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POINT OF VIEW LEOZIN

— Falou seus gays, depois a gente vê o que faz - Saio do carro.
— Tchau lindo - Krawk brinca.
— Vai tomar no cú pra lá, seu macho é o Goude - Ri - E aliás, só vocês dois agora em?
— Ô mano, cê é um arrombado mesmo, em ? - Goude mostra dedo.

Krawk saiu cantando pneu e logo eu entrei em casa. Tava tudo em silêncio, meus pais deviam estar dormindo, afinal era quase quatro da manhã.
Deixei minha mochila no sofá e peguei meu celular pra avisar a Maria que tinha chego, mas ela provavelmente já estava dormindo.

Minha Maridu 💎🖤

vida, cheguei
tô quebrado
amanhã qnd acordar
vou te ver, vms no
shopping comer BK, tá?
te amo linda 🖤

Bloqueio o celular e então vou até a cozinha, pego um pedaço de torta de frango e um copo bem cheio de refrigerante e subo pro quarto.
Abri a porta com certa dificuldade, por causa do prato e do copo na mão, então não observei nada. Entrei e virei de frente pra porta, pra tentar fechar com o joelho.

— Quer ajuda? - Era ela.
— Não acredito - Ri - O que cê tá fazendo aqui?
— Surpresa ué - Boceja - Mas tava bem cansada de esperar já.
— Mano - Coloco as coisas na mesa - Que saudade.
— Também tava - Me abraça - Muita.
— Deixa eu ver se tá do mesmo jeito que eu deixei?

Faço ela dar uma voltinha e dou um tapa na bunda dela quando para.

— É, tá igual - Ri - Sério, fez surpresa mesmo, nem pensei que cê fizesse isso.
— Eu sei - Deita novamente e se cobre.
— Combinou com a minha mãe?
— Aham - Sorri - E com o Krawk.
— Aquele gay sabia? - Sento na cama pra comer.
— Sabia, ele que me deu um toque pra avisar que vocês estavam chegando, porque se não eu tava dormindo.
— Que cuzão, ele é mó bocudo, como que não me falou?
— Não sei - Ri - Mas nossa vida, sua voz tá estranha mesmo.
— Tá foda - Bebo o refrigerante - A garganta tá arranhando demais.
— E beber coisa gelada vai ajudar desde quando? - Pega o copo da minha mão e bebe um pouco.
— Se você queria, era só pedir - Brinco.
— Aí não teria graça - Boceja.
— Tá cansada?
— Um pouco.
— Vai pra aula amanhã?
— Nem fodendo - Ri.
— Depois vai por a culpa em mim, né?
— Ué, mas é culpa sua mesmo - Se ajeita.
— E como foi o show?
— Ótimo - Sorri - E eles são muito legais, principalmente o Knust e o CT.
— Knust é um pau no cú.
— Ele disse a mesma coisa de você - Ri.
— Deixa ele - Digo - Ele fala que eu não tenho coragem de peitar ele e tal.
— Depois da noite de ontem, ele que não vai ter coragem de peitar você - Ela diz rindo - Foi muito engraçado amor, cê tinha que ver.
— Imagino - Coloco o prato no criado - Vou só escovar o dentes e já volto, tira a roupa.
— Nossa, super carinhoso você - Ela ri.

Fui pro banheiro, escovei os dentes e troquei de roupa. Voltei pro quarto e ela estava do mesmo jeito.

— Tira essa roupa - Vou até a porta do quarto - Só vou pegar minha mochila e tô voltando.
— Hoje não dá não amor - Ri - Tô naqueles dias.
— Tomar no cú em.
— Eu prefiro menstruar três dias do que ficar nove sem nada - Fala e nós rimos.
— É, vendo por esse lado eu concordo com você.

Sai do quarto e fui até a sala pegar a mochila. Subi as escadas novamente e quando entrei no quarto, ela estava só de short, com os peitos de fora.

— Que isso? - Ri.
— Derrubei refrigerante na minha blusa, me dá uma camiseta aí - Pede.
— Qual? - Vou até o guarda-roupas.
— A do azul Manchester - Ri.
— Nada boba você, né? - Jogo a camiseta pra ela.
— Jamais - Pega no ar.

Ela veste a camiseta enquanto eu procuro um presente que tinha comprado pra ela.

— Ó - Coloco as mãos pra trás - Não é nada de mais, só curti e achei que cê ia gostar também.
— Presente de novo Léo? - Ri - Eu nunca te dei nada mano.
— E eu nem quero - Entrego pra ela - Cê já me dá amor.
— Awn, fofo - Ri abrindo a caixa - Porra Leonardo, que bagulho lindo.
— Foda, né?
— Demais - Sorri - Mas não precisava, sério, para com isso.
— Ice pra minha bitch - Deito ao lado dela.
— Não sou bitch - Ri - Mas eu tô apaixonada, é lindo demais.
— Não é bitch, é a minha bitch - Dou um selinho nela.
— Obrigada - Sorri.

•••

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— O que a gente vai fazer amanhã? - Pergunta

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— O que a gente vai fazer amanhã? - Pergunta.
— O que você quiser - Digo - Desde que seja depois das três da tarde - Ri.
— Falei pra minha mãe que ia pra Carol depois da aula pra estudar, então temos a tarde toda de boa.
— Falando nisso, e seu pai?
— Tá bem, ué - Ri.
— Não acredito que o Nathan foi lá primeiro que eu mano - Digo - Agora que ele deve ta puto, já pensou, as duas filhas namorando?
— Ele disse que não era pra eu namorar não, que ele ia ficar chateado e tal, ficou falando isso pra ver se eu soltava alguma coisa.
— Ele vai atirar na minha testa, Maria.
— Vai nada - Ri - Só uma facada, suave.
— Super suave - Ri.

Virei de costas e então ela levanta a cabeça, vindo em direção ao meu pescoço. Achei que ela iria beijar, mais na verdade, ela mordeu.

— Ai porra - Ri - Tá doida?
— Você virou as costas pra mim, cê que tinha que estar me abraçando, né? - Diz com a boca perto do meu ombro.
— Tô cansado, mó viagem, mereço um carinho, né?
— Merece, desculpa - Beija minhas costas - Horrível ficar longe de você, credo.
— Leozin é o Leozin né, quem não sente falta?
— Ah não - Ela ri - Nem vem com esse papo.
— Só disse a verdade.
— Tá bom então, boa noite.
— Boa noite linda, te amo.
— Também te amo.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, enquanto eu fazia carinho nas mãos dela e então ouço a respiração dela pesar, indicando que tinha dormido.

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𝙨𝙚𝙪𝙨 𝙨𝙞𝙣𝙖𝙞𝙨 🥀• leozin mcOnde histórias criam vida. Descubra agora