Capítulo 115

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Maratona 5/6

- Sim...

- Quer subir?

- Não.

- Tem certeza?

- Absoluta.

- Marcela, olha pra mim quando eu tiver falando com você. Por favor.

- O que você quer de mim, Diogo? — Falei olhando pra você.

- Tudo. — Ele falou e novamente tomou toda minha boca... num beijo que ao mesmo tempo que falava tanto não dizia nada.

- Aí. — Falei quando senti minhas costas batendo na parede do seu quarto, ele tomou minha boca novamente e foi tirando a blusa que eu tava usando, eu já tinha tirado a dele. Na verdade, pouca coisa tava sobrando de roupa em nós dois, depois da rapidinha que tivemos ali no carro no meio da rua mesmo, roupa era o de menos quando tínhamos tanto espaço é tanta vontade. Depois de tirar meu sutiã ele me jogou na cama e ficou me olhando, ele descia e subia o olhar várias vezes, balançou a cabeça e se deitou por cima de mim.

- Diogo...

- Hmmm — Ele disse beijando meu pescoço.

- A camisinha.

- A gente nunca fez com camisinha Marcela... — Ele disse me olhando.

- As coisas mudam... — Eu falei beijando o lábio dele. Ele me olhou com uma carinha tão linda de bebê.

- Só com você que fui sem camisinha, acredita em mim... — Ele ficou me olhando e eu assenti, ele mordeu meu queixo e ficou passando o pau da entrada da minha buceta, ficava passando o pau devagarinho e eu me contorcia..

- Por favor...

- O que você quer? — Ele disse chupando um seio meu.

- Tudo...

Diogo enfiou a cabeça e ficou rebolando só com a cabecinha enfiada e parece que ele queria me matar e tava quase conseguindo. Segurei forte da roupa de cama e implorei pra ele que me penetrou com tudo, Diogo segurava no meu ombro enquanto me penetrava forte, com tudo, tinha tanta vontade... Ele chupava meu peito e deixou vários chupões ali.

- Sabe quantas noites eu sonhei com isso? — Ele falou no meu ouvido enquanto me fodia agora com mais carinho. Mordeu minha orelha e eu só sabia gemer, um sexo igual ao do Diogo eu nunca tinha encontrado. — Você é muito gostosa.

Ele disse enquanto rebolava com aquele pau dentro de mim, segurou na minha cintura e ficou me segurando contra aquela piroca fazendo ir cada vez mais fundo.

- Aí meu Deus... Aaahhh.... AHHH. Diogo!!!

- Fica de lado gostosa. — Ele disse me dando um tapa na buceta. Fiz o que ele mandou e ele se ajoelhou na cama e ali foi só porradão, eu sou branquinha então minha bunda deve ter ficado vermelha de tanto tapa que o Diogo deu ali, mas ainda dei uns tapinhas na cara dele enquanto ele me chamava de cachorra.

- Vou... Marcela.. vou gozar. — Ele disse me virando e começou a meter nervoso, rapidão, eu já tinha gozado horrores, mas ele ainda não, quando ele tava perto ele me puxou pela nuca, prendendo as mãos no meu cabelo.

- Abre a boca. — Ele sorriu e eu sorri de volta, quando eu abri a boca e fui colocando aquele pau na boca ele já foi gozando, engoli tudo e limpei o canto da boca, ele me deu um tapinha na cara e caiu deitado do meu lado, olhei de canto de olho e ele tava sorrindo que nem besta...

Depois de alguns segundos ali recuperando o fôlego, começou a me bater a bad, sabe? Não era arrependimento, porque se tem uma coisa que tu nunca vai ficar depois de transar com o Diogo é arrependida. Mas começou a me bater um desespero, tem um semana que voltei a encontrar esse garoto e olha só como eu tô agora, isso não tá certo... ele não pode tá fazendo isso comigo de novo, não desse jeito, não agora. Não! Me levantei rápido e comecei a catar minhas roupas e a me vestir, o Diogo ficava me olhando com aquela cara de que não entendia nada.

- O que cê tá fazendo?

- Vou pra casa, Diogo.

- Fica aí, cara.

- Não Diogo, isso — Eu falei apontando pra ele e pra mim. — não era pra ter acontecido.

- Marcela cê tem noção do que a gente acabou de fazer?

- Diogo... esquece! Eu bebi, você bebeu... eu tava bêbada, pronto, foi isso. Não vai acontecer de novo. — Eu disse terminando de se vestir, ele colocou a cueca e ficou ajoelhado na cama e me puxou pra ele.

- As vezes eu acho que você esquece que eu te conheço. — Ele deu um sorriso irônico. — Você não tava bêbada, Marcela.

- Diogo, por favor...

- Até quando, Marcela? 1 ano e 4 meses que a gente nem se via, longe um do outro e até quando você só vai colocar a culpa em mim por você ter criado uma expectativa de relacionamento?

- Nunca a culpa é sua né.. Deixa eu ir embora, por favor... — Eu tava quase suplicando.

- Não tô dizendo que eu não tenho culpa, eu tenho sim, de não ter enxergado o que eu sentia por você antes, porque se eu tivesse noção do quanto eu gostava de você eu não teria ficado com outras, mas não por a gente ter um relacionamento, porque a gente não tinha e sim por gostar de você. Eu errei sim, mas foi em não admitir pra mim mesmo o que eu sentia por ti, Marcela... mas o relacionamento quem fantasiou foi você.

- Você acha que foi fácil pra mim? Você acha que eu não morria cada vez que eu pensava sobre o quanto eu te amava e você nem se quer gostava de mim?!

- MAS EU JÁ TE AMAVA, MARCELA... Eu ainda te amo. — Ele disse com os olhos brilhando, nunca tinha visto o Diogo assim, eu já tava chorando. Aquilo era dolorido demais, eu não tinha o que falar, quer dizer... até tinha mas não queria. Puxei minha mão da dele e ele me olhava com uma cara que parecia que eu tava batendo nele. — Se depois disso que rolou aqui, o que aconteceu no passado for mais forte do que você sente por mim, eu vou te respeitar... Marcela... — ele passou a mão no rosto. — quando você sair pela porta, vai sabendo que essa foi a última vez..

Eu não parava de chorar e era tão doloroso aquilo sabe? Porque tinha que ser tão difícil e porque tinha que doer tanto? Sai daquele quarto tão rápido que só deu tempo de ouvir um "Marcela.." baixo, peguei minha bolsa que tava no sofá da sala dele e sai dali fechando a porta da casa, fiquei uns minutos ainda parada escorada na porta fechada pensando se essa seria a última vez que eu sentiria o Diogo, por tanto tempo eu achei que ele fosse meu... às vezes as coisas machucam tanto, principalmente as que você acha que já superou. É horrível... limpei meu rosto e chamei o elevador, só queria minha cama.

Vai namorar comigo sim!Onde histórias criam vida. Descubra agora