Vai namorar comigo sim!

Capítulo 48

Comi alguma besteira na cozinha e tomei um banho demorado, lavei meu cabelo e tudo. Sai enrolada na toalha e tinha um buquê de rosas na minha cama, revirei os olhos e ri... essas coisas só podem ser de uma pessoinha, tinha um cartão ali e eu peguei pra ler.

"Maluca, eu fiquei ainda mais maluco por você. Só você. Desculpa, eu te amo.
— B."

Aí meu Deus viu, onde foi que fui arrumar um namorado tão brega, desci enrolada na toalha mesmo e entreguei as rosas pra minha mãe guardar em algum canto, ela quem sabe mexer com essas coisas. Terminei de me enxugar e vesti uma roupa, coloquei um shortinho jeans e uma blusinha cigana, terminei de secar meus cabelos, calcei meu chinelo da adidas, peguei meu celular, as chaves do carro e desci. Mariah tava deitada no sofá assistindo filme com minha mãe.

- Ou ridícula, vou lá no Bernardo. Vai não?

- Fazer o que lá? Meu namorado não é que nem o seu, tá trabalhando. — Minha mãe riu.

- Vai tomar no seu cu sua ignorante, nunca mais te chamo.

- Te amo. — Ela mostrou a língua e voltou a prestar atenção na televisão. Sai de casa, mas antes de sair no carro mandei mensagem pro Bernardo.

💬
Valentina A-Fleker: Tá em casa?
Bê ❤: Claro
Bê ❤: Tá vindo?
Bê ❤: Tô em casa sim, quer que eu te pegue?
Bê ❤: Posso ir te pegar aí se você quiser. — Morri de rir com o desespero do garoto. —
Valentina A-Fleker: Tô indo.
Bê ❤: Gostou das flores?
Valentina A-Fleker: 10% gostei. 😊
Bê ❤: Chata kkkkk
Valentina A-Fleker: Você disse que sou o que?
Bê ❤: Gata amor... gata.
Valentina A-Fleker: 👍🏻 já eu chego.
💬

Antes de ir pra casa dele, passei no melhor foodtruck do mundo e eu só considerava o melhor foodtruck porque ele abria cedo, 16horas já tava aberto e eu me acabava, comprei umas 4 porções de coxinhas que ao total vinham 16, mas eram umas mini coxinhas. O molho delas era coisa de outro mundo e como eu não tinha comido nada tava desejando, paguei e segui pra casa dele. Peguei as coxinhas e desci do carro, toquei a campainha e rapidinho ele abriu. Passou pela sala me puxando que nem furacão e só deu tempo de da um oizinho pro pai dele que tava na sala. Sentei na cama dele e fiquei comendo minha coxinhas com o molho mais maravilhoso da vida, Bernardo riu e eu olhei pra cara dele.

- Fala. Te dou uns 10 minutinhos no máximo, tempo que como aqui. — Falei colocando mais uma coxinha na boca.

- Desculpa. Desculpa amor de verdade, desculpa por ter falado aquelas coisas pra você, desculpa ter gritado com você na frente dos nossos amigos e principalmente, desculpa por te fazer pensar que existe uma pessoa a mais no nosso relacionamento. Eu sei que você sabe que não fiz aquela situação de propósito, eu juro que tento melhorar em questão de pensar muito nos outros e de ajudar muitos os outros e acabar esquecendo de mim mesmo, dos problemas pra mim mesmo. A pior coisa do mundo pra mim é ficar brigado com você, parece que pra mim nada da certo, tudo fica fora de rumo quando eu to brigado com você e isso é o que menos quero. Eu sei que eu te magoei, mas acredita em mim que a última coisa no mundo que eu quero é te magoar. Desculpa também por não ter entendido quando você disse que não conversar na hora seria melhor pra gente, teria evitado bastante coisa. Desculpa mesmo.

- Bernardo tá vendo? Olha, a gente podia ter conversado de boa depois se você simplesmente tivesse esperado eu me acalmar, você se acalmar... mas não... você fica desesperado insistindo por uma coisa que não é boa no momento. Eu sei, você não gosta de ficar brigado com ninguém muito menos comigo, mas apressar as coisas não vai resolver e pode só tornar rio uma coisa 10 vezes maior e foi o que aconteceu.

- Eu sei amor. — Ele disse sentando sobre os joelhos na cama. — Eu sei que eu to errado, mas eu quero que saiba também que tô reconhecendo meu erro... quero ficar de boa contigo pretinha, só isso que quero. Já falei com a Iasmin, falei pra ela parar com esse negocio de ficar me ligando, porra fica me forjando. O que me importa é você amor, você... nosso namoro, só isso. Você me desculpa? — Eu fiz que sim com a cabeça e ele veio todo atrapalhado querendo me beijar e eu dei um empurrãozinho nele. — Que foi?

- Ô garoto, vai derrubar meu molho né. Te faço ir lá comprar outro. — Ele riu murmurando um "só você." veio por trás de mim na cama e me agarrou beijando meu pescoço e dando umas mordidinhas. — Aí amor.

- Termina de comer logo que quero te beijar.

- E quem disse que vou beijar você? — Eu ri olhando praquela cara dele.

- Aí não vai?! — Eu neguei com a cabeça. — Quero provas. — Ele puxou minha nuca e me deu um beijo que era a coisa mais gostosa do mundo, a gente ficou se beijando mais e mais e mais, ele já colocou a mão por dentro da minha blusa alisando meu seio esquerdo, o negócio já tava começando a ficar bom mas aí veio "coxinha" na minha cabeça, eu ri e parei o beijo.

- Valentina, comida, coxinha, Bernardo, beijo, sexo. Respeita a ordem. — Ele riu e revirou os olhos, ficou me agarrando, mordendo e beijando enquanto eu terminava de comer minhas coxinhas. Assim que terminei fiz ele jogar o lixo no lixo e fiquei deitada na cama bem de boa, depois ele voltou com um copo de suco e me deu, esperou eu beber e colocou o copo na escrivaninha dele. Eu tinha ligado a tv dele e colocou um filme lá, ele se deixou me agarrando a gente ficou assistindo. Na metade do filme parece que o fogo dele voltou, começou a alisar minha bunda e a beijar meu pescoço, beijar meu pescoço e passar a mão entre as minhas pernas..