No caminho acabei por conversar com umas colegas minhas que cursavam arquitetura comigo, foi até legal ver elas. Uma ficou super interessada no Bernardo e eu só rindo, também não gosto de prender ninguém, falei pra ela que ela podia ir chegar lá nele e se apresentar como minha amiga.
- Tô falando, pode ir lá. Ai é bom que tu avisa pra ele que eu to indo pegar a cerveja dele.
- Tem certeza?
- Absoluta. Vai lá. - Eu falei saindo e rindo. Fui atrás dessas cerveja e não encontrava de jeito nenhum, bem que era pra ter aceitado a ajuda do Pedro, porque meu Deus.. parece que socaram até a cerveja no cu. - Ei - gritei chamando uma menina que tava passando. - Tu sabe onde é que estão as bebidas?
- Sei sim, bora lá. - Ela foi andando na frente e eu fui atrás dela, até que a gente chegou num canto que tinha uma caixa d'agua das grandes e aquilo tava cheio de bebida dentro. - Entregue.
- Pô, valeu mesmo. - Falei pegando um cerveja pro Bernardo e duas ices pra mim.
- Tu é o que do Peu?
- Eu? Nada.. a gente fazia faculdade juntos. Porque?
- Ah nada não.. - Eu ri
- Tu ta pegando ele né? - Ela ficou logo vermelha. - Pô, fica tranquila... quero nada com o Peu não. Deixa eu ir entregar essa cerveja pro dono, beijo.
- Sai de lá e fui em direção a onde tinha deixado o Bernardo, quando eu já tava próxima eu simplesmente congelei, subiu uma raiva que eu nunca tinha sentido em toda minha vida e eu precisava matar alguém e ia ser hoje. Não tava acreditando que eu tava vendo aquilo, eu não tava acreditando que isso tava acontecendo...
Fui me aproximando de onde o Bernardo tava e a menina que disse que tava interessada nele ainda tava lá, eu ficava piscando pra ver se eu tava vendo certo mesmo, caralho... esse filho da puta vai me pagar.
- Toma aqui tua cerveja. - Falei entregando pro Bernardo.
- Aconteceu alguma alguma coisa? - Eu não sabia se eu chorava de ódio ou se eu gritava de raiva, mas eu ia fazer alguma coisa.
- Olha praquilo ali e me diz que eu to doida e que eu não to vendo isso. - Eu falei virando a cabeça do Bernardo. -
- Puta que pariu.- É seu namorado?
- Meu não, é da minha irmã... e é bom ele rezar pra continuar pelo menos vivo. - Eu falei saindo dali e indo em direção a onde o Alexandre tava beijando outra garota, esse menino é uma comedia.
- Valentina, espera cara. - Ele disse puxando meu braço.
- ME SOLTA AGORA BERNARDO! - Eu falei puxando meu braço, acho que em menos de dois passos eu já estava atrás dele o puxando pelo ombro, não pensei em nada, do jeito que eu tava fechei a mão e taquei um soco na cara dele.
- TA MALUCA? - A menina que tava com ele gritou e só depois que ele conseguiu me ver. - Valentina?!
- Eu vou te matar seu filho da puta. - Comecei a esmurrar o peito dele e ele tentava me tirar. - Como você pode ser tão fodido, minha irmã ta em casa chorando por sua causa seu merda.
- Ta doida! Para de bater, você tem problemas.
- EU VOU É MATAR VOCÊ. - Eu arranhei a cara dele toda e por mim eu podia passar a noite toda batendo nele, mas o Bernardo me puxou.
- Alexandre sai daqui cara. - Eu ficava me batendo mas o Bernardo não me soltava, até que o Pedro apareceu.
- Que é que ta acontecendo aqui? Tu ta bem? - Eu não conseguia responder eu só queria me soltar e matar aquele garoto... a minha irmã não, ela ele não ia fazer de idiota nunca mais. Vi o Alexandre sair da minha frente e eu queria surtar.
- EU VOU ACABAR COM SUA VIDA SEU FILHO DA PUTA.- Vem Valentina, vamo embora daqui, vem.
- Ele me segurava pela cintura e foi me tirando de lá. Abriu rápido a porta do carro e meio que me jogou ali dentro. Bernardo entrou no carro e respirava ofegante o coitado... ali eu não me aguentei, comecei a chorar... era foda, eu só pensava no quanto ela ia sofrer e pra mim, minha irmã sofrendo é a mesma coisa que ta me matando mané.
Quando o Bernardo viu que eu tava chorando ele saiu do carro, abriu a porta do passageiro e ficou ali agachado me abraçando.
- Calma... bota essa raiva pra fora. - Ele disse enquanto apertava meu ombro.
- Eu não to acreditando Bernardo... minha irmã não merece. - Eu falei enquanto limpava as lagrimas que caiam.
- Eu sei... é foda, mas pensa que pelo menos agora finalmente ela vai ta livre dele.
- Ai eu queria que ele tivesse aqui na minha frente pra eu passar com o carro por cima dele. - Eu disse e o Bernardo riu me encarando.
- Você é doida, você sabe disso né? - Eu assenti - Achei que você ia matar ele de porrada.
- Essa era a minha vontade.
- Isso serviu pra eu pelo menos aprender não te deixar com raiva, não to preparado pra apanhar daquele jeito. - Eu sorri - Olha que lindinha sorrindo, vem cá... vai da tudo certo. - Ele disse me abraçando de novo e me apertando..
- Obrigada Bê. - Ele me deu um selinho. - Agora vamos sair daqui, por favor.
- Sim senhora. - Ele se levantou fechando a porta e entrou de novo no carro dessa vez dando partida. Já eram 02 horas da manhã e eu não queria ir pra casa. - Você quer dormir lá em casa hoje?
- Quero.
- Beleza, não ronca que nem da ultima vez.
- Bernardo você quer mesmo que eu bata em você né?
- Que isso garota, não ta mais aqui quem falou. - Ele riu e ligou o som do carro, a gente foi cantando até chegar na casa dele, ele abriu o portão da garagem e guardou o carro.
- Sobe lá, que eu vou só tomar água. - Eu assenti e subi pro quarto dele, abri a porta do quarta roupa e tinha uma foto dele com a Iasmin colada lá, bufei. Peguei uma camisa dele e fui tomar banho. No meio do banho eu só conseguia pensar em como seria minha conversa com a Mari amanhã, minha bichinha... Terminei de tomar banho e sai do banheiro enrolada na toalha, Bernardo tava deitado na cama só com a calça que ele tinha ido.
- Peguei uma camisa sua. - Falei mostrando a camisa pra ele.
- Não sei pra que.
- Deve ser pra socar no seu cu né... claro que é pra vestir. - Ele riu e veio pra mais perto de mim.
- Deixa eu secar você. - Ele disse e eu arrepiei dos pés a cabeça, ele mantinha aquele sorriso no rosto. Chegou perto de mim e desenrolou a toalha do meu corpo, começando a secar ele, o toque dele era forte e gostoso, eu não conseguia falar nada e nem me mexer direito eu tava me mexendo, só mantinha minha boca aberta enquanto respirava forte e ofegante... Bernardo tava sentado na cama e pegou na minha mão me puxando mais pra perto e continuou me secando.
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Vai namorar comigo sim!
Teen Fiction"Eu vim acabar com essa sua vidinha de balada e dar outro gosto pra essa sua boca de ressaca. Vai namorar comigo SIM, vai por mim... igual nos dois não tem. Se reclamar cê vai casar também com comunhão de bens. Seu coração é meu e o meu é seu também...