Capítulo 159

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- Quando foi que eu te magoei tanto?

- Bernardo... não fala assim. — ela disse e me abraçou.

- Você não sabe o quanto eu te amo, Valentina. O quanto tá sendo difícil pra mim.

- Eu sei. Eu sei, porque eu te amo e tá sendo muito difícil pra mim também. Mas só amor não basta, eu não quero que a gente acabe desgastando o nosso amor. A gente não merece isso, vamos fazer as coisas do jeito certo, por favor, meu amor.

- Repete. — Eu sorri, porque finalmente entendi que ela não deixaria de ser minha. Ninguém seria capaz de tocar ela como eu toco, amar ela como eu amo. Não nessa vida e talvez nem nas próximas. Valentina era minha, ponto final. Não seria um status que mudaria isso e se ela queria pensar, ela iria. Mas eu iria deixar a minha marca.

- O que? — Ela riu me olhando sem entender.

- O que você acabou de dizer...

- Hmmm... vamos fazer as coisas do jeito certo?!

- Não, depois.

- Meu amor?!

- É.

- Meu amor. — Sorri de novo. — Você é meu amor, Bê. Vamos fazer as coisas do jeito certo.

- Tem razão, vamos fazer as coisas do jeito certo. — Falei e num movimento rápido virei meu corpo jogando ela na cama e ficando por cima dela. Tirei sua blusa e depois o short que ela usava, ela ficou me olhando e eu sabia que ela queria tanto quanto eu. Passei minhas mãos nas costas dela, fazendo seu corpo levantar e colocando ela mais perto da cabeceira da cama. Fiquei entre as pernas dela enquanto tirava minha blusa, depois a bermuda. Eu ri da cara que ela tava fazendo, Valentina não conseguia disfarçar o quanto queria aquilo assim como eu, era engraçado a gente querer tanto um ao outro. Mas eu não facilitaria as coisas, se ela queria um tempo pra pensar e deixar a poeira baixar, eu daria, mas eu iria fazer ela nunca esquecer daquele dia, em qualquer canto desse mundo que ela tivesse, ela lembraria de como eu comi ela naquela cama. — Vira de costas. — Ela só me olhou sem entender e eu apertei entre as pernas dela, ela rapidamente me obedeceu. Olhei pro lado e vi uma toalha que tava jogada ali pelo quarto, sorri de novo. Sai da cama e peguei a toalha. Passei a mão pela barriga dela puxando pra cima fazendo ela ficar de quatro e me posicionei entre as penas dela pra ela poder abrir as pernas como eu queria.

Com a toalha que eu peguei, amarrei os braços dela. Ela reclamou um pouco mas logo se calou, tirei a calcinha dela devagar e comecei a trabalhar aí, passava meu dedo e voltava com minha língua, fui intercalando os dois enquanto ela gemia baixinho e já tava exatamente pronta pra mim... mas não tão rápido. Me ajeitei e comecei a chupar aquela buceta que seria só minha pra sempre, metia minha língua, chapava seus lábios e fazia uns movimentos dando forma a um triângulo, que fazia ela até se contorcer de prazer, fui lambendo de uma ponta à outra, fazendo ela se sentir estimulada na bunda também, eu tava gostando do quanto ela tava gemendo pra mim. Voltei a chupar e concentrar tudo só na buceta, eu sabia que ela ia gozar então me afastei o que fez ela gemer protestando, mas só me afastei pra foder ela com meus dedos. Ela não esperava então isso só fez com que ela viesse pra mim mais rápido, rápido ela gozou.

- Bernardo...

- Shiii... — Sentia o corpo dela tremer por conta do orgasmo que acabou de ter. Me afastei um pouco apenas pra tirar a cueca, eu tava duro pra caralho e tinha que me concentrar muito em não gozar logo, porque porra, a Valentina é muito gostosa e ver ela ali, toda entregue é submissa pra mim. Tava foda, tava foda.

Segurei o garoto e passei meu pau na entrada da buceta dela e ela gemeu tão gostoso que pra me concentrar de novo só foi dando um tapa forte naquela bunda, seguido disso entrei com tudo. A gente gemeu junto, acho que era saudade. Fui com tudo ali, que isso. Meu corpo precisava. Uma mão puxando o cabelo dela e na outra tava o quadril. E era buceta na piroca e piroca na buceta, sem leme. Ela ainda empurrava aquela bunda e rebolava no meu pau, coisa de louco. Eu tava até me segurando pra caralho, não queria que nosso momento acabasse, mas aí parceiro, ela virou pra olhar pra minha cara e mordeu o lábio... nego não tem noção do quanto essa mulher é uma demônia, gemendo meu nome então... foi porradeiro e rapidinho eu gozei. Ela gozou junto. Desamarrei os seus braços ainda ofegante e trouxe ela pra deitar no meu peito, nossa respiração tava descompassada, mas eu viveria pra sempre assim.

- Eu te amo.

- Eu te amo, também. — Ela retribuiu falando isso e me dando um selinho, segurei no seu queixo fazendo ela manter o olhar no meu.

- Eu vou esperar, vou esperar e vai dá certo, tá? — Ela assentiu.

- Obrigada.

- Você é minha e a gente não precisa que um status de relacionamento prove isso. O que a gente acabou de fazer é amor, deu pra sentir.

- Eu sei... — ela deixou uma lágrima cair e eu limpei. — eu também tô com medo, medo de você encontrar alguém melhor do que eu. Não dá pra explicar, mas eu preciso disso... preciso que as coisas fiquem certas de verdade pra gente voltar a ficar junto.

- Ei... nunca vou encontrar alguém melhor que você. Você sabe disso, deveria saber. Eu sou seu.

ISADORA.
- Aí Kaio, porra! — Falei quando senti o tapa que ele me deu na bunda.

- Iiihhh reclama não, ein.

- Ridículo. — eu disse rindo. —

- Vem aqui no pai. — Ele disse batendo no colo dele, eu me sentei. — Vamos fazer nosso bebê, ein amor? — Ele disse beijando meu pescoço.

- Para de bobeira. Você já sumiu com minha cartela de anticoncepcional. — Eu disse e ele gargalhou.

- Caralho você ficou muito bravinha esse dia. — Revirei os olhos. —

FLAHSBACK.
- Kaio, cadê a porra da minha cartela? — Falei abrindo as gavetas. Era de manhã cedo e a gente tinha passado à noite toda fazendo amor, tudo bem que eu tinha combinado com ele de que a gente podia começar a pensar na ideia de ter filho, que eu teria dá um filho pra ele, mas o Kaio quer sempre as coisas rápido demais.

- E eu que sei? É seu, pô!

- Como você é mentiroso, Kaio! Vamos, cadê o anticoncepcional? — Falei mexendo nas gavetas do criado mudo, ele me puxou me jogando pro colo dele.

- Nem vem, eu to atrasada.

- Vem cá minha gostosa... — ele ficou beijando e lambendo meu pescoço.

- Kaio, só vou fazer sexo com você de novo quando você devolver minha cartela. Não to brincando contigo!

- Primeiro: duvido você não fazer sexo comigo. Segundo: para com essa palhaçada porque a gente já combinou que vai ter um filho.

- Mas não agora, Kaio.

- Amor, agora sim! Eu te amo, você me ama e ponto final. Ficaremos grávidos!

- Eu te odeio, isso sim! — Ele riu no meu pescoço.
FLASHBACK.

- O que é que essa cabecinha tá pensando? — Ele disse massageando meu ombro.

- Nesse dia que você me fez morrer de raiva de você.

- Mas pensa pelo lado posiciono, agora nosso filho já tá aí dentro.

- Para de bobeira!

- É sério. — Ele beijou minha barriga. — Né molecão do pai?!

- Kaio, acorda pra vida e vai pegar a Júlia na escola. Melhor coisa que você faz!

- Como você quiser Sra. Minha Esposa!

Ele me jogou do colo dele e vestiu uma camisa, pegou a chave do carro e antes de sair me deu um beijo rápido. Ajeitei algumas coisas em casa e fiquei mandando umas coisas pro Mateus por e-mail, como o tempo tá passando e cada vez tá mais perto da Mari ter o Gui, o Mateus 'fechou' a clínica. E eu to tendo vários trabalhos como 'modelo', o Kaio morre, mas depois de muita conversa ele sempre acaba aceitando... Passado uns 40 minutos o Kaio chegou com a Júlia nos braços e ria das palhaçadas dele, assim que ele entrou em casa, colocou ela no chão que veio correndo me abraçar.

- Oi mamãe!

- Oi meu amor, como foi na escola?

- Foi muito bom, mamãe. O Miguel me deu um beijo. — Assim que ela disse isso eu juro pra vocês que o Kaio engasgou com a própria saliva, sério, ele começou a tossir sem parar.

Vai namorar comigo sim!Onde histórias criam vida. Descubra agora