— Não Goude, na moral mesmo, a gente é amigo, se fosse uma mina que você tivesse pegando, eu não ia ser filha da puta de fazer isso, sem maldade - Léo disse a mesma coisa pela milésima vez. — Eu ainda não vi maldade nisso - Trunks disse. — Como que não? - Thiago olha - Pedir pra mina dançar na boquinha da garrafa e ainda colocar a cadeira bem em cima dela? Quer ficar secando pra que? — Sai fora Thiago, se mete não - Goude revida. — Ninguém vai se meter não, quem vai resolver essa parada é nóis dois, de fé mesmo - Léo corta. — Faz o seguinte - Alva entra na conversa - Ela dança, já que era o pedido dele, mas ele não vai sentar em cima da mina não, porque isso aí é desrespeito e se insistir eu que vou arrebentar no soco, pode ser Léo? — Tá beleza mano - Fecha mais cara. — Sai daí Goude - Krawk chama mais Goude não se move - Mano, não faz eu te tirar daí não.
Goude se levanta da cadeira e vai pro lado dos meninos.
— Vai Maria, 5 segundos ja ta bom - Thiago coloca a garrafa no chão. — E vai descendo na boquinha da garrafa, é na boca da garrafa - Krawk puxa e todos, exceto Léo o acompanham na música enquanto eu fiz a dança. — Aí, beleza, já deu - Léo corta - Agora é o meu pedido, vinte minutos, vocês fiquem aí, joguem, sei lá, mas não vão encher o saco.
Léo pegou na minha mão e foi sentido as escadas da casa.
— Onde a gente tá indo? - Parei. — Pro meu quarto, ué - Me olha. — Ah não, quarto não Léo. — Ei, relaxa - Se aproxima e coloca a mão no meu rosto - Não vou fazer nada contigo não. — Promete? — Lógico - Ri - A não ser que você queira, né?
Demos risada e então subimos pro quarto. Sentei na cama enquanto ele foi pra mesa onde estavam algumas folhas, enfeites e um MacBook.
— Seu quarto é muito diferente do que eu imaginava - Digo. — Porque? - Ri - Achou que era bagunçado? — Também - Confesso - Mas é tudo branquinho, tudo claro, bem iluminado, grande. — É, eu acho ele grande demais também, mas olha isso.
Ele coloca uma música pra tocar e então vai até o criado-mudo ao lado da cama e pega um controle. Leonardo aperta um dos botões e então algumas luzes azuis acendem, na borda do teto.
— É lindo - Digo olhando. — Por isso gosto de tudo branco, vai se adaptando as cores das luzes e as luzes ao clima que estiver rolando aqui. — Uau - Ri. — Tô brincando, ninguém vem aqui. — Para Léo, sem mentira. — Não é caô, os meninos sempre ficam na sala e no máximo umas três garotas vieram aqui, mas foi tipo pra eu me trocar e já vazei com elas - Ri - Não curto, é minha casa mano, da minha família, mó falta de respeito. — É, isso é verdade.
Léo ligou o ar e então deitou na cama. Olhei pra ele que logo fez um gesto pra que eu fosse deitar ao lado dele.
— Cê tem medo de mim? - Pergunta assim que eu deito no peito dele. — Não - Dou risada - Porque? — Sei lá, dependendo do que eu te falo, você fica meio em choque. — Ah, é que sei lá, não tô acostumada com umas coisas que cê fala e faz, sei lá, não é comum pra mim - Ri. — Tipo te trazer pro quarto? Você acha que eu vou te estuprar? — Lógico que não - Ri - Mas sei lá, aí Léo, não consigo explicar - Bocejo. — Tá com sono? — Aham - Digo baixinho. — Fecha o olho - Pede e começa a fazer carinho em mim - Tô vendo tudo slow e eu acho que você também, hoje eu não posso, quem saiba eu possa semana que vem. Amanhã eu tô em Dubai se você quiser ir jundo cê vem...
E foi a última coisa que me lembro, antes de dormir.
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@leozin adicionou um novo story.
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