𝙨𝙚𝙪𝙨 𝙨𝙞𝙣𝙖𝙞𝙨 🥀• leozin mc

112

• 3 dias depois •

Namorado 🦁💛

tô aqui na frente já amor
as meninas passaram por mim
e o João mostrou o dedo
aí eu mandei ele tomar no cú
e parar de ser invejoso

não acredito
KKKKKKKKKKKKKKKK
tô quase saindo
só vou entregar um trabalho
não vai embora não kkkkk

não sem você 💙

Estava na escola e o Léo iria me dar uma carona até em casa, já que depois ele iria viajar. O sinal já tinha tocado e eu estava na porta da sala dos professores esperando um dos meus professores pra entregar um trabalho.

— Oi Maria - O professor aparece na porta - Queria falar comigo?
— Sim, pra entregar o trabalho - Entrego pra ele - Não deu mesmo pra vir ontem.
— Tá tudo bem? - Pergunta - Você tem faltado com frequência ultimamente.
— Tá sim, só não tô conseguindo acordar, mas tá tudo certo.
— Tudo bem então - Coloca a mão na minha cintura e aperta - Se você precisar conversar estou a disposição.
— Ah - Me afasto - Tá bom, obrigada.
— Não tem de quê - Diz tirando a caneta do bolso e escreve no meu trabalho - Nem preciso olhar, certeza que tá tudo certo.

Ele me estendeu a folha de volta onde estava marcado a nota como 10 e embaixo um número de telefone. Olhei pra ele que sorriu e então voltou pra dentro da sala. Eu estava em choque. Aquilo realmente tinha acontecido ou eu delirei?
Conforme fui caminhando pra fora da escola, encarava o número anotado no trabalho e só me dava mais certeza de que foi real. Quando cheguei no portão, vi o Léo parado do outro lado da rua e meu coração apertou. Encarei ele por alguns segundos e quando estava saindo, alguém falou comigo.

— Até amanhã, Maria - Era meu professor.

Ele disse e sorriu, então caminhou até um dos carros e entrou nele. Continuei andando e abracei o Léo quando cheguei perto dele.

— Tá tudo bem? - Pergunta.
— Aham.
— Não parece - Me encara - O que foi?
— Nada - Guardo o trabalho dentro do caderno que estava na minha mão.
— Vida...
— Não é nada Leonardo, por favor, me deixa.
— Nossa - Se afasta - Não tá mais aqui quem falou.

Ele sempre abria a porta pra que eu entrasse, mas dessa vez ele foi pro lado dele e entrou no carro. Ótimo. Entrei também e coloquei minha mochila nos meus pés. Coloquei o cinto e então ele saiu com o carro.

— Que horas você vai? - Pergunto.
— Só vou te deixar em casa e voltar pra minha, meu pai vai me levar pro aeroporto - Diz meio seco.
— Me desculpa - Coloco a mão na perna dele.
— Eu só quero saber o que te deixou assim, cê sabe que eu me preocupo com você.
— Eu sei meu amor, mas não foi nada, só não tô num dia bom.
— Eu sei que cê tá mentindo pra mim, Maria.
— Talvez esteja, mas é coisa minha, não quero falar agora.
— Tudo bem - Me olha rápido - Quando quiser, você fala.

•••

Ele parou em frente a minha casa e começou a bolar um beck. Ficamos ali em silêncio enquanto ele fazia isso, então quando acabou, acendeu e deu um trago.

— Quer? - Estende pra mim.
— Não - Digo - Só de ficar perto já vai deixar minha roupa com cheiro, se eu fumar além do cheio vai dar pra ver na minha cara.
— Verdade - Ri - Eu preciso ir mesmo, já tô atrasado.
— Tudo bem - Olho pra ele - Tchau.
— Tchau - Me dá um selinho - Desculpa por ficar no seu pé, só não quero te ver mal.
— Tudo bem - Sorri - Eu te amo muito, boa viagem.
— Eu também te amo - Me dá outro selinho - Pode fazer outra surpresa daquela quando eu voltar, tá?
— Tá bom - Ri.

Nós nos beijamos por algum tempo e então eu desci do carro. Dei um último tchau e então entrei em casa.

— Cheguei - Digo.
— Léo te trouxe? - Minha mãe pergunta.
— Aham - Coloco a mochila no sofá.
— Tá tudo bem? - Meu pai pergunta.
— Aham.
— Não parece - Me olha.
— Gente, Leonardo falou a mesma coisa, credo, é tão evidente?
— Sim - Falam juntos.
— Não foi nada, sério.
— Filha...
— Sério, é coisa minha, me deixem.
— Certeza? - Minha mãe pergunta.
— Uhum - Sento - Quero pedir uma coisa pra vocês.
— Não - Meu pai diz.
— Nem pedi ainda.
— Mas a resposta é não - Ri.
— Por favor.
— Deixa ela falar meu bem.
— Tá bom - Suspira.
— Então...

Pedi o que eu queria e eles falaram que iriam pensar sobre, mas que não era pra criar nenhuma expectativa. Depois que comi, me tranquei no quarto e fiquei encarando o trabalho com o telefone. Aquilo realmente tinha acontecido, mas e agora? O que fazer?