou um pouquinho mas ela veio tomar banho comigo, aproveitei pra checar se tava tudo direitinho com a minha neném. E tava, graças né. Só tava com uns arranhõeszinho aqui e ali e tava com dor de cabeça.

- Tu é brabona mesmo né amor. Mó lutadora. — Falei enquanto passava sabonete nas costas dela.

- Para. — Ela riu. — Mo feio ficar brigando nos cantos ainda mais por causa de homem, mas não me arrependo, bom que aquela garota agora me conhece e pensa um milhão de vezes antes de se meter com o que é meu.

- Ah eu sou seu então?

- Claro que é. — Ela disse se virando e passando as mãos em volta do meu pescoço. — Só meu. — Me deu um selinho.

- Hum, acho que gosto muito disso.

- Acha?

- Tenho certeza. — Dei um beijo nela que sorriu entre o beijo.

A gente terminou o banho e ficou se enxugando dentro do banheiro mesmo, coloquei minha cueca e fiquei secando o meu cabelo com a toalha.

- Aí amor, sabe de uma parada que a gente nunca fez?

- O que?

- Sexo nessa sua banheira. Não sei porque. — Eu falei ajeitando a toalha no banheiro porque se eu levasse pro quarto ia ouvir pra caralho.

- Sério? — Eu assenti com a cabeça. —
- Vamos ter que tomar umas medidas contra isso depois. — Ela disse rindo e me beijando, a safada aproveitou pra apertar meu pau.

- Não provoca não. — Ela saiu do quarto rindo e fui logo atras, ela pegou um remédio pra dor de cabeça e tomou, enquanto eu fiquei deitado mexendo no celular, ela deitou do meu lado e ficou mexendo no dela também enquanto passava com a mão alisando a minha barriga, a gente tava lendo as mensagem do grupo do pessoal e rindo pra caralho.

Vai namorar comigo sim!Onde histórias criam vida. Descubra agora